Insano!!! Faltou um pouco de coerencia no final, mas eh um bom filme, com boas interpretacoes...enredo perturbador, com doses cavalares de violencia fisica e principalmente psicologicas. Me surpreendeu.
Interessante perceber que em um universo repleto de remakes, um filme estreia com tamanha intensidade e consegue proporcionar certo alívio para o espectador. Alívio em termos, pois Killer Joe não é um filme fácil de assistir. William Fredkin mostra ao público algo raro na sétima arte, não há possibilidades de ficarmos indiferente ao que é projetado na tela, independente da experiência positiva ou negativa, o espectador sai da sala de cinema com um turbilhão de sensações .
A história gira em torno de uma família completamente desestruturada, até que o filho mais velho decide contratar um matador de aluguel para matar sua mãe e assim dividir o dinheiro do seguro com os demais parentes.
Nada de inovador se não fosse pelo roteiro extremamente intenso e que não poupa nenhum dos personagens. Todos são imersos em um mundo intensamente caótico e logo no começo percebemos que a experiência não será fácil. A sensação que fica é de que o diretor trava um verdadeiro duelo com o público, onde nos questionamos: Será que consigo assistir até o final? Certos momentos o espectador acredita que vence o combate, um sorriso desconcertante surge, tudo graças à interpretação de Thomas Haden Church, perfeito no papel do pai “dotado de pouca inteligência”, mas são raros esses momentos e logo o diretor volta a duelar com o público .
O filme vale pela experiência de sensações que proporciona, uma catarse constante para o espectador, tudo é extremamente cruel e nada é camuflado. Todos os personagens estão expostos e vivendo ao extremo o caos da situação. Quem ganha o duelo? Ambos, pois William Fredkin, com 77 anos, consegue mostrar que existe vida independente no cenário hollywoodiano e o espectador ganha um choque desconcertante e altamente reflexivo sobre a vulnerabilidade do ser humano.
Um filme para quem gosta de humor-negro, com nudez e violência gratuita, com um final sem pé nem cabeça, porém é agitado do começo ao fim, conseguindo divertir e entreter o telespectador,bom para uma tarde ociosa. Sou fã de Matthew McConaughey e deu pena de ver seu talento desperdiçado nesse filme escroto.
Eu chamaria o filme de diferente, nem ruim nem bom. No primeiro momento me senti assistindo aqueles filmes que até a sessão da tarde desistiu de reproduzir. Todavia, pelas cenas de corpo desnudo, o horário não permitiria. Então, o filme começa lento mas com uma cena fugaz, recupera a atenção de todos e você não consegue mais desgrudar. Os momentos finais são tensos...As atuações estão ótimas mas Matthew McConaughey roubou o filme. Recomendo ?! Tem outro para ver, senão ok.
Um bom filme. Bem dirigido e com excelentes interpretações. É uma comédia de humor negro, muito forte mas coerente. A história fala da vida de cinco personagens que vivem à margem da sociedade, todos problemáticos e perturbados. Mostra um pouco o lado ruim da sociedade americana, onde pessoas apartadas lidam com o alcoolismo e com o vício e o tráfico de drogas. Consideram normal tratar da morte de outras para resolver seus problemas financeiros. As cenas de violência e sexo não são abusivas, estão bem balanceadas. Vale a pena assistir.
William Friedkin alcança um êxito praticamente completo com essa obra aqui, que não conseguia, fazia um bom tempo. Incrível como ele arranca o melhor de seu elenco, de Emile Hirsch a Matthew McConaughey, todos estão muito bem em seus respectivos papeis dentro dessa trama, mas é claro que o destaque fica por conta do personagem-título.
A história é absolutamente instigante por conta dele, o matador Joe começa sendo até desacreditável, para que, com o andamento dos acontecimentos do filme possamos ver o quão doentia é a mente que estamos lidando. Sua perversão, à medida que aumenta, e ao passo que descobrimos, junto com os personagens, do que ele é capaz, se torna o principal ponto de impacto nesse roteiro. O que não daria muito certo se não tivesse um ator excepcional por trás. Imagina a surpresa agora ao perceber que esse ator é Matthew McConaughey... Pois é. O cara tem aqui a melhor atuação de sua carreira, que é lindamente destacada no terceiro ato do filme.
A fotografia também é maravilhosa, o tom escuro - mas não tanto - presente durante todo o filme nos coloca direto dentro da conflituosa e absurda tensão a que o filme se submete. Os figurinos também são importantes. É interessante notar que todos os personagens usam cores escuras, e até desconfortáveis, enquanto Dottie usa figurinos claros e soltos, para, principalmente, demonstrar que, diferente de todos ao seu redor, ela representa uma ingenuidade genuína. Mesmo passando por tudo o que passa. Sendo condicionada à fatores internos ou não. Pelo menos até o seu desfecho.
Com diálogos afiadíssimos e um uso coerentíssimo da violência, Killer Joe talvez se torne um verdadeiro clássico contemporâneo. Não fosse por isso, depois de tudo o que podemos assistir, seu final completamente irônico trataria, ao menos, de colocá-lo numa lista de grandes filmes dessa década, daqueles bem feitos, originais dentro de sua proposta e atemporais tais que daqui há muitos anos poderemos vê-lo com o mesmo frescor dos tempos atuais.
É muito doido, confuso, e acaba do nada. É um filme que você assiste e sai do cinema pasmo, tentando achar um fundamento profundo para todas as cenas fortíssimas que foram assistidas. Tentando achar um propósito para tanto peito e bunda, pra tanto sangue e pra tanta violência. Talvez seja difícil achar tantos motivos para um filme como esse; um filme sem motivo.
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