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4,4
306 notas
Você assistiu The Normal Heart ?

29 Críticas do usuário

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16 críticas
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8 críticas
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4 críticas
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4,0
Enviada em 29 de junho de 2020
O filme conta como se iniciou a Aids no início dos anos 80. Mark Ruffalo dá um show de interpretação. As imagens são fortes e impactantes mostrando de forma nua e crua como tudo se iniciou. Vale a pena conferir.
4,5
Enviada em 21 de março de 2018
Um filme delicado e ao mesmo tempo forte. Baseado na peça teatral homônima isso demonstra o excesso de diálogos como uma peça mesmo. Porém os diálogos são bem pontuados e extremamente necessários pois eles determinam a denúncia contra o preconceito a doença AIDS e todo o drama ocorrido na sua descoberta em relação aos gays. Com elenco de atores gays assumidos e outros heteros, Mark Ruffalo protagoniza maravilhosamente como um gay ativista que sofre uma baixa com seu amante doente. Qualquer lembrança com Filadelfia é mera coincidência, pois aqui não existe tanto rodeio e cuidado com as palavras quando o assunto é cutucar a ferida em relação ao descaso do governo e até mesmo em relação aos próprios gays que não assumiam posições mais contundentes contra o preconceito.Julia Roberts também trabalha divinamente como a médica que trata tais pacientes. A fotografia é bonita em alguns momentos. Um filme realmente necessário para ser mostrado para todos pelo menos algum momento da vida pois essa doença ainda está entre nós.
4,5
Enviada em 26 de julho de 2016
Um filme bastante sensível. Mostra lados desconhecidos da comunidade homoafetiva (desconhecidas para héteros), assim como deixa evidente a luta dos homossexuais para serem reconhecidos como cidadãos plenos de seus direitos, assim como qualquer outra pessoa. Embora eu não seja um grande fã do Mark Rufallo, gostei do seu papel e sobretudo da sua atuação, pela qual se entregou por completo. Recomendo!!
4,5
Enviada em 23 de agosto de 2015
"The Normal Heart"(EUA,dir.Ryan Murphy, 2014), que acabo de assistir,um filme sobre a gênese da AIDS/HIV na Nova Iorque dos anos 1980 é uma das experiências estéticas mais contundentes que tive em minha vida.
Baseado numa peça teatral escrita por Larry Kramer,1985 de mesmo nome nos narra as lutas políticas sobre o então "câncer gay". Os regimes de verdade produzidos sobre a epidemia; as dificuldades da comunidade gay em abdicar de sua liberdade sexual tão duramente construída, em prol da contenção da doença; a negligência do poder público diante da questão proposta pelas lideranças gays protagonistas do filme.

É preciso sublinhar que "naquele momento histórico, silêncio, armário e vergonha significavam morte", lembra o diretor, a partir das conversas que teve com o roteirista Larry Kramer, que fez a obra com tons assumidamente biográficos.A atuação do Comitê da Crise da Saúde dos Homens Gays, fruto dos movimentos sociais pelos direitos civis homossexuais estadunidenses na década de 1980.

"Os tempos mudaram, mas a discussão sobre a epidemia global da Aids é ainda tão importante e contemporânea quanto o debate sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a luta por termos, todos nós, o direito de sermos amados e aceitos como cidadãos, independentemente da afetividade sexual. A História provou que Larry estava certo. De herético, ele se transformou em um dos heróis do movimento pelos direitos civis dos gays nos EUA", nos diz Murphy."

