Média
4,3
629 notas
Você assistiu Nocaute ?
3,5
Enviada em 23 de março de 2016
O filme na sua primeira hora, pouco acontece, a não ser um acontecimento fatal na família de Billy Hope, a partir de então, as cenas começam a ser mais produtivas. Jake Gyllenhaal, mais uma vez tem uma atuação digna de Oscar, suas interpretações como sempre muito convincentes e bem trabalhadas.
Não precisa ser um fã de boxe, para ter curiosidade e assistir o filme. É lógico que Nocaute (Southpaw), também não foge a regra das fórmulas dos filmes de boxe com tragédia e melodrama, que podem até servir de inspiração, em certos momentos de nossa vida. Vale a pena!
3,0
Enviada em 25 de março de 2016
Você já assistiu, em outros filmes, histórias como a de Billy (Jake Gyllenhaal), protagonista de Nocaute, filme dirigido por Antoine Fuqua. Para resumir a trajetória desta personagem, Billy é alguém que saiu de um lar adotivo para encontrar o sucesso e a fortuna como um boxeador famoso e em ascensão na carreira. Além disso, ele tem a família perfeita na esposa Maureen (Rachel McAdams), que o apoia em tudo aquilo que ele faz, e na filha única Leila (Oona Laurence). Entretanto, por um daqueles golpes terríveis do destino, Billy se vê sem o seu eixo na vida.

Nocaute, portanto, é a história de um homem que tem que dar a volta por cima na sua vida, após perder aquilo que ele tinha de mais precioso. Para tanto, ele precisará da ajuda de outras pessoas. É aí que entra no filme a figura de Tick (Forest Whitaker), um rigoroso técnico de boxe que oferecerá para Billy o suporte emocional e físico necessário para que ele reerga a sua vida.

Apesar de ser apoiado em clichês, como pode ser percebido, Nocaute é um filme que prende por completo a atenção da plateia, em parte por ter personagens interessantes e com os quais passaremos a nos importar. Neste sentido, o mérito é todo de Jake Gyllenhaal e Forest Whitaker, que oferecem muita humanidade a Billy e Tick.

Destaca-se também no filme a excelente direção de Antoine Fuqua nas cenas que retratam as lutas de boxe que ocorrem no decorrer de Nocaute. São nelas que vemos, também, a entrega física dos atores – no caso de Jake Gyllenhaal, é notável a transformação física que ele passou para dar credibilidade à sua interpretação como um lutador de boxe, esporte que exige não só muito do físico, como também do lado psicológico de seus praticantes.
3,5
Enviada em 1 de maio de 2016
Um drama na vida de um lutador de box. A história é um pouco obvia. Todo artista ou grande atleta tem seus momentos de glórias e seus momentos de fundo de poço. Essa é uma dessas histórias. O elenco de primeira, Jake Gyllenhaal, Rachel McAdams, Forest Whitaker, salvam o filme. Os defeitos dos filmes de lutadores de box é que jamais conseguem representar uma luta de verdade, percebe-se logo o faz de contas. No entanto, vale a pena.
3,0
Enviada em 4 de março de 2023
[04/03/2017]

