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    Sob a Pele
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    2,4
    390 notas
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    66 Críticas do usuário

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    Sidnei C.
    Sidnei C.

    120 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 29 de junho de 2014
    Acho que muitos filmes trazem em seu título a chave para sua compreensão. Sob a Pele é um deles. Afinal, o que nós humanos do planeta Terra somos embaixo de nossas peles, de nossa aparência física, de nossos corpos? A alienígena vivida por Scarlett Johansson vai descobrir isso, aos poucos. Vestindo uma roupagem humana, bela e atraente, ela seduz homens jovens, sedentos por sexo, para uma armadilha. São as vítimas do "quarto escuro" - cenas de construção visual indescritível e que só iremos compreender completamente lá pela metade do filme. Eles não serão mortos num primeiro momento, mas ficarão presos, como que congelados, até que suas entranhas, se decomponham, e reste de seus corpos somente suas peles. Que talvez sejam usadas para "vestir" outros alienígenas. Talvez. Porque Sob a Pele é um filme que dá pouca informação, muita sugestão, e deixa várias perguntas no ar.

    Se você se incomoda com filmes pouco ortodoxos, tudo bem. Mas a proposta do filme de Jonathan Glazer, mais do que contar uma história é propor um experimento visual, sensorial e filosófico. A alienígena vivida por Scarlett Johansson é num primeiro momento como que uma vampira sem dó nem piedade, que não deseja o sangue de suas vítimas, mas seus corpos. Aos poucos ela irá observar e captar a riqueza e a variedade humana do planeta, e vivenciar os atos de bondade, solidariedade, compaixão e gentileza de que um humano é capaz, sem no princípio compreendê-los ou lhes dar valor.

    "Vestida" num corpo humano, ela tentará compreender e experimentar o que é sorrir, chorar, se deliciar com uma fatia de bolo de chocolate. Quando ela encontra em seu caminho um jovem com uma doença degenerativa que lhe desfigura o rosto, um sentimento humano de compaixão a faz libertá-lo. Cansada de ser uma predadora de homens, ela foge, se escondendo na floresta, onde seu parceiro alienígena não poderá encontrá-la. Mas lá, agora frágil por esta porção humana que se apoderou dela, ela irá conhecer o outro lado do ser humano, o lado obscuro, egoísta, abusivo, violento, ignorante e intolerante, que irá cruzar o seu caminho na figura do último homem com quem ela fará contato neste planeta. Descobrindo agora o sofrimento pelo qual um humano pode passar, ela irá decidir se despir desta pele humana.
    Sob a Pele é, sim, um filme de ficção científica. Mas menos interessado em nos bombardear com efeitos especiais mirabolantes, e mais interessado em descobrir a nós mesmos através do olhar do outro, no caso, uma alienígena de passagem pela Terra. O filme fez furor quando exibido no Festival de Cannes ano passado, por apresentar cenas de nudez da atriz Scarllett Johansson, razão pela qual ficou famoso e passou a atrair a atenção do público. Mas quem for assisti-lo por esta única razão ficará decepcionado. Este é um estranho filme onde há mortes, mas não há sangue - e pouca violência - e onde há muita nudez, mas nenhuma cena de sexo. Sob a Pele é um filme elegante, de belas imagens, quase de sonho, que comprovam o talento e bom gosto do diretor Jonathan Glazer. Além de uma convincente atuação de Scarlett Johansson, Sob a Pele tem em seus pontos altos a trilha sonora de Mica Levi , que ajuda em muito a criar o clima do filme.

    Por sua proposta ousada e sua originalidade na linha narrativa e construção das cenas, o filme infelizmente irá agradar a poucos. Sob a Pele se enquadra na categoria de filmes cult, que uma pequena legião de fãs irá ver e rever, desconstruindo e decifrando seus significados visuais. Se você não estiver disposto a este tipo de interação com um filme, poderá de igual maneira apreciá-lo, porque além de sua aparente estranheza, Sob a Pele não é tão radical quanto o recente Upstream Color ou tão hermético quanto os filmes de David Lynch. Tudo pode ser dito a respeito desse filme, menos que seja comum. Sua bela e estranha atmosfera faz com que ele fique em nossa memória dias depois de o termos assistido, o que não deixa de ser um grande elogio em comparação com a maioria dos filmes banais que chegam às telas dos cinemas hoje em dia.
    Marcio S.
    Marcio S.

