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    Shame
    Média
    3,8
    438 notas
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    36 Críticas do usuário

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    6 críticas
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    Harisson G.
    Harisson G.

    70 seguidores 40 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 6 de janeiro de 2014
    ''Shame é um filme que causa mal estar, uma tristeza sem precedentes. O sexo que geralmente é mostrado no cinema como algo prazeroso, no filme causa dor. Nas cenas finais, em que o personagem principal se envereda por uma "caravana" sexual pela cidade, o rosto dele, durante o sexo é completamente tomado pela dor, ao meu ver foi o que mais choca no filme, a dor que algo que seria prazeroso causa.'' Aparentemente parece que irá abordar sobre a Ninfomania na forma abrupta do cinema, mas não é isso que acontece, vê-se uma melancolia,uma crise existencial, uma face humana complexa.
    Tudo é muito estendido, a irmã dele Sissy cantando é de fazer qualquer um se emocionar, a atuação de Michael Fassbender é esplêndida, a direção muito boa, o roteiro que deixa a desejar, mas isso não impede que o filme seja bom.
    Recomendo.
    Barboza Wagner
    Barboza Wagner

    43 seguidores 58 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 6 de abril de 2013
    Shame é um filme ousado e corajoso ao mesmo tempo denso e perturbador. Muitas pessoas acham que o ponto do filme é Brandon ( Michael Fassbender ) ser viciado em sexo, mas, o filme vai muito mais a fundo, trazendo visões e pontos a serem discutidos, como o confronto que o personagem tem com a sociedade pelos seus atos, a crise de identidade que tem com ele mesmo sobre o certo e o errado. Shame é um filme primoroso.
    Marcelo Lopez
    Marcelo Lopez

    53 seguidores 56 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 21 de novembro de 2013
    A trama traz Brandon Sullivan (Michael Fassbender) um homem solitário e absolutamente viciado em sexo. Você pode pensar: E que mal há nisso? eu também sou. Mas não como ele, Brandon pensa constantemente no orgasmo, dedicando-se à busca por uma transa com empenho ele se masturba, contrata prostitutas, visita sites pornográficos no emprego e todo sua energia consome-se na tentativa de conseguir prazer sexual. Ao ponto desse vicio comprometer seus relacionamentos afetivos e a convivência inesperada com sua irmã que pediu abrigo em sua casa.
    A beleza de Shame está em seus mistérios, o que fica subentendido traz a complexidade do filme. Tanto na construção do personagem que mostra um homem preocupado com as aparências e torturado pela consciência de seu vazio existencial. Bela fotografia, em tons frios, parece elucidar a natureza do personagem ao mesmo tempo que as diversas cenas de nu, além da beleza estética, trazem o sentimento de cumplicidade com o personagem. E isso nos torna, durante os 100 minutos, a pessoa com maior grau de envolvimento e intimidade com o personagem principal do filme.
    Adriana Pataquini
    Adriana Pataquini

