Crítica: Sabotage
Data de Estreia Brasil: Sem previsão.
Será que cola, Arnold?
Filme estrelado por Arnold Schwarzenegger, “Sabotage”, fala sobre a polícia antidroga, que durante uma missão, extraviam a quantia de 10 milhões de dólares de um cartel de drogas. Após, uma investigação minuciosa e sem êxito dos superiores de Breacher (Arnold), os integrantes do esquadrão que realizaram o roubo, acabam sendo eliminados um a um. Assim, Breacher e a detetive do F.B.I. Brentwood (Olivia Williams) adentram em uma corrida contra o tempo, para descobrir quem é o assassino.
Confesso que durante a maior parte do filme, tive a certeza de que o assassino era Arnold.
Toda vez que algum corpo era descoberto, ele estava presente, quase como se parecesse uma dica de que ele estava eliminando todo mundo para ficar com o dinheiro que havia sido roubado deles no começo do filme.
Assistindo esse longa, percebi que a trama em si era boa, mas ficou confusa com uma super-dosagem de violência gratuita e sem sentido.
O motivo da vingança do personagem principal é consistente, mas mal aproveitado, tornando o desfecho do filme, simples. Em uma trama, recheada de mistério, a revelação do assassino e o principal motivo para as mortes, são fracos. Parece que todas as ideias foram esgotadas e o filme teve que ser terminado às pressas. O destino do dinheiro então, nem se fala.
Palmas para atuação de Sam Worthington, que eu só fui reconhecer depois de 30 minutos de filme e para Mireille Enos (Guerra Mundial Z) que interpreta uma das integrantes do esquadrão que no começo do filme, trabalha como agente infiltrada na missão. Seu jeito estranho, psicótico e suave, é o ingrediente que dá charme ao personagem e ao filme.