Quem pensa que esse filme é aquele romance de fim de tarde, se engana, longe disso. O filme chega a ser filosófico de forma subentendida, de modo que você torce pra que Truman saia daquela prisão.
Truman Burbank é um homem que trabalha numa empresa de seguro, tem uma mulher bonita e adorável numa cidadezinha, que é mais uma ilha. Por dentro, deseja ir pra Fiji, reencontrar uma mulher de seu passado. Tudo começava a mudar quando, em pequenos detalhes, Truman percebe que alguma coisa está errada e estão conspirando contra ele, ou melhor, girando ao seu redor. A verdade? O homem, desde que nascera até o começo do filme, está em uma série de televisão, melhor dizendo o Show de Truman, onde tudo é calculado, onde todos tem roteiros e ações, roteiros e apenas ele vive como se tudo estivesse normal. Porém as coisas começam a ficar malucas quando Truman, não quer, mas simplesmente larga tudo e tenta ir a Fiji. A partir daí, você se torna um espectador como os espectadores que assistem o show no filme. Torce por ele, chora por ele, ri por ele e quer que ele consiga, acima até mesmo de seu antigo amor, a liberdade.
A mensagem do filme é simples. A mídia tem controle no mundo, no caso o mundo de Truman e assim, o nosso. Com um show de 24 horas, 7 dias por semana, as pessoas acompanham e querem que Truman seja feliz, coisa que na verdade, ele nunca foi.A outra mensagem é simples, Truman trouxe esperança pras pessoas, mas precisava de esperança pra si mesmo, ele não havia sido o protagonista, roteirista e diretor de sua vida como nós, o que o filme emprega no fim, é liberdade e vontade de ser o próprio protagonista. Você faz o seu show, você decide o que quer, e por fim:
"Se a gente não se ver, bom dia, boa tarde e boa noite!"