Média
3,2
52 notas
Você assistiu Adeus, Minha Rainha ?

7 Críticas do usuário

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1 crítica
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0 crítica
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3 críticas
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2 críticas
1
1 crítica
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0 crítica
3,5
Enviada em 5 de agosto de 2013
Há muitos filmes sobre a Revolução Francesa. Mais especificamente sobre a rainha Maria Antonieta, temos o recente filme de Sophia Coppola. Adeus, Minha Rainha trás, no entanto, variantes e novidades sobre o tema, que o tornam extremamente interessante, independente de sua precisão histórica. Aliás, a maior crítica que o filme recebeu dos historiadores foi insinuar um romance da rainha com uma nobre, uma platônica paixão homossexual. Dizem eles que pesquisando sobre o assunto, a autora do livro em que o filme se inspira se deixou levar por mais esta maledicência popular da época, que só tinha o propósito de denegrir ainda mais a imagem da rainha tão odiada pelo povo francês pré-revolução.
Mas o aspecto principal e mais interessante do filme é construir os últimos dias de Versalhes através dos olhos de seus ocupantes, nobres e serviçais. Distantes quilômetros da vila de Paris, os acontecimentos, a revolta popular e a crescente ameaça ao poder da monarquia chega até eles de modo sutil. A Revolução em si nunca é mostrada, pois o filme nunca abandona o Palácio, mostrando a rotina de seus ocupantes, muitos deles envolvidos com questões insignificantes, como se nada estivesse acontecendo.
Não é difícil perceber que esta é uma versão bem feminina (ou feminista) do assunto. O Rei Luis XV é quase um figurante no filme, centrado em Maria Antonieta, Sidonie e a Duquesa de Polignac. A criada da rainha, Sidonie, tem por ela profunda admiração, o que a faz se submeter a um arranjo de Maria Antonieta para fazer sua amiga, a Duquesa de Polignac escapar do castelo, antes que seja tarde.
Muitas vezes, no cinema, o que não é visto tem mais impacto. Em Adeus, Minha Rainha há um clima no ar no Palácio de Versalhes, e o diretor habilmente nos transmite o medo, a angústia, a dúvida e a apreensão de seus ocupantes. Para isso, colaboram um time de atores formidáveis e uma reconstituição de época atenta aos mínimos detalhes, criando uma impressão de tempo real aos desenrolar da trama, o que faz com que o espectador se sinta lá, como testemunha silenciosa e invisível dos acontecimentos.
anônimo
Um visitante
2,0
Enviada em 18 de outubro de 2013
Na verdade,o filme começa super se explora bem a história,com ótimo figurino e canções daquela éém traz ótimas atuações,em cima de um roteiro bem com o passar de poucos minutos o filme vai se rendendo ao cansaço,ou talvez a preguiç em uma antipatia sem igual,principalmente nos diálogos bem amadores e sem vida (que chega a dar sono.).A única coisa que realmente interessa.é a história em volta das duas mas...
3,5
Enviada em 24 de junho de 2013
Um bom filme, bem dirigido, com cenários e figurinos perfeitos. A França tem essa facilidade de fazer filmes históricos, todos os cenários ainda estão preservados como eram na época. A história acontece nos bastidores do palácio de Versalhes, no período entre a queda da Bastilha e a instalação da Assembléia Constituinte, com a revogação dos poderes do Rei. O enredo gira em torno da vida diária de uma das criadas da Rainha Maria Antonieta, Sidonie Laborde. Vale a pena.
1,5
Enviada em 19 de junho de 2013
Léa Seydoux e Diane Kruger porém o restante do elenco desaparece nas incertezas da Revolução Francesa. O roteiro deixa muito a desejar enfocando sempre numa possibilidade de spoiler: lesbianismo entre a rainha e uma das mulheres integrantes de sua Corte
. Lamentável ver um episódio tão importante da História ser reduzido a isto.
anônimo
Um visitante
2,0
Enviada em 4 de junho de 2023
Apesar de contar com alguns contextos históricos marcantes,"Adeus,Minha Rainha" é um filme desmotivante,que tem de melhor a oferecer apenas o seu visual rico,fiel a década.
5,0
Enviada em 28 de fevereiro de 2014
Achei o filme muito bom. Retratou um caso de histeria. Um épico muito bom. Valeu arena ver. 10.
3,0
Enviada em 29 de novembro de 2013
Apesar de algumas brechas no roteiro, o filme sobre "Adeus, minha Rainha" agrada pelas interpretações, pela bela fisionomia da paisagem (interna, do palácio) e do figurino. Além disso, a focalização, vale salientar, não pertence mais aos vencedores, o ângulo em que se passa a história é o dos corredores e quartinhos à margem dos grandes quartos e salões de Versalhes. Nesse sentido, também está à margem a ancoragem primeira, em que o universo feminino é o do mundo feminino, com suas nuances, coloridos e anseios. Alguns símbolos atravessam a trama e merecem ser melhor percebidos: uma imagem de uma flor e um relógio roubado. Talvez metáforas do universo feminino e de um tempo que ainda precisa ser revisto, retomado por conter preciosas informações acerca da história da França e da nossa, consequentemente. A veracidade ou não dos fatos é algo que, nesse ritmo, não compromete em nada nossa leitura da Revolução...
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