    99 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de junho de 2014
    Na busca por uma identidade própria, inconscientemente, logo após nosso nascimento, percebemos através do espelho que nós somos um ser humano. Identificamos "alguém" naquela imagem que não é mais uma unidade corporal e sim um ser a parte. Laura (Scarett Johansson) acaba através do espelho percebendo um ser novo. Diferente daquele que é ela mesmo. Isso fará com que Laura, um ser de outro planeta, comece a apresentar características de um ser humano e assim ficar indecisa quanto ao ser quem realmente é.
    Laura uma alienígena vem a Terra para junto de outro extra terrestre coletar vidas humanas. Ao longo do processo acaba por perceber um ser humana nela mesma diferente do ser alienígena que é. Assim começa a perceber características humanas em si mesma.
    O diretor Jonathan Glazer consegue realizar uma obra consistente em que as imagens prevalecem em relação ao diálogo. A composição da personagem de Scarlett Johansson desde o início, quando assume sua identidade humana, estabelece um figurino com um casaco de pele que mostra claramente o lado primitivo em que seu personagem se estabelece.
    Laura não tem nenhum sentimento. Ela só quer conseguir vítimas para sua missão. Nesse ponto a composição da personagem de Scarlett é mais um acerto. Suas feições são sérias na medida certa. Sua voz sempre baixa, sem uma mudança, acaba por enaltecer uma frieza em sua personalidade. A própria escolha de uma mulher para fazer suas vítimas, em vez de um homem, faz pensar em uma leve crítica social em relação ao papel da mulher na sociedade. A escolha por não atores também é um grande acerto, pois quando os homens entram na van realmente não sabem que ela é uma atriz. A câmera está escondida dentro da van.
    É interessante o cuidado que Laura escolhe suas vítimas. Antes de tomar uma decisão que aquela é a pessoa certa, há perguntas que definem a possibilidade de ser uma boa vítima ou não. A câmera subjetiva também é uma acerto pois implica em uma maior cumplicidade com a personagem que apesar de não aprovarmos o que ela fará nos tornamos naquele momento a personagem.
    Há uma cumplicidade maior ainda por ela ser como nós em aparência. Assim se ela sofrer, no mínimo sentiremos um sentimento ruim. Não chegamos a torcer por ela, mas não conseguimos deixar de sentir algo, talvez afetivo, por ela. Mesmo o filme tendo uma atmosfera fria sofremos levemente com Laura.
    Apesar de ter cenas repetidas, sempre há uma coisa ou outra a acrescentar. Quando ela faz suas vítimas as cenas sempre tem algo a mais. Em outros momentos é um acerto mostrar imagens que pedem interpretações do espectador e deixar perguntas em aberto para que cada um pense nas possibilidades. Vale a pena acrescentar um grande momento do filme que justamente fala da importância que damos ao que nos é visto e não ao que realmente deveríamos dar importância, isto é, tudo o que está sob a pele.
    Por fim um dos maiores acertos. Laura começa a perceber seu lado humano principalmente por meio de um espelho. Excelente ideia. Laura começa como um animal em busca de suas presas. O casaco de pele faz menção a um animal. Sendo assim podemos considerar que Laura ainda não tem o eu (ego) formado ainda e é através do espelho que ela começa a se olhar e buscar uma identificação, pois ela não é mais o ser que era quando veio para a Terra. Justamente essa nova identidade faz com que ela passe a adquirir e desejar ter hábitos humanos. Laura acha que é um ser humano, assim sua frieza é deixada de lado e quando isso acontece sua vulnerabilidade aparece.
    Um filme excelente que pede um público interessado e atento para buscar no filme aquele algo a mais que um ótimo filme pode oferecer.
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.827 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 16 de maio de 2014
    Um filme muito estranho e louco. Não dá para dizer se é bom ou ruim. História maluca e enredo complicado e pouco ou nada explicativo. Embora a parte técnica tenha sido boa, você assiste o filme e sai sem saber sobre o que o Diretor queria dizer com ele. Dizer que ela é um alien é apenas uma maneira de tentar explicar. O filme nada diz sobre isso. Poderia ser uma pessoa mutante, da própria terra. A única coisa que salva o filme é a atriz Scarlett Johansson, não só pela interpretação, mas também por sua beleza e com um corpo invejável, com e sem roupa. Outro detalhe também estranho é a pouca quantidade de diálogos. O filme é quase todo mudo. Todas as falas dos atores e coadjuvantes caberiam em apenas 5 folhas de papel. Se você tem curiosidade por um filme diferente, assista.
    Rossana B.
    Rossana B.

