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    Nebraska
    Média
    4,3
    352 notas
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    40 Críticas do usuário

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    Andréia M
    Andréia M

    18 seguidores 14 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de fevereiro de 2014
    Me surpreendi (positivamente) com o filme NEBRASKA. A partir de um mote extremamente simples e improvável - um homem idoso e rabugento que acredita ter sido contemplado com um prêmio de 1 milhão de dólares, dado por uma empresa que vende revistas por assinatura, consegue convencer seu filho a acompanhá-lo para resgatar esse prêmio -, o diretor Alenxander Payne consegue nos envolver com uma belíssima história de amor entre pai e filho (ou melhor, entre filho e pai).
    Permeado de momentos hilários, garantidos pela esposa do personagem principal, o filme é emoção pura do início ao fim. Na minha opinião, dos filmes candidatos ao Oscar que assisti até o momento, Nebraska e Gravidade estariam entre as minhas apostas.
    ymara R.
    ymara R.

    803 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 5 de março de 2014
    Definitivamente , eu perdi meu senso de humor.. como rir sem terminar chorando a cada riso, se o filme é sobre o final nao glorioso da vida, a falta de perspectivas, a falta de repeito da vida, pelos velhos..Isto é tambem e sobretudo sobre o final da vida sem nada.. mas tao sem nada e sozinhos, que qualquer mentira serve pra fazer alguem levantar da cama de manha e continuar respirando.... tudo isso com um cenário patético de cidade do interior com suas pessoas medíocres, interesseiras, e fofoqueiras ( bem comum a estas cidades em qualquer lugar do mundo mas aqui no Brasil.. mais)..realmente.. nao consigo achar graça.. nem querer assistir filmes com este tema.. me desculpem os bem humorados.. eu ri muito sim... mas chorei bem mais.
    ps- ando me reservando o direito de querer rir mais e chorar bem menos!
    Luiz C.
    Luiz C.

    48 seguidores 36 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 7 de maio de 2014
    Quem vive de passado (não) é museu 

    Há um bom tempo, já fantasiava um programa assim: comprar umas cervejas, uns petiscos, me esparramar no sofá e assistir a um filme em casa. Relaxar depois de um dia longo, curtir preguiça e aquela solidão momentânea, sabe? Dentre muitas opções no armário da sala, escolhi “Nebraska”, filme do diretor Alexander Payne e que teve seis indicações ao Oscar deste ano. Acabei acertando o alvo em cheio, pois o danado do filme me fez pensar na vida. Foi o crédito subir, o freezer esvaziar e a cevada bater para a vontade de escrever aparecer.

    Numa acertada produção em preto e branco, o longa trata da velhice e dos cuidados que se deve ter com ela de uma forma bem precisa e delicada. Após receber uma propaganda pelo correio, o velhinho carrancudo Woody (Bruce Dern) acredita ter US$ 1 milhão a receber. Para isso, teria que viajar para a cidade de Lincoln, no Estado de Nebraska. Sem condições físicas e com sérios problemas de saúde e alcoolismo, ele incomoda a esposa (June Squibb) com a ideia maluca e acaba convencendo o filho David (Will Forte) a acompanhá-lo. O tom melancólico é ainda mais fascinante quando percebemos que David, ao seguir viagem com o pai, não está fazendo aquilo por acreditar naquele bilhete premiado, mas na pura vontade de passar mais tempo com ele.

    Sobrevivendo a alguns percalços, eles decidem passar o fim de semana na casa de parentes, na cidade natal de Woody, no meio do caminho. Ele acaba contando para a família e os antigos amigos que agora é um milionário, e aquilo vira um prato cheio para os interesseiros surgirem como insaciáveis cachorros em busca da fêmea no cio. Cada passo de Woody e David na cidade é uma recordação exposta. Velhos desafetos, antigos amores e grandes amizades voltam à tona numa nostálgica obra genealógica. Às vezes, por causa da memória fraca, Woody só se recordava do local, mas se perdia nas lembranças, confundia os acontecimentos, errava os protagonistas da história. Por mais que ele não tivesse certeza daquilo que viveu no passado, revisitar aquela cidade o fez ser maior, mais vivo, mais homem. É nesse ponto que você percebe que a vida da gente é construída por meio de lembranças. De nada adianta a busca por um dinheirão se sua mente não carrega o resumo da reminiscência mais agradável, como também daquelas memórias mais sofridas. E isso nem é culpa do Alzheimer. Certa vez, Dostoiévski escreveu: “Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio”.

