A atriz Sylvie Testud dirige este longa com a sempre interessante Juliette Binoche no papel de Marie Speranski, uma mulher que após encontrar o amor de sua vida e dormir com ele acorda 15 anos depois, não se lembrando de nada que viveu por todo esse tempo. Apesar da maquiagem atrapalhar um pouco a transição, é a interpretação intensa de Binoche que nos faz acreditar nessa transição, em um filme que mescla comédia e drama de maneira um pouco atribulada, quase Hollywoodiana, mas que consegue no processo nos fazer pensar em como mudamos conforme o tempo passa, nos acostumamos com relacionamentos, e, o pior, nos esquecemos de viver, mesmo tendo atingido ou mesmo passado nossas ambições quando jovem.