Um dos grandes do ano. Todos os coadjuvantes têm tempo pra brilhar nesse filme, mas o que Gandolfini faz é de se aplaudir. Pouquíssimas cenas, mas que deixam uma marca inalterável no filme.
Só achei que o Brad Pitt não ofereceu nada de novo ao personagem. Fez as mesmas caras, teve a mesma postura que sempre tem... Gosto muito dele, mas foi engolido por quase todos os seus parceiros de cena.
A violência aqui, não é nunca exagerada. Alguns vem dizendo que esse é o Drive do ano, mas acho que é uma associação preguiçosa. O filme não parece em absolutamente nada, nem na direção, nem em aspectos técnicos, nem no exagero e cenas absurdas. Muito pelo contrário, aqui, ao contrário do outro filme, as coisas são sempre críveis, com desenvolvimento pleno e as cenas violentas estão apenas a serviço da história. De tal forma, que não chegam a chocar em momento algum após o impacto inicial, e muito menos deixar uma impressão negativa. E são curtas e grossas. Tinha que ser assim, e que bom que Andrew Dominik fez dessa maneira.
Aliás, se em "O Assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford", podíamos dizer que deveríamos ficar de olho no que Andrew Dominik andava aprontando, esse aqui, ainda mais maduro que o anterior, é a prova viva de que ele é, de fato, um diretor muito promissor. E que sabe terminar seus filmes muito bem.