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Letícia G.
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2 críticas
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4,0
Enviada em 8 de agosto de 2013
Particularmente, achei o filme encantador. A forma com que ele tratou a sexualidade na infância foi muito natural e até mesmo, pura. Fiquei apreensiva o filme inteiro, sem contar as partes de tirar o folêgo que você chega a pensar: "Como pode? De onde ela tira essas idéias?" Adorei como trataram a visão da criança e ainda mais a visão da pequena irmã da Laure, ela me emocionou diversas vezes pela doçura e principalmente, o que mais me encantou, foi o amor incondicional do pai pela menina.
Tomboy é um filme que aborda o mundo de uma criança ao começar a se descobrir, principalmente quanto a sua sexualidade. Somos apresentados a uma criança que não conseguimos distinguir se é uma menina ou um menino. No começo não sabemos seu nome, mas logo após alguns minutos descobrimos tanto o nome quanto seu gênero. Percebemos que a personagem tem uma desestabilidade emocional sem saber como se auto definir. Pelo que nos é passado, ela e sua família estão sempre se mudando e dessa maneira há uma metáfora em torno da confusão interior que essa criança está passando. Além disso, ela não consegue ter amigos, pois não cria raízes em lugar algum. Seu cabelo é semelhante ao da mãe e logo percebemos a diferença que há entre sua irmã e ela própria. Quando é apresentado a alguns meninos através de uma amiga que acabara de conhecer chamada Lisa, há o início de cenas em que o personagem ficará sempre em situações que possam desmascarar sua verdadeira natureza. Ficamos apreensivos o tempo todo. Daí por diante se faz de tudo para manter seu segredo já que foi tão bem aceita. Não tarda para logo descobrir o amor e ficar mais confusa ainda quanto a que fazer, já que está começando a gostar de uma criança que tem o mesmo sexo que ela. Ao desenvolver a história percebemos que ela é uma criança que tem tendência a escolher um lado específico de sua sexualidade. Os pais parecem deixar até onde isso pode ir. Porém ao mesmo tempo em que não interferem nas escolhas que sua filha irá tomar, ficam surpresos ao se deparar com a situação já extrema que sua filha está. Em minha opinião sua mãe acaba por impor algo que pode até fazer como que a criança tenha problemas futuros ao expor aos seus amigos da maneira que ela é. Até que ponto os pais devem deixar as escolhas sobre a sexualidade dos filhos inteiramente na mão deles? Podemos ter o problema em que o filme se desenvolve. O problema não é a escolha e sim fazer se passar por outro gênero, enganando todos a sua volta. Ela não entendia ainda que ela poderia ser como ela quisesse e que como ela é, só importa a ela mesma, desde que seja feliz. Após essa exposição de sua filha, mesmo assim, não a uma troca na maneira de se vestir (como a mãe disse que não se incomoda que brinque de ser menino) e parece começar em minha opinião a escolha da vida dela. Um filme bom, reflexivo e com imagens que nos fazem refletir o quanto angustiante é a vida de Laure.
Não é o tipo de filme que me atrai. É um filme sobre pessoas, ou melhor uma família, existencial. O foco está na menina Laure que gosta de se passar por menino. Não gostei, muito fraco.
Esse filme, infelizmente curtinho, exala sensibilidade e as atuações são maravilhosas. A relação das irmãs é hilária e emocionante. Não é um filme sobre isso e aquilo, é um filme que todos deveriam ver!
Muuuuuito bom!!! Mesmo com o ano só no começo,eu tenho certeza que esse é um dos melhores filmes de 2012.Esse filme consegue tratar de um assunto que ainda é um tabu de maneira leve e delicada.Destaque para a irmã de Laure que roubou a cena com a sua fofura.
Muito bom! Aborda a questão do transtorno de identidade de gênero (TRANSEXUALISMO), de uma forma natural e delicada. Gostei da forma como a mãe lidou com Laura ao descobrir que ela mentia para os amigos. Valorizou aquilo que realmente importava, o ato de mentir para os amigos, e não a identificação da filha pelo gênero masculino. Super recomendo!
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