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Arthur G.
18 seguidores
17 críticas
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2,5
Enviada em 13 de dezembro de 2012
É muito doido, confuso, e acaba do nada. É um filme que você assiste e sai do cinema pasmo, tentando achar um fundamento profundo para todas as cenas fortíssimas que foram assistidas. Tentando achar um propósito para tanto peito e bunda, pra tanto sangue e pra tanta violência. Talvez seja difícil achar tantos motivos para um filme como esse; um filme sem motivo.
Um filme em que o indigesto excede a razoabilidade e acaba por deturpar toda a história e ofuscar o brilho do elenco. Ao ler a crítica do Adoro Cinema fui, quase que de imediato, locar o filme e assisti-lo. Sinceramente? Não entendi como este filme conseguiu uma nota tão alta no site. As doses de agressividade, sadismo e crueldade ultrapassam qualquer limite e linha racional do filme e acabamos com uma história com cenas dispensáveis e um final muito ruim. Destaque para a atuação do próprio "Killer Joe", brilhantemente interpretado por Matthew McConaughey. No mais a mais, trata-se de um filme forte na história e nas cenas e fraco na apresentação. Definitivamente, esperava muito mais.
William Friedkin alcança um êxito praticamente completo com essa obra aqui, que não conseguia, fazia um bom tempo. Incrível como ele arranca o melhor de seu elenco, de Emile Hirsch a Matthew McConaughey, todos estão muito bem em seus respectivos papeis dentro dessa trama, mas é claro que o destaque fica por conta do personagem-título.
A história é absolutamente instigante por conta dele, o matador Joe começa sendo até desacreditável, para que, com o andamento dos acontecimentos do filme possamos ver o quão doentia é a mente que estamos lidando. Sua perversão, à medida que aumenta, e ao passo que descobrimos, junto com os personagens, do que ele é capaz, se torna o principal ponto de impacto nesse roteiro. O que não daria muito certo se não tivesse um ator excepcional por trás. Imagina a surpresa agora ao perceber que esse ator é Matthew McConaughey... Pois é. O cara tem aqui a melhor atuação de sua carreira, que é lindamente destacada no terceiro ato do filme.
A fotografia também é maravilhosa, o tom escuro - mas não tanto - presente durante todo o filme nos coloca direto dentro da conflituosa e absurda tensão a que o filme se submete. Os figurinos também são importantes. É interessante notar que todos os personagens usam cores escuras, e até desconfortáveis, enquanto Dottie usa figurinos claros e soltos, para, principalmente, demonstrar que, diferente de todos ao seu redor, ela representa uma ingenuidade genuína. Mesmo passando por tudo o que passa. Sendo condicionada à fatores internos ou não. Pelo menos até o seu desfecho.
Com diálogos afiadíssimos e um uso coerentíssimo da violência, Killer Joe talvez se torne um verdadeiro clássico contemporâneo. Não fosse por isso, depois de tudo o que podemos assistir, seu final completamente irônico trataria, ao menos, de colocá-lo numa lista de grandes filmes dessa década, daqueles bem feitos, originais dentro de sua proposta e atemporais tais que daqui há muitos anos poderemos vê-lo com o mesmo frescor dos tempos atuais.
O filme é uma BOSTA, mas uma bosta de vaca, que apesar de repugnante serve como esterco, o roteiro é bom, bons atores e interpretações impecáveis, fora isso da nojo, cenas de pedofilia foram muito chocantes, o final é extremamente rídiculo, fica a pergunta no ar, qual a finalidade de se fazer um filme tão podre, em fim, BOSTA DE VACA PURA... O mais impressionante foi a nota 4 que ganhou do site....
Um filme com uma atuação monstra de Matthew McConaughey , e uma história e personagens muito bizarros.. e este é o charme do filme. Uma família detestável que teve que aprender com um cara mais detestável ainda KILLER JOE !!!
Que bosta de filme. Histórica fraca e final confuso. Perdi 2 horas do meu dia. Não recomendo !!! O Filme não tem ação, não tem suspense, não tem drama. Só cenas de violência gratuitas, algumas de sexo e o resto são cenas bizarras sem sentido.
Interessante perceber que em um universo repleto de remakes, um filme estreia com tamanha intensidade e consegue proporcionar certo alívio para o espectador. Alívio em termos, pois Killer Joe não é um filme fácil de assistir. William Fredkin mostra ao público algo raro na sétima arte, não há possibilidades de ficarmos indiferente ao que é projetado na tela, independente da experiência positiva ou negativa, o espectador sai da sala de cinema com um turbilhão de sensações .
A história gira em torno de uma família completamente desestruturada, até que o filho mais velho decide contratar um matador de aluguel para matar sua mãe e assim dividir o dinheiro do seguro com os demais parentes.
Nada de inovador se não fosse pelo roteiro extremamente intenso e que não poupa nenhum dos personagens. Todos são imersos em um mundo intensamente caótico e logo no começo percebemos que a experiência não será fácil. A sensação que fica é de que o diretor trava um verdadeiro duelo com o público, onde nos questionamos: Será que consigo assistir até o final? Certos momentos o espectador acredita que vence o combate, um sorriso desconcertante surge, tudo graças à interpretação de Thomas Haden Church, perfeito no papel do pai “dotado de pouca inteligência”, mas são raros esses momentos e logo o diretor volta a duelar com o público .
O filme vale pela experiência de sensações que proporciona, uma catarse constante para o espectador, tudo é extremamente cruel e nada é camuflado. Todos os personagens estão expostos e vivendo ao extremo o caos da situação. Quem ganha o duelo? Ambos, pois William Fredkin, com 77 anos, consegue mostrar que existe vida independente no cenário hollywoodiano e o espectador ganha um choque desconcertante e altamente reflexivo sobre a vulnerabilidade do ser humano.
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