Média
4,4
786 notas
Você assistiu O Mordomo da Casa Branca ?
3,0
Enviada em 4 de janeiro de 2014
1926, Macon, Estados Unidos. O jovem Eugene Allen vê seu pai ser morto sem piedade por Thomas Westfall (Alex Pettyfer), após estuprar a mãe do garoto. Percebendo o desespero do jovem e a gravidade do ato do filho, Annabeth Westfall (Vanessa Redgrave) decide transformá-lo em um criado de casa, ensinando-lhe boas maneiras e como servir os convidados. Eugene (Forest Whitaker) cresce e passa a trabalhar em um hotel ao deixar a fazenda onde cresceu. Sua vida dá uma grande guinada quando tem a oportunidade de trabalhar na Casa Branca, servindo o presidente do país, políticos e convidados que vão ao local. Entretanto, as exigências do trabalho causam problemas com Gloria (Oprah Winfrey), a esposa de Eugene, e também com seu filho Louis (David Oyelowo), que não aceita a passividade do pai diante dos maus tratos recebidos pelos negros nos Estados Unidos. O Mordomo Da Casa Branca é Um Filme Muito Interessante Com Uma Boas Historia e Boas Atuaçoes Mais o Filme Nao Chega Ser Excelente Na Minha Opniao e Longe De Ser Excelente Mais Que o Filme e Bom Ou Legal é Sim Nota 7.5
3,0
Enviada em 17 de setembro de 2014
“O Mordomo da Casa Branca”, filme dirigido por Lee Daniels, é uma obra muito clara em suas intenções – apesar de, em alguns momentos, o diretor forçar a barra para enfatizar a sua mensagem principal. Porém, por trás do retrato de acontecimentos importantes da história recente dos Estados Unidos, como a luta pelos movimentos dos direitos civis norte-americano, a Guerra do Vietnã e o Partido dos Panteras Negras; nós temos um relato sobre a natureza de uma relação entre um pai e seu filho.

Cecil Gaines (Forest Whitaker) é o produto dos Estados Unidos escravocrata, nos Estados do Sul, que viu seu pai ser assassinado na sua frente pelo truculento “homem branco” e que passou a sua vida inteira servindo os outros. É o desejo dele de ter uma vida mais digna que o leva a ir progredindo profissionalmente, com as limitações que lhe são impostas, ao ponto de ele se doar também para proporcionar à sua família uma vida confortável.

Seu filho mais velho, Louis Gaines (David Oyelowo) é o produto dos Estados Unidos que estava acordando, nos anos 60, com a luta pelos direitos civis, quando os negros, por meio da resistência civil não-violenta, aspiravam ao alcance da mudança e da igualdade dentro do seu próprio país. Neste sentido, uma frase dita por Cecil é muito emblemática e forte, ao ilustrar essa situação: “os Estados Unidos sempre foram cegos em relação ao que fazem aos seus próprios habitantes. Nós olhamos para o resto do mundo e julgamos. Nós vemos o que acontece nos campos de concentração, mas não reconhecemos o fato de que esses mesmos campos aconteceram por quase 200 anos aqui no nosso país”.

Assim como seu filho, que nasceu em uma sociedade opressora e cruel com os seus iguais, Cecil, de uma certa maneira, também viveu uma realidade oprimida. Apesar de ter uma profissão, ele foi treinado para ser subserviente e para esquecer os seus próprios pensamentos em prol da dedicação e da confiança que devota ao seu patrão (o filme enfoca, principalmente, o período em que ele esteve no olho do furacão, servindo oito presidentes dos Estados Unidos na Casa Branca). Cecil tem uma ética tão grande em torno daquilo que faz que o grande ponto de “O Mordomo da Casa Branca” é a sua transformação, quando ele passa a enxergar aquilo que ele é de verdade dentro do principal símbolo da democracia norte-americana.

