Fraco, inconsistente e com um final vergonhoso, o novo filme de Lee Daniels não chega a ser constrangedor, mas nunca passa da categória medíocre. Não merece concorrer a premio nenhum. Forest Whitaker apenas competente e uma Oprah Winfrey que poderia fazer TÃO mais e melhor com o papel que tem em mãos, mas prefere se manter numa atuação plana e rasa, uma composição preguiçosa... aliás, questiono até em que ponto há composição ali. Ela tem uma grande cena e nada mais. O triste é que a história a todo momento tenta parecer mais do que consegue ser, forçando a plateia a se emocionar, num filme que, intrinsecamente, é bem frio. Lee Daniels quer ser o grande cabeça no Cinema atual da comunidade negra americana mas isso acaba soando meio equivocado no filme. A cena da lanchonete até tem lá seu peso e sua dramaticidade que toca, choca, mas durante todo o resto da história isso se esvai com força. Aliado a uma narração que tira boa parte do interesse na história toda vez que o áudio sobe, e uma montagem equivocada e repetitiva (parece haver uma fórmula a se desenvolver a cada presidente que entrava na Casa Branca), O Mordomo da Casa Branca acaba por se tornar um engodo.