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    Amor
    Média
    4,3
    495 notas
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    70 Críticas do usuário

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    Pati Lima
    Pati Lima

    38 seguidores 84 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 19 de fevereiro de 2013
    Um filme difícil. Muito difícil. Se for assistir, esteja preparado para vê-lo, pois tem cenas fortes. Admirei boa parte do filme, mas algumas achei muito pesadas, talvez desnecessárias, marcantes (até um pouco revoltantes). Ótimas atuações! Um filme que mexe demais com a gente, marcante mesmo, e até da medo de certas realidades da vida; filme sincero e em muitas cenas real, o que nos faz admirá-lo. Torço demais para Emmanuelle Riva ganha ro Oscar!!! Incrível maquiagem e atuação, parabéns.
    Fabiana R.
    Fabiana R.

    16 seguidores 24 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 2 de junho de 2013
    Já na primeira cena pude perceber que era um filme para chocar e fazer refletir. Interessante que é um filme sem trilha sonora, o que não é comum. O silêncio serve para enfatizar ainda mais a carga dramática do filme. Muito emocionante mas não é filme para quem espera um final feliz. É um filme para pensar e repensar depois de assisti-lo.
    Chayane F.
    Chayane F.

    4 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de março de 2013
    Um filme tão forte que ficarei anos absorvendo sua essência. Possui grandes surpresas e merece ser visto mais de uma vez. Não é de linguagem difícil ou lógica complexa, mas consegue nos fazer refletir sobre os limites de sanidade e saúde.
    Merecia os prêmios de melhor atriz, melhor filme, melhor roteiro... Amei cada segundo! Recomendadíssimo.
    João M.
    João M.

    9 seguidores 16 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 11 de junho de 2013
    Conhecendo o cinema de Michael Haneke razoavelmente bem, preparei-me para “Amour” como quem se prepara para uma maratona de Ingmar Bergman. Amour é, afinal de contas, um filme sobre o amor, mas também sobre a morte feito por um homem profundamente pessimista e/ou ou realista e responsável por alguns dos filmes mais desconfortavelmente agonizantes alguma vez realizados. A primeira metade do filme podemos considerar que estamos a assistir a um thriller, daqueles filmados num único espaço, neste caso no apartamento de um velho casal. Temos uma morte, polícia, sinais de uma invasão e finalmente um ataque que deixa uma idosa incapacitada. Seria a morte o assaltante?

    Michael Haneke ofusca-nos, como de resto já nos tem vindo a habituar, os sentidos com choques carnais, como na imagem em que Emmanuelle Riva, de 85 anos de idade, aparece nua, num momento em que é lavada por uma enfermeira enquanto grita pela mãe como uma criança. O amor imenso, sofrido e desesperado de Jean-Louis Trintignant é um dos aspectos que mais são realçados por Michael Haneke, que consegue balancear, de forma mágnifica, o tormento e a ternura num filme profundamente triste, que se torna ainda mais negro quando é acompanhado da valsa estranha que o casal partilha diariamente.

    Outro aspecto importantíssimo que Michael Haneke transmite no filme é a solidão, apenas três pessoas (sem ser familiares) visitam o apartamento: Um ex-aluno de Anne, agora um pianista famoso, que mais tarde enviara uma carta a agradecer o “momento triste e lindo” que haviam partilhado naquela noite, noite em que Anne ainda conseguia falar, mas que já estava confinada à cadeira de rodas, e ainda um casal de vizinhos (presença de Rita Blanco) que os ajudam em pequenas tarefas. Em qualquer um dos casos, Michael Haneke captura um sentimento que permeia o nosso estado de espírito e, em vez de nos punir por isso – estes visitantes, afinal de contas, querem apenas ajudar -, coloca-o simplesmente na tela, permitindo-nos digerir e ultrapassar as nossas noções de “coragem” ou “beleza”.
    Michael Haneke consegue com Amour um equilíbrio entre pessimismo e optimismo, criando algo que disseca conceitos tão amplos como a morte e o amor.
    Paula Biasi
    Paula Biasi

    4 seguidores 8 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de janeiro de 2013
    Intensidade que causa desconforto

    Filmes que envolvem casais ou um determinado grupo de amigos da terceira idade são cada vez mais recorrentes na sétima arte. O mais recente deles, Amour, nos mostra a rotina de um casal e suas conversas corriqueiras após retornarem de um concerto musical. Tudo ganha mais dramaticidade à medida que uma adversidade toma conta da vida do casal. A mulher sofre dois derrames e começa uma longa jornada de dependência com relação ao marido. Gestos que anteriormente eram práticos, agora são demasiadamente desgastantes para Georges e Anne.

    Michael Haneke nos mostra tudo de forma simples e objetiva mais com uma intensidade que choca o espectador. Em determinado momento o marido indaga a esposa se ela faria o mesmo por ele. Ela simplesmente responde: “Você não está nesta situação”. A maioria dos diálogos são cortantes e precisos, assim o espectador não consegue digerir facilmente o que está acontecendo. São sucessivos os momentos intercalados de amor e sofrimento dos protagonistas.

    Por causa de uma promessa feita para a esposa, o marido não pode interná-la e uma casa de repouso está fora de cogitação, a melhor solução seria um revezamento de enfermeiras, mas o marido percebe que uma das profissionais não realiza o trabalho de forma satisfatória e francamente diz: “Eu realmente espero que você encontre alguém que lhe trate da mesma maneira que você trata os pacientes”. Fica nítida a brutalidade com que ela "cuida " da personagem.