    Se eu, com 34 anos, já preenchi um livro de histórias para viajar e contar, meus pais têm best-sellers de mil páginas, e vovô Tonico e vovó Tercília escreveram na lápide uma Bíblia sagrada de recordações e encantos desta vida. Como já (não) diziam aqueles velhos ditados, as águas passadas (não) movem moinhos, quem vive de passado (não) é museu e a carruagem do passado (não) nos leva longe. Leva sim. Mas é como Mário de Andrade, que foi enfático ao dizer: “O passado é lição para refletir, não para repetir”. O seu livro de histórias está sempre ao seu alcance, basta folheá-lo um pouquinho por dia para perceber que dos rascunhos que a vida nos faz rabiscar se tiram poemas seculares
    Bruno Maschi
    Bruno Maschi

    427 seguidores 215 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 15 de fevereiro de 2015
    Um filme bem diferente dos padrões, bem cult, preto e branco, com diálogos até interessantes,
    mas muito cansativos, um filme bem entendiante, porém com uma mensagem atrás de seu contexto. Nebraska em minha opinião não mereceu todas suas indicações para o Oscar, porém cada um ve de um jeito e cada um entende de sua mensagem...
    PS : Uma boa atuação do protagonista indicado ao oscar (Bruce Dern)
    Crismika
    Crismika

    1.098 seguidores 510 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de agosto de 2015
    Nebraska é um roadie movie de delicadeza, sutileza e ao mesmo tempo com uma força ímpar e única, com personagens não muito conhecidos, porém muito fortes e envolventes. O filme encanta, prende e diverte num cenário de pura melancolia e ao mesmo tempo com uma fotografia impecável em preto e branco, deixando o filme gostoso e interessante de se apreciar e degustar. O diretor Alexander Payne tem filmes bastante delicados em seu curriculum. Destaque para a força dos atores principais Bruce Dern com atuação forte e cativante e seu filho Will Fort. Enfim, uma história forte, cativante e imperdível, que discute a busca dos laços familiares que se perdem no meio do caminho e a ganância das pessoas. RECOMENDO A TODOS...
    Erika
    Erika

    56 seguidores 107 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de janeiro de 2016
    Perfeito!!! Adorei esse filme, realístico demais, você se esquece que está vendo um filme, e também soltei boas risadas, voltei várias vezes algumas cenas para ver de novo. Se você gosta de ver um filme engraçado, simples, inteligente e cativante, esse é "O Filme", confira!
    Neto S.
    Neto S.

    28.935 seguidores 773 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 24 de fevereiro de 2014
    Woody Grant (Bruce Dern) é um homem idoso que acredita ter ganho US$ 1 milhão após receber pelo correio uma propaganda. Decidido a retirar o prêmio, ele resolve ir a pé até a distante cidade de Lincoln, em Nebraska. Percebendo que a teimosia do pai o fará viajar de qualquer jeito, seu filho David (Will Forte) resolve levá-lo de carro. Só que no caminho Woody sofre um acidente e bate com a cabeça, precisando descansar. David decide mudar um pouco os planos, passando o fim de semana na casa de um de seus tios antes de partir para Lincoln. Só que Woody conta a todos sobre a possibilidade de se tornar um milionário, despertando a cobiça não só da família como também de parte dos habitantes da Bom Filme , Historia Muito Interessante e Com Excelentes Atuaçoes Recomendo Nota 9.0
    Leonardo d.
    Leonardo d.

    16 seguidores 73 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de maio de 2015
    Depois de "Os descendentes", Alexander Payne volta ao universo masculino inserido nos conflitos familiares e conduz uma narrativa trágica e cômica sobre a velhice, a passagem do tempo e a estagnação de vidas que buscam uma reviravolta (ainda que ilusória) para se manterem vivas. As interpretações são perfeitas, os diálogos, precisos e a América em preto e branco tenta ressuscitar o colorido perdido desde a crise econômica de 2008.
    Fellipe  L.
    Fellipe L.

    5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de setembro de 2014
    Um filmes perfeito. O melhor do ano pra falar a verdade. Enredo ótimo com visual fortemente atrativo. Um filme que tem uma mensagem a passar. É preciso uma certa sensibilidade para entender a essência desta obra pois é uma reflexão para nossas vidas. O elenco,a produçao...todos de parabéns!
    Dagoberto M.
    Dagoberto M.

    248 seguidores 202 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 5 de novembro de 2017
    Uma das maravilhas do cinema, o conjunto da familia é fascinante, a mãe chata e repressora, o filho que obteve sucesso, o filho emotivo e o pai sofrido com a evolução de sua vida. O enredo é inteligente e emocionante. Um filme dificil de esquecer.
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