"The Normal Heart" é uma sequência de imagens sobre a vida, a morte, a vulnerabilidade, o governo e os governamentos dos corpos, da saúde coletiva ... mas também dos silêncios, dos "armários" que sujeitam, das lutas dos movimentos sociais e as tensões dentro dos próprios grupos societários com "identidade" de gênero e de orientação sexual... não bastasse tudo isso, é uma bela narrativa sobre o amor que OUSA dizer seu nome, fazendo um trocadilho com a célebre citação de Oscar Wilde.
4,5
Enviada em 29 de agosto de 2014
Impossível ficar indiferente ao filme "The Normal Heart". A história ambientada no incio dos anos 80 retrata o surgimento do vírus HIV e seu impacto na comunidade gay. Mas muito mais que um filme para levantar bandeira de gêneros, serve para refletirmos sobre diversos pontos. A mensagem principal é o poder de lutar por uma causa que se acredita. A luta de um ativista em mobilizar a comunidade gay, cientifica e politica para tratar essa doença como um caso de urgência publica e tentar tirar o estigma de uma maldição gay é o mote principal. Mas com o desenrolar da trama, entre diálogos e atuações incríveis, refletimos sobre muitas coisas: aceitação familiar, preconceitos, companheirismo, amor, vida e morte...um filme que vale a pena assistir!
4,5
Enviada em 28 de agosto de 2014
Quando decidi escrever sobre The Normal Heart a primeira coisa que me passou pela cabeça foi que boa parte da população deste país nem deve ter conhecimento da existência do longa, aliás, eu nunca saberia da existência do filme se não por um artigo do blog que acompanho. Vale a pena dizer que o filme não é independente e muito menos “alternativo”, pelo contrário, protagonizado por atores famosos de Hollywood como por exemplo: Julia Roberts, Mark Ruffalo, Jim Parsons e outros; Sem contar que, pasmem, foi produzido pela HBO. Sua publicidade aqui no Brasil é quase inexistente, arrisco-me em dizer que isso se deve ao fato de serem muitos minutos apenas com gays, sem cortes e sem censura alguma. O filme retrata de maneira quase íntima o que todos os homossexuais passaram perante a sociedade onde uma doença não é importante quando compromete somente certa parte da população. Motivados pela religião e pelo próprio preconceito impregnado, a população assistiu à morte de homossexuais aos montes na década de 80, ambiente do drama.
A primeira impressão passada pelo filme é que o decorrer da estória será um imenso clichê, entretanto, nos 20 primeiros minutos, já é notável que não trata-se de romance ou de relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, e sim da busca por liberdade e, acima de tudo, o direito de ser tratado como cidadão comum. O protagonista do filme, um escritor de trinta e poucos anos, luta incansavelmente contra o descaso do governo americano para com os gays, luta essa que só se intensifica após o início da manifestação da AIDS. O que chama atenção é o fato da trama não ser feita em bases irreais ou em um mundo perfeito, ela é inserida no cotidiano que poderia ser de qualquer pessoa, uma situação que leva o espectador a colocar-se no lugar de cada personagem que praticamente definha até a morte, sem qualquer resquício de preocupação ou cuidado por parte do governo vigente. Um filme um tanto quanto forte, recheado de cenas dramáticas que chamam atenção não só pela qualidade das atuações, mas também pelo cuidado ao tratar dos relacionamentos homoafetivos, tornando a visão das pessoas de fora sobre o tema muito mais humana, pois ao mesmo tempo que mostra que o amor não acontece somente entre pessoas de sexo diverso, mostra o quanto uma doença pode ser destrutiva quando é tratada com descaso e preconceito, sem contar o esclarecimento ao longo do filme de que a doença não se manifesta apenas entre os homens que se relacionam com os outros e sim que se manifestou em maior escala nestas pessoas.
Olhando tecnicamente para The Normal Heart, afirmo que o cuidado com os detalhes foram impecáveis. Cenário bem composto, excelente roteiro e uma trilha sonora que complementava cada situação proposta de maneira que, em certos muitos momentos (muitos), fosse quase impossível não se emocionar. Apesar de possuir protagonistas, a estória é de cada personagem que a compõe, desde a médica que descobre o início da doença (Julia Roberts), até o primeiro homem a morrer com sintomas da doença que era denominada “câncer gay”, isso sem contar que mesmo se passando há muitas décadas atrás, o filme trás a tona um tema que ate hoje é tabu: A AIDS e o preconceito que gira em torno dela. Infelizmente, com todo o conhecimento já adquirido, boa parte da população ainda se considera imune a uma doença que, comprovadamente, não se manifesta apenas em gays. Sendo assim, indico o filme muito mais aos que possuem algum tipo de preconceito em relação aos gays, não como afronta ou chacota, mas para que o tema seja conhecido mais a fundo e que exista a consciência do fato da opção sexual não mudar caráter nem direitos e muito menos dar lugar para agressões.
4,5
Enviada em 26 de agosto de 2014
Excelente! Retrata de uma forma envolvente o primeiro contato do homem com a AIDS, de modo a transmitir as angústias e demais sentimentos por todos aqueles que sofreram e lutaram tanto para o desenvolvimento de um tratamento adequado e um tratamento justo e igualitário das autoridades publicas, mas sem esquecer que o amor e o companheirismo são fundamentais para qualquer luta e que nem sempre o amor cura tudo, mas facilita muito a vida do soropositivo e todos a sua volta.
4,0
Enviada em 1 de junho de 2014
Um drama super interessante sobre como foram os primeiros momentos desde a descoberta da AIDS nos EUA, e o começo da luta para que a doença pudesse começasse a ser vista como ela é hoje. Uma pena que tantos tiveram que morrer para que fosse criada uma pequena consciência sobre a doença. O filme é intenso, e com excelentes interpretações de Mark Ruffalo, Julia Roberts e Matt Boomer. Se sobressaíram em seus papéis. Vale a pena assistir.
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