Essa versão da obra literária de Carlo Collodi (e cuja história foi eternizada por Disney em 1940) foi dirigida, co-roteirizada e atuada pelo ator circense Roberto Benigni (A Vida é Bela). Embora o uso da abordagem literal, ou seja, sem nenhuma ressalva ao possível choque para o público infantil, poderia ter sido a grande diferença do filme em relação às suas contrapartes, desde os primeiros quinze minutos fica óbvio que se trata de um projeto desnecessário, ainda mais se considerarmos os poucos recursos utilizados, que limitam sim a imaginação dos espectadores, considerando que se trata de um filme contemporâneo, e não estamos acostumados a fazer ressalvas como no caso do Mágico de Oz, obra mais antiga e, portanto, limitada tecnicamente (note que falo apenas dos efeitos visuais, pois existem obras seculares que até hoje impressionam pelas técnicas de filmagem empregadas).