    2 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 20 de maio de 2014
    No estilo Ame ou Deteste....eu amei! Um suspense muito interessante, instigante, tenso e estético.
    Flavio A.
    Flavio A.

    1 seguidor 3 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 5 de julho de 2014
    Pelo que percebi em alguns comentários, é um filme para poucos. O filme consegue prender até o fim a atenção de quem o entende desde o inicio. É uma pena a revelação de que a personagem não é humana ter sido atirada ao publico pela própria sinopse, fazendo com que não exista impacto na cena final. Talvez, a intenção de revelar o maior trunfo do filme foi facilitar para o telespectador médio. Tiro no pé. Realmente esse filme não foi feito para qualquer um.
    DeeJay D.
    DeeJay D.

    26 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 1 de setembro de 2014
    Particularmente não gostei. Não entendo como uma atriz em plena ascensão como Scarlett Johansson se submete a um papel desses. É bem provável que os mais cultos (e principalmente os que fingem ser) irão consagrá-lo como obra prima. Mas acredito que as pessoas que realmente vão gostar desse filme são aquelas que costumam fazer uso de substâncias alucinógenas, pois com certeza terão uma "viagem" e tanto! Quanto a "sensação de que Sob a Pele possa ser uma obra-prima, ou talvez a pior bobagem do ano", fico com a segunda opção.
    Mauricio N.
    Mauricio N.

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de setembro de 2014
    Uma magnifica discussão da natureza humana, representado por uma protagonista alienígena, sem precedentes na história do cinema mundial.
    O filme cult, parado e quase non sense, não sobressai pela ação, roteiro ou emoção, mas pela reflexão que sugere ao espectador.
    Observem que a personagem, em momento algum usufrui de qualquer super poder extraterrestre, capacidade extra sensorial, ou tecnologia acima dos humanos, como normalmente nota_se em filmes de ficção cientifica.A criatura assumindo forma humana, seduz sexualmente e manipula as vítimas, explorando apenas a beleza e sensualidade feminina, como uma verdadeira serial killer humana.
    O filme não é ficção cientifica, não é sobre vida extraterrestre, nem sobre sexualidade.O filme é sobre o homem, o que somos nós neste mundo artificial e materialista, onde as aparências superam o conteúdo real.
    Destaque para cena final, quando o estuprador descobre a criatura, ao rasgar a pele falsa sob o corpo real da vítima e presencia-se um sentimento de repudio imediato, contrário a atração carnal inicia, no qual o faz desistir da possessão automáticamente. A alien senta-se no solo, fixa o olhar na sua face humana artifial e reflete sobre o poder da aparência perante a espécie humana.O estuprador foge e em seguida retorna com um galão de gasolina e sem sofrer nenhuma ameaça, derrama-o sob o estranho e na sequencia, ateia fogo explodindo a protagonista.
    Eugenio M.
    Eugenio M.

    5 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 4 de janeiro de 2016
    Um dos piores filmes que vi na minha vida... Juro que tentei achar algo positivo e insisti em ver até o fim... Meu Deus... Não percam tempo!!!!
    Ana A
    Ana A

    18 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 26 de junho de 2014
    Não é correto determinar um público ideal para Sob a Pele, mesmo para os cinéfilos de carteirinha como eu este filme pode ser complicado. Uma história sem muitas explicações e com o intuito de mostrar a transformação de uma alien (Scarlett Johansson), o filme trás ótimas imagens de uma Escócia fria e de um ângulo que poucos conhecem, o problema dessa película é o fato de ser um filme muitos longo sem necessidade, onde o apelo comercial se encontra na presença de uma atriz muito conhecida e admirada, mas que não consegue segurar uma trama crua e sem sal. É bom saber que a Scarlett Johansson trilhar por caminhos desconhecidos através de filmes independentes. Como curta-metragem esse filme seria perfeito, pois a história não vale a pena para 1h40 que possuí.
    Sil R.
    Sil R.

    10 seguidores 31 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 18 de junho de 2017
    Achei o roteiro é pretensioso e algumas cenas são tão loucas e bizarras que você continua assistindo só pra ver no que isso vai dar, se for assistir desencana de tentar entender, sério mesmo, acho que nem o diretor tem todas as respostas, e me peguei pensando em vários momentos - o que a Scarlett Johansson está fazendo ai?
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