    Momentos em que o espectador por diversas vezes pensa: Eu já teria desistido há algum tempo. Como ele consegue presenciar e sentir tanto sofrimento? O Amour do título é refletido em diversas atitudes do marido, como em um ato de desespero, ele começa a contar histórias da juventude para acalmar a pessoa um simples toque em suas mãos, e assim, o espectador sente o mesmo alívio raro vivido pela protagonista.

    O inevitável acontece, mas como em todos os filme de Michael Haneke o espectador é brutalmente imerso nos conflitos dos personagens! Amour merece ser intensamente contemplado!!!
    Matheus S.
    Matheus S.

    26 seguidores 62 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de julho de 2013
    Por melhor cinéfilo que eu sou, filmes de drama minimalistas no estilo de Amor nunca despertaram o meu interesse. Mas, como todo bom cinéfilo, sempre há exceções para mim. Mas nesse caso, Amor não é uma exceção, se mostrando pra mim um ótimo filme, mas em momento algum me passando alguma emoção.

    O filme narra a vida de Anne (Emanuelle Riva) e do seu marido Georges (Jean-Louis Trintignant), um casal de idosos aposentados grandes admiradores de música clássica e ex-professores de música. Depois de um derrame da Anne ela fica impossibilitada de mexer o lado direito do corpo, precisando assim de alguém para ajuda-la todas as horas. Georges está decidido a não contratar ninguém para cuidar dela, e também não quer fazer como sua filha diz, coloca-la num asilo. Então ele passa a cuidar dela sozinho, apenas com a ajuda de uma cuidadora de idosos. Assim, eles passarão por diversos momentos difíceis, momentos esses que os mostrarão qual é o limite de seu amor.

    Deu pra perceber a simplicidade do roteiro, né? Então, o filme é inteiramente assim, minimalista em todos os sentidos. Essa simplicidade vem por diversos motivos, uma direção boa (não excelente) do Michael Haneke, atuações normais e excelentes de todos os atores e um estilo visualmente normal, sem nada de mais.
    A direção do Michael Haneke, famoso por dirigir diversos filmes brutais e desconcertantes, leva o filme cada vez mais para um nível mais tenso, com cenas terríveis (visualmente falando) e, é claro, sempre com o mesmo minimalismo. O Michael também consegue arrancar atuações primorosas de todo o elenco, mas o casal de idosos está fantástico. Jean-Louis Trintignant se sai muito bem na pele do Georges, misturando muito bem seu senso de paixão para com Anne com a sua revolta que ele sente por diversos personagens. Mas quem rouba a cena é a Emanuelle Riva, interpretando com maestria a Anne de uma forma fantástica! Os sofrimentos passados por Anne podem ser notados facilmente nas expressões faciais de Riva, e atuar na pele de um personagem com metade do corpo paralisado não é pra qualquer um, e se torna ainda mais difícil para uma atriz de 85 anos!

    Resumindo tudo, Amor é um filme para poucos. Em momento algum fortes emoções são transmitidas na tela, mas há poucas cenas que causam sentimentos confusos na nossa psique. Mas se você for um bom apreciador de cinema você vai perceber a grande qualidade artística do filme, que muitas vezes fica ofuscada pelo tédio presente na maioria das longas 2 horas de reprodução.
    Máris Caroline G.
    Máris Caroline G.

    12 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de janeiro de 2013
    Sobre a condição humana e como é difícil entender a condição alheia nas diferentes fasas da vida. Lindo, emocionante e cruel.
    Vanessa K.
    Vanessa K.

    10 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 13 de junho de 2013
    Não gostei desse filme extremamente parado fica tem hora numa cena só da mulher em cima da cama eu achei tão parado que pensei que tinha apertado sem querer pause...Não vejam não vale a pena..:)
    Everton C
    Everton C

    11 seguidores 10 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 24 de março de 2014
    Fantástico!! Michael Haneke retrata magistralmente o convívio do casal Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva), retratando a vida "normal" do casal em seu cotidiano, a vida do casal sofrerá mudanças bruscas quando Anne tem parte do seu corpo paralisada (lado direito do corpo para ser mais exato) por uma doença, a luta do casal diante das adversidades é demonstrada com realidade absurda por Haneke. Filme belíssimo que deve ser visto varias vezes, proporciona varias reflexões, atuações dos dois atores principais excelentes, com destaque para Emmanuelle Riva que se entrega a personagem de uma forma visceral.
    Neuton Gama
    Neuton Gama

    4 seguidores 24 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 1 de maio de 2013
    Confesso que "Amor" não me surpreendeu muito quanto ao enredo. Tudo que acontece no filme é a pura realidade vivida por milhões de pessoas, onde os obstáculos e limitações de uma doença passa a fazer parte da vida. Senti falta de algo novo no filme, tipo um segredo ou notícia que mudasse um pouco o desenrolar da trama cujo fim já era de se esperar. Não poderia deixar de citar que a brilhante atuação de Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva deram uma veracidade sem igual ao filme, a ambientação também não ficou atrás e formou um conjunto imbatível com as atuações dos protagonistas, acho que foram esses os pontos mais fortes do filme que o fez merecedor do Oscar de melhor filme estrangeiro.
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