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4lm1r
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9 críticas
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2,0
Enviada em 23 de março de 2013
Não é o tipo de filme que me atrai. É um filme sobre pessoas, ou melhor uma família, existencial. O foco está na menina Laure que gosta de se passar por menino. Não gostei, muito fraco.
Lixo! o filme já começa com o nome errado Tomboy... menina que gosta de se vestir e de atividades de meninos e não de ser menino igual a protagonista do filme e o filme é muito lento e arrastado não sei como esses "críticos" tem a cara de pau de dizer que são o que são.
Que maneira mais simples e ao mesmo tempo original e maravilhosa de se contar uma história. A infância, como todo adulto sabe, é uma fase da vida cheia de descobertas e dúvidas e ao tentar assumir uma personalidade distinta do modismo e parâmetros ditados pela sociedade, pode vir o sofrimento. Nesse contexto, duas opções surgem, ou nos deixamos levar pelo modismo, ou assumimos nossa real personalidade. Difícil escolha para uma criança. O personagem principal se arrisca de uma maneira desastrosa, mas era o melhor que podia fazer por ele mesmo. Trilha sonora majestosamente composta por uma única melodia. Personagens bem delimitados e um destaque para a atuação da artista que interpretou brilhantemente a irmãzinha caçula do personagem principal. Não deixem de assistir, você vai ficar pensando no filme por um longo tempo, com um doce sorriso nos lábios e estrelas nos olhos.
Os personagens do filme se interagem em família sem cobranças de posturas, sem paranoias sobre comportamentos, sem julgamentos. Laura sabe que jamais será menina e seus país entendem sua realidade, precisa apenas de uma adaptação exigida pela mãe para conviver no mundo, usar seu verdadeiro nome de batismo: Laura, o resto não importa, eles vão sempre ama-la do jeito que ela escolher viver. A linguagem do amor é o que interessa. Gostei muito também da relação de cumplicidade e carinho entre Michael/Laura e Jeanne. Muito bacana! O único defeito desse filme foi durar tão pouco. Uma curiosidade que me chamou à atenção foi a semelhança da atriz protagonista, Zoé Héran, com o falecido ator River Phoenix, quando ele era mais jovem. Super recomendo!!!
Tomboy de início possui uma inusitada premissa: narrar a vida e as dificuldades de Laure, uma garota que, andrógina, possui a aparência de menino. Focando-se nisso de maneira sutil, ainda que nos deixe perceber as intenções e pensamentos da jovem Laure, ainda que sem diálogos, o filme faz questão de sempre nos fornecer aconchego externo, de forma que nunca nos sentimos realmente desamparados pela condição da garota, que possui pais compreensivos e atenciosos, além de uma adorável irmã mais nova.
Tomboy é um filme que aborda o mundo de uma criança ao começar a se descobrir, principalmente quanto a sua sexualidade. Somos apresentados a uma criança que não conseguimos distinguir se é uma menina ou um menino. No começo não sabemos seu nome, mas logo após alguns minutos descobrimos tanto o nome quanto seu gênero. Percebemos que a personagem tem uma desestabilidade emocional sem saber como se auto definir. Pelo que nos é passado, ela e sua família estão sempre se mudando e dessa maneira há uma metáfora em torno da confusão interior que essa criança está passando. Além disso, ela não consegue ter amigos, pois não cria raízes em lugar algum. Seu cabelo é semelhante ao da mãe e logo percebemos a diferença que há entre sua irmã e ela própria. Quando é apresentado a alguns meninos através de uma amiga que acabara de conhecer chamada Lisa, há o início de cenas em que o personagem ficará sempre em situações que possam desmascarar sua verdadeira natureza. Ficamos apreensivos o tempo todo. Daí por diante se faz de tudo para manter seu segredo já que foi tão bem aceita. Não tarda para logo descobrir o amor e ficar mais confusa ainda quanto a que fazer, já que está começando a gostar de uma criança que tem o mesmo sexo que ela. Ao desenvolver a história percebemos que ela é uma criança que tem tendência a escolher um lado específico de sua sexualidade. Os pais parecem deixar até onde isso pode ir. Porém ao mesmo tempo em que não interferem nas escolhas que sua filha irá tomar, ficam surpresos ao se deparar com a situação já extrema que sua filha está. Em minha opinião sua mãe acaba por impor algo que pode até fazer como que a criança tenha problemas futuros ao expor aos seus amigos da maneira que ela é. Até que ponto os pais devem deixar as escolhas sobre a sexualidade dos filhos inteiramente na mão deles? Podemos ter o problema em que o filme se desenvolve. O problema não é a escolha e sim fazer se passar por outro gênero, enganando todos a sua volta. Ela não entendia ainda que ela poderia ser como ela quisesse e que como ela é, só importa a ela mesma, desde que seja feliz. Após essa exposição de sua filha, mesmo assim, não a uma troca na maneira de se vestir (como a mãe disse que não se incomoda que brinque de ser menino) e parece começar em minha opinião a escolha da vida dela. Um filme bom, reflexivo e com imagens que nos fazem refletir o quanto angustiante é a vida de Laure.
Tomboy é um filme diferente de tudo que já vi. A única proposta que ele apresenta é o dilema de gênero para a Laure/Michael. O filme não possui a história muito trabalhada, o filme em si não possui nada de especial, é simples, básico e curto em alguns sentidos. O filme basicamente é a história de Laure tentando se fazer aceitar por todos como um menino e pronto, não tem final dramático ou épico. E talvez seja por isso que o filme seja muito especial, muito bonito e encantador. A grande quimica entre Lauren e sua irmã é um grande ponto para o filme. O filme em si é um grande ponto, é maravilhoso, o que o fez ter quatro estrelas pra mim é que eu esperava mais, mas alguns filmes não precisam mostrar o que o espectador quer ver. O filme é muito difícil de agradar a todos mas não interessa se agrade ou não uma coisa ninguém pode discordar, o filme é encantador.
Tomboy é um desses filmes que DEVEM ser assistidos.O filme traz uma reflexão acerca da relação com nós mesmos e com os outros quando começamos a nos descobrir. Um filme dirigido de forma leve, pura que nos deixa realmente com a visão de uma criança durante o filme. A descoberta da amizade, para mim, é mais forte que a descoberta do gênero; o fim do filme deixa claro isso.
Muito bom! Aborda a questão do transtorno de identidade de gênero (TRANSEXUALISMO), de uma forma natural e delicada. Gostei da forma como a mãe lidou com Laura ao descobrir que ela mentia para os amigos. Valorizou aquilo que realmente importava, o ato de mentir para os amigos, e não a identificação da filha pelo gênero masculino. Super recomendo!
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