Portanto, mais do que uma crônica sobre a história de superação dos negros dentro dos Estados Unidos, “O Mordomo da Casa Branca” é, ao mesmo tempo, o relato sobre uma terra em que tudo é possível. O filme começa, em 1926, com os negros sendo escravizados e tratados como um nada; e termina com a virada, com a eleição de Barack Obama – o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos. É um final épico, típico de Hollywood, para um filme que desperdiça o seu potencial crítico sobre um tema que, infelizmente, continua a ser atemporal, pois, enquanto existir a intolerância, o preconceito e o desrespeito, essa história ainda não terminou.
anônimo
Um visitante
3,5
Enviada em 27 de dezembro de 2013
Pra quem gosta de uma aula de história nas telonas,O Mordomo da Casa Branca,se encaixa nesses se dedica especialmente no passado,onde mostra a história de grandes presidentes norte-americanos,juntamente também com os grande guerreiros daquela época,onde iam a luta atrás de seus direitos.É claro,que estou falando dos negros aqui relacionados,onde o filme faz belas referências a Martin Luther King,que era uma grande influência naqueles anos.O filme se destaca nesse assunto inicial,mas vai caindo seu ritmo ao longo,por não mas nada a mostrar de seu meio até o fim,o filme se arrasta nos diálogos fortes e bem tratado por um elenco Whitaker,é simples em sua atuação,onde comove sem mesmo precisar de esforçar nas cenas que realmente precisa...Bela atuação.
3,0
Enviada em 28 de março de 2015
Um bom filme! O tema central é o racismo, muito interessante.
3,5
Enviada em 5 de novembro de 2013
Atualmente preferimos sair de casa para assistir a filmes para nos distrair, nos. divertir. A ''tela grande'' nos acende a vontade de ver uma seqüência de ação, comédia, até um filme policial... os dramas estão em outros planos. Por mais que eu goste do elenco, sua atuação e/ou direção, estamos inclinados a isso. Verei o mesmo em casa. Com certeza verei.
3,0
Enviada em 21 de abril de 2014
Um outro filme nos moldes de Hollywood para concorrer ao Oscar. Filme Biografico sobre o tratamento dos negros americanos no periodo que vai de 1920 até o ano de 2008. É um filme que não tenta te cooptar pela emoção; as lentes de Lee Daniels cobrem quase toda a vida de Eugene Allen,mas não se aprofunda nos paradoxos daquele homem negro servindo os principais presidentes dos EUA. Ao contrario, o personagem de Forest Whitaker, ao que parece, de tanto que devia passar como invisível ao servir os brancos, acabou perdendo a outra face da mesma moeda. Portanto Eugene parecia não ver toda a estrutura de repressão aos negros que girava ao seu redor, parecia anestesiado ao sofrimento dos seus iguais. Parecia eu disse, mas Eugene era um Revolucionário ao seu modo; ele praticava a resistência passiva. Sua conduta, impecável aos olhos dos brancos, minava todo o terreno no qual se apoiava o dominio dos negros pelos brancos e a injusta Legislação que a protegia. Ele conhecia aquele mundo, sabia aonde podia chegar, mas no seu pouco ele foi sim um combatente, e não é a toa que foi homenageado pelo presidente Barack Obama; não por ter servido a Casa Branca por tão longo periodo, mas sim por ter colocado em pratica a resistência passiva contra a opressão de brancos contra negros, mesmo não tendo consciência que o fazia. É um filme que se sustenta pela atuação dos atores. São os atores que fazem desse filme um filme qua vale a pena a ser visto, ao de lá do fato do filme querer ser "um pequeno resumo da História Americana Moderna", que àqueles que se interessam, poderia também servir de atrativo.
3,5
Enviada em 4 de fevereiro de 2014
Eu definiria "O Mordomo da Casa Branca" como um filme competente, mas não empolgante! O longa tem boas atuações (destaque para Lenny Kravitz), bons diálogos, bom elenco e um bom enredo, entretanto, o filme não consegue cativar quando parte para momentos mais emotivos ou mais intensos. Os mais sentimentalistas até podem se comover, mas creio que o mesmo não acontecerá com um público um pouco mais exigente. Mesmo sendo um bom filme, é completamente compreensível a ausência de "O Mordomo da Casa Branca" nas categorias mais importantes do Oscar para esse ano. Mesmo assim, RECOMENDO!!!
3,0
Enviada em 11 de novembro de 2013
Não entendi pq a crítica achou o filme ruim e deu nota baixa no gostei,achei um roteiro primoroso,muito bem representando pelo ator Forrest Whitaker,soberano,como sempre.O filme é verdadeiro,pois além de mostrar a trajetória de um mordomo que passou na Casa Branca,por vários presidentes,o filme mostra o que foi o racismo nos Estados Unidos.É um filme que jamais sairá da minha memória, principalmente pelo muito da direção do roteiro e da Ophrah.
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