    4 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 25 de agosto de 2013
    Achei o filme muito bom. Para mim , o foco não é somente o fato do protagonista ser um viciado em sexo ,ele poderia ser viciado em comer , em gastar e outras obsessões também condenáveis pela sociedade, mas me chamou a atenção sua solidão, sua falta de pessoas em quem confiar, a frieza de suas relações no trabalho e a banalidade de seu cotidiano. Faltou pra mim, saber o que lhe acarretaram esse estado psicológico. O filme poderia ter dado alguns detalhes de sua infância, alguma paixonite ou decepção, Mas mesmo assim gostei muito.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.300 seguidores 370 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de agosto de 2017
    O segundo filme do virtuoso diretor Steve McQueen que explora a obsessão e decadência do ser humano entregue a um vicio, seja bebidas, drogas, jogos...o objeto escolhido aqui é sexo, e não poderia ser melhor, pois nem todos jogam, nem todos bebem e nem todos se drogam, mas todos fazem sexo, e é muito fácil se colocar na pele de Brandon (Michael Fassbender) e sentir sua tristeza, um cara que tem tudo e ao mesmo tempo não tem nada. O linear roteiro que tem tons de subjetividade conta a historia de Brandon (Michael Fassbender), um homem bem sucedido que é viciado em sexo, mas seu vicio acaba por sendo suprimido quando sua irmã Sissy (Carey Mulligan) acaba por vindo morar com ele, a garota depressiva e com problemas causa impacto, duvidas e desespero na vida de Brandon. “Shame” não chega a ter nem a metade da densidade e profundidade do “Ninfomaniaca” de Lars Von Trier, mas mesmo assim, o filme tem algo a dizer, ele fala sobre o sofrimento e a felicidade incansável, pois mesmo quando nosso protagonista se apega a alguem e aspira alguma felicidade, ele falha naquilo que é a sua obsessão, o sexo é mais que uma válvula de escape, o sexo é a maneira de sair da tristeza ao mesmo tempo que é a porta de entrada, tudo ao redor de Brandon precisa de um tempo para acontecer o já esperado, seu chefe transar com alguém, a estação chegar, sua irmã cai na depressão e até o seu computador voltar, e Brandon esperasse que a sua felicidade seria a mesma coisa, mas não é, e quando ele percebe isso, ele se desespera, Brandon é a gente ao perceber que nem sempre conseguiremos nossos objetivos. Outro ponto interessante é modo como é retratado o desespero de Brandon para se livrar de seu vicio, e quando ele está transando e prestes a ter o orgasmo a câmera foca em sua cara de terror e completo desespero, e puramente, arrependimento por não conseguir se livrar daquilo e seguir a sua vida, o orgasmo para Brandon é a sua pior dor. O filme tem uma fotografia cinzenta e com tons de azul, temos uma câmera que em horas está focada no quadro e em outras, principalmente no sexo a onde Brandon está entregue ao seu vicio, a câmera se descontrola, o filme tem repetições de ideia e um ritmo lento, mesmo com menos de duas horas, o telespectador sente o seu tempo, mas mesmo assim, tecnicamente, a obra é bem acabada, além de contar com uma boa trilha sonora. Carey Mulligan está maravilhosa, encarando e passando por todos os conflitos que a sua personagem enfrenta, alternando picos de felicidade, depressão e tristeza, sua personagem é uma montanha russa muito bem atuada por Carey, e claro, a grande estela aqui, Michael Fassbender está completamente maravilhoso, sem frescuras ele se perde dentro de seu personagem e deixa a sua angustia transparecer e coloca o telespectador na pele de seu personagem. “Shame” é um filme condensado e ao mesmo tempo denso, o roteirista é extremamente sutil nos caminhos da historia, e isso é lindo, o filme ganha uma realidade e naturalidade linda, além do mais, a falta de pudor e as boas atuações somado ao filme que trata do terror do sexo, cheio de nus não ser atraente ou excitante, pelo contrario, é um martilho, tudo esses aspectos contribuem para o ótimo “Shame”.
    Lucas C.
    Lucas C.

    12 seguidores 18 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de março de 2016
    O melhor filme da década de 2010 até agora.
    Esse filme é O ESNOBADO do Oscar 2011,deveria ter ganhado Melhor Filme,Melhor Ator e Melhor Atriz.Esse filme trata de um cara que é viciado em sexo,até que chega a sua irmã,que tudo fica mais difícil para ele.Um filme quase sem diálogos,pois apenas o olhar basta para saber,e quando tem diálogos,você fica vidrado,se sente interessado,realmente um filme para ser visto,apreciado e ainda mais elogiado.
    Nota:1000/10
    Thomas Jefferson
    Thomas Jefferson

    185 seguidores 133 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 9 de abril de 2014
    A beleza composta neste filme é literalmente fascinante. Um Roteiro simples e profundo alimentado pela fragilidade compulsiva.
    Melissa R.
    Melissa R.