Gostei da atuação do 50 Cent no filme.
De modo geral o filme é bom, te entretém e é um bom passa tempo...
3,5
Enviada em 23 de dezembro de 2019
Nocaute aborda duas coisas, se você está preparado em ter muito sucesso e se você está preparado de perder muito especial. É um ótimo filme de luta, as cenas de luta são incríveis.
3,5
Enviada em 24 de novembro de 2015
Southpaw, Nocaute conta a história de Billy Hope (Jake Gyllenhaal) um boxeador durão, displicente com sua própria segurança, no ringue invicto a 43 lutas, curte sua vitória com muita dor em sua bela casa, com sua bela mulher Maureen (Rachel McAdams) e sua filha Leila, no mundo das lutas os melhores lutadores sempre são provocados por lutadores que querem o cinturão e quando Hope decide ceder a provocações de um lutador colombiano Miguel Escobar uma tragédia acontece num evento de caridade, com essa tragédia Billy Hope vai do céu ao inferno em poucos dias e perde tudo e todos, mas um lutador é moldado por socos e tombos e ele procura uma academia simples e tenta se reestruturar pra conseguir parte de sua família de volta, aí entra Rock Wills (Forrest Whitaker) treinador de boxe dos bons que o ajuda treinar sua defesa, vencer seus medos e a raiva que o consome, filme com muitos clichês no gênero boxe, mais emocionante, ápice do filme quando começa os treinos ao som de Phenomenal - Eminem, recomendo muito bom Jake Gyllenhaal comprova seu talento e Forrest Whitaker faz as honra de seu Oscar de melhor ator e Rachel McAdams cativante como sempre. ‪#‎Nocaute‬
anônimo
Um visitante
3,0
Enviada em 25 de janeiro de 2016
Apesar do péssimo título nacional -­ southpaw, na linguagem do esporte, refere-­se à postura do lutador que posiciona sua mão direita à frente, geralmente um lutador canhoto -­ "Nocaute" conta o drama do lutador Billy Hope, invicto e atual campeão dos meio­-médios do boxe que sofre um grande revés na vida ao perder a esposa e a guarda da filha, e acaba entrando em depressão. E a missão de contar essa grande história ficou nas mãos de Antoine Fuqua, diretor mais conhecido por um prematuro grande sucesso (Dia de Treinamento, 2001), em parceria com o roteirista e criador da série popular "Sons of Anarchy" Kurt Sutter. Outros talentos como Jake Gyllenhaal, Forrest Whitaker e Rachel McAdams se uniram ao projeto, atraindo todos os olhos do mundo cinéfilo para esta grande produção.

Nocaute é um filme sobre "coração". O drama esportivo pode ser considerado um dos subgêneros mais emocionantes da sétima arte. São vários os filmes que fizeram, ao subir dos créditos, mais lágrimas caírem do que se alguém cortasse uma plantação inteira de cebola. Só no boxe há vários exemplos: os clássicos Rocky (1976) (chorar assistindo Rocky é obrigação sim!) e Touro Indomável (1980); O Campeão (1979), Menina de Ouro (2004), A Luta Pela Esperança (2005), O Vencedor (2010)... Algo comum no gênero, os elementos que nos causam tal sentimento quase sempre são os mesmos. Geralmente, um lutador não é um ser humano comum, costumam ser personagens notáveis por sua bravura dentro do ringue, bem como a superação, pois muitas vezes passam por situações extremamente adversas na vida e precisam "lutar" contra tudo e contra todos e o destino, sim, é bem comum o drama esportivo acreditar na fatalidade, na tragédia, no acaso, para que o protagonista possa cumprir uma missão predeterminada na vida.

É claro que todos esses elementos combinados podem nos dar a sensação de já termos visto algo bem parecido em outros filmes, o que popularmente chamamos de "clichê". Uma história totalmente original ou uma reversão dos elementos do gênero tem uma capacidade enorme de nos deixar boquiabertos e surpresos ­ o que é muito bom ­ mas nem todo clichê é ruim, se bem empregado ou combinado com outros elementos que façam o espectador "suspender a descrença" durante o filme. Há exemplos no esporte que poderiam facilmente ter virado filmes dinos de Oscar. Alguns deles, a revanche entre Frankie Edgar e Gray Maynard pelo UFC 125 em 2011, ou o combate entre Anderson
Silva e Chael Sonnen pelo UFC 117. Duas lutas épicas, com reviravoltas e desfechos tão espetaculares que, se houvessem acontecido em um filme, seriam consideradas improváveis e até clichês. Recomendo que assistam essas lutas para terem outra visão
sobre o assunto.

Falando agora do filme, não é novidade que os clichês do gênero estão muito presentes sim. De início, somos apresentados aos principais personagens. Billy Hope -­ confesso que acho muito brega esses nomes pouco sutis que os filmes norte-­americanos usam, como este, já que "hope" quer dizer esperança em inglês -­, sua esposa Maureen (Rachel McAdams) e seu agente Jordan (50 Cent). Não precisamos de muito tempo e explicação para perceber exatamente as principais características de cada personagem, seja por suas atitudes, por suas vestimentas ou por suas falas, e isso é muito bom. A direção de Fuqua nos coloca quase que imediatamente dentro da luta. Os closes e sincronismo da ação são obras de uma cinematografia impressionante, muito bem executados e detalhados com o auxílio do diretor de fotografia. Posteriormente, entram em cena sua filha Leila (Oona Laurence) e seu futuro treinador Tick Wills (interpretado muito bem pelo sempre competente Forrest Whitaker, embora "will" em inglês signifique força de vontade, lembram o que eu disse sobre nomes?).

