Jonas (Enrique Diaz) chega em Kenoma, um pequeno povoado que fica no "fim do mundo" e é habitado por trabalhadores rurais, garimpeiros e pequenos comerciantes. Jonas permanece no local atraído pela jovem Tari (Mariana Lima). O modo de vida em Kenoma é primitivo. Entre os habitantes destaca-se Lineu (José Dumont), que se dedica há 20 anos à tarefa de, em um moinho abandonado, construir uma máquina capaz de produzir constantemente sem necessidade de combustível: o moto-perpétuo. Obcecado pelo sonho de instalar em Kenoma a primeira máquina auto-suficiente, Lineu converte sua existência numa infinita sucessão de tentativas e fracassos. Ele não investe apenas contra as leis da física, que o frustam em cada uma de suas tentativas, como também contra os anseios de Gerônimo (Jonas Bloch), dono do moinho e maior proprietário da região, opositor de sua invenção. Pragmático, Gerônimo quer fazer de Kenoma uma cidade próspera. Para ele a máquina de Lineu é um empreendimento que não funciona, mas consome tempo e energia. Jonas alia-se a Lineu, mais fascinado por sua determinação do que por sua obra. Enquanto cresce a cumplicidade entre os dois, aumenta a dificuldade de Jonas concretizar seu amor por Tari paralelamente à busca pela realização de um antigo sonho da humanidade: o moto perpétuo.
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