    7 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 6 de abril de 2014
    Já nos primeiros enquadramentos é possível enxergar o talento da direção de Mcqueen. O bom gosto da trilha só pontua as qualidades de uma trama que se articula através de um caleidoscópio de sentimentos proibidos pelo protagonista que é completamente sublimado por uma voracidade sexual mostrada como nenhum filme mostrou; e é aí que percebemos que a escolha de Fassbender para o papel foi um grande acerto. Afinal o seu despudor, entrega, e espontaneidade nas cenas mais tórridas, delineiam a alma da película. As vezes parece um filme noir, mas em nenhum momento esquecemos da competência da Direção, das edições e da fotografia que se revelam primorosas. Algumas tomadas longas poderiam servir de referência para os novos aprendizes da técnica de direção. O elenco secundário mostra também muita competência, a cena em que é utilizada a canção New York, New York, lembra e muito os números dos filmes de David Linch, e que como nas obras de Linch, funciona com o mesmo esmero e combina com a excelente trama tecida por McQueen. Enfim, Shame veio para figurar entre os grandes filmes do cinema moderno, um filme imperdível.
    Luiz Antônio N.
    Luiz Antônio N.

    29.208 seguidores 1.298 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 13 de janeiro de 2017
    Shame - o filme conta a história de um homem que é compulsivo por sexo e a vida dele muda quando a irmã dele vai morar com ele, Achei uma história muito lenta com ritmo meio arrastado em muitos momentos sem sentido e com final que não me agradou nenhum pouco
    Eduardo P.
    Eduardo P.

    81 seguidores 98 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 30 de janeiro de 2013
    O novo longa do marcante Stevie McQueen refaz a parceria com o ator Michael Fassbender que teve inicio em “Hunter” (2008), primeiro longa do diretor. Dessa vez, a história gira em torno de um belo e maduro homem. Ele é bem-sucedido profissionalmente e tem um bom papo suficiente para conseguir a mulher que quiser, porém, por trás dessa casca que beira a perfeição, ele esconde alguns problemas psicológicos, que vai além de seu vício em sexo. Mais do que se masturbar constantemente e fazer sexo com diversas prostitutas, ele é vítima de seus desejos e parece não aproveita-los. Além do mais, ele não consegue ter relações fortes com ninguém. A rotina de Brandon (Fassbender) e sua fuga da realidade sofrem modificações com a inesperada chega de sua irmã, Sissy (Mulligan). Com o passar do tempo, o diretor aprofunda as questões psicológicas das personagens e o longa ganha interpretações maiores, como o isolamento social e falta de identidade que o mundo atual vive. Alguns reclamaram com o fato do filme não ser didático ou muito claro, mas o longa prefere que o espectador se concentre mais nos significados do que, por exemplo, nos detalhes sobre a tal doença. Algumas cenas são longas por mera vontade do diretor, mas ele nunca opta por tal escolha sem méritos. Sentimental, ele sempre preenche as cenas com interpretações pungentes, reflexões interessantes e emoções realistas. Além da comentada e surpreendente atuação sem excessos de Fassbender, que se entregou por completo ao papel, há, também, uma envolvente performance de Carey Mulligan, que depois de seu trabalho impecável em “Educação”, mostrou, mais uma vez, sua precocidade. Além do ótimo elenco e da direção profunda, o longa conta com um roteiro muito bem estruturado. Econômico, os diálogos dizem o necessário, mas ganham sentidos amplos. Impactante desde o inicio, com a cena de nudez do protagonista, “Shame” mostra o sexo de uma forma nunca antes visto no cinema e ganha pontos por mostrar os conflitos de forma inteligente e muito longe do lugar comum. Em vários sentidos, o filme será um divisor de opiniões, mas a perda do fôlego é inevitável.
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