Nocaute tem alguns problemas já no seu início, onde a mão pesada de Fuqua na direção deixa o filme exagerado e sempre um tom acima, seja na relação familiar de Billy com sua esposa e filha, as provocações do rival Miguel Escobar (Miguel Gomez), e algumas cenas soltas (toda a ostentação da familia Hope e o evento beneficente) que culminam no evento trágico conhecido como primeiro ponto de virada, a morte de sua esposa. Toda essa introdução bem exagerada soa um tanto artificial e bizarra -­ lembrando outro filme criticado pelo mesmo motivo, "Um Domingo Qualquer" (1999) - embora tais eventos fossem necessários para que a vida de Billy chegasse ao fundo do poço e Jake desse início a mais uma atuação monstruosa na carreira. A impressionante transformação física de Gyllenhaal e sua dedicada interpretação vêm para coroar a grande fase de um ator que eu defendo ser um dos melhores dos últimos 10, 15 anos. Embora ainda seja prematura qualquer especulação, imagino que uma indicação ao Oscar esteja ao seu alcance mais uma vez, pois o filme faz o suficiente para sustentar a indicação.

Apesar do roteiro, enquanto acompanhamos a degradação da vida de Billy, vale muito a pena reparar em outros aspectos do filme, que combinam muito bem. A trilha do recém falecido James Horner (Titanic, Coração Valente) consegue tocar a emoção do espectador com as melodias pontuando precisamente com as imagens e a fotografia de Mauro Fiore (Avatar) é uma das melhores do ano. As atuações do elenco, especialmente Jake e Forrest, são cheias de vigor e coração, características que todo grande lutador deve ter. O filme demora a engrenar, mas consegue. Poderia ter sido um filme muito melhor, é verdade e até usarei de um clichê para descrever o que poderia ter sido feito: menos é mais. Lição simples, mas que muitos cineastas ainda não aprenderam.

Portanto, o filme realmente funciona porque é um melodrama que não tem vergonha em se assumir como tal -­ a direção de Fuqua chega a surpreender de tão boa em relação aos seus últimos trabalhos, mas o roteiro é brega, impedindo que o filme se leve mais a sério. Partindo do princípio que o espectador se deixe envolver pela história, o filme prende a atenção e tem capacidade de emocionar a platéia. O resultado de tudo isso é um guilty pleasure fantástico, ou para que não conhece o termo, um maravilhoso filme ruim, que vale a pena ser visto.
3,0
Enviada em 19 de outubro de 2015
Recomendo assistir. O filme te envolve de todas as maneiras possíveis com grandes reviravoltas e uma grande lição de vida. Você vai ficar com ódio de personagens que antes você ficava com pena, depois você fica agoniado por outras razões e depois você se envolve na torcida pelo protagonista de forma vibrante.
Jake Gyllenhaal demonstra uma excelente atuação com um personagem totalmente problemático e Forest Whitaker faz totalmente o que se espera dele.
anônimo
Um visitante
3,0
Enviada em 16 de setembro de 2015
Recomendo assistir. O filme te envolve de todas as maneiras possíveis com grandes reviravoltas e uma grande lição de vida. Você vai ficar com ódio de personagens que antes você ficava com pena, depois você fica agoniado por outras razões e depois você se envolve na torcida pelo protagonista de forma vibrante.
Jake Gyllenhaal demonstra uma excelente atuação com um personagem totalmente problemático e Forest Whitaker faz totalmente o que se espera dele.
3,0
Enviada em 14 de fevereiro de 2018
Filme sobre um lutador que já esteve no topo, agora decadente e com um drama familiar. Já fizeram isso antes... Não traz nada de novo, e o final é previsível. Mas, é uma historinha clichê bem conduzida, que acaba prendendo a atenção. Não são duas horas desperdiçadas, mas não é filme para assistir duas vezes.
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