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4,4
306 notas
Você assistiu The Normal Heart ?

29 Críticas do usuário

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16 críticas
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8 críticas
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4 críticas
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1 crítica
3,0
Enviada em 30 de abril de 2018
Interessante ver como a AIDS foi inicialmente tratada quando do seu surgimento nos Estados Unidos. Não é filme para ver duas vezes, mas compensa assistir.
3,0
Enviada em 3 de novembro de 2017
O relato da triste situação da época vivenciada pela comunidade gay nos anos 80, pode ser visto no filme através de atores maravilhosos. Quando ocorre a descoberta do Amor, vem a doença da ainda desconhecida AIDS, uma sentença de morte, o volume absurdo de mortes, a voz não ouvida, e revoltada, pedindo ajuda dos órgãos do governo, tudo isso acompanhado de muita tristeza, é como uma operação cirúrgica aberta, sem anestésicos, e sem uma continuidade ou possibilidade de esperança...
3,5
Enviada em 21 de julho de 2015
Um filme feito para a TV que não parece de forma alguma um filme feito para a TV.

The Normal Heart é um filme de drama estadunidense de 2014 dirigido por Ryan Murphy e escrito por Larry Kramer, baseado em sua própria peça teatral de 1985 de mesmo nome. O filme tem um elenco fantástico com atores como Mark Ruffalo, Julia Roberts, Matt Bomer, Taylor Kitsch, Jim Parsons, Alfred Molina, Jonathan Groff, e Joe Mantello.
Depois de ver um amigo ser sucumbido por uma nova doença, a AIDS inicialmente chamada de "câncer gay", que estava matando pacientes gays consultados pela Dra. Emma Brookner (Julia Roberts), Ned Weeks (Mark Ruffalo) pretende organizar mais ação para combater essa doença, mesmo que sua personalidade possa ameaçar e afastar as pessoas ao seu redor, incluindo seu irmão Ben (Alfred Molina), seu amante Felix (Matt Bomer), e Bruce Niles (Taylor Kitsch), um banqueiro de investimento enrustido.
O filme traz muita emoção poderosa, combinada com impactante realismo que deixará o espectador impressionado. Fazer um filme com uma temática gay é sempre mais difícil que fazer um filme com uma temática heterossexual e isso tem seu lado bom e seu lado ruim. O lado ruim é que gays são menos mostrados em meios culturais mas o lado é que considerando que é mais difícil produzir um filme gay, um só será produzido se ele for realmente bom e The Normal Heart é um exemplo disso. O tema abordado pelo filme é muito importante e a história contada é uma que poucos conhecem. Nem todos sabem que os gays sofreram discriminação do governo americano. Que os gays foram xingados pela sociedade e mídia todos sabem mas o fato de que o tratamento para AIDS recebeu pouquíssimo investimento governamental e foi praticamente ignorado pelo governo, poucos sabem (talvez depois do lançamento do Clube de Compras de Dallas mais pessoas saibam). As cenas onde vitimas da doença são mostradas são especialmente fortes pois os criadores do show não pouparam detalhes, e ao mostrar a transformação de alguém saudável para alguém em estagio terminal os criadores conseguiram emocionar o público de maneira rara.
O filme é bem dirigido e o diretor não só faz cortes inteligentes, utilizando mecanismos originais mas também arranca performances fantásticas de Mark Ruffalo, Matt Bomer, Taylor Kitsch e Alfred Molina. Todos esses atores merecem uma menção aqui porque suas performances foram muito, muito convincentes. O roteiro do filme é bem feito e traz momentos engraçados, emocionantes e intensos, de maneira extremamente versátil. Talvez o único problema do filme seja que ele não traz nada extraordinário. Tudo é bom, mas nada é espetacular (talvez as performances possam ser consideradas como espetaculares, mas de resto o filme é perfeitamente descrito com a palavra bom).

Um emocionante e sério filme romântico, The Normal Heart merece ser assistido

Nota: 7,5/10
3,5
Enviada em 15 de dezembro de 2014
A primeira vista o filme apresenta um imagem que pode conduzir a julgamentos precipitados de que esse será mais um daqueles longas gays onde se é explorado o corpo ao máximo e onde é reproduzido uma série de estereótipos sobre gays. O que surpreende é uma quebra estética que transpõe o filme de um cenário divertido e alegre para o tom quente e dramático que vai tecer a verdadeira imagem que se estende até o final do filme.
Tratando de um tema abordado incontáveis vezes, o filme fala do "câncer gay" conferindo ênfase a luta pelo reconhecimento da doença e da necessidade de atenção do poder público a criação de políticas de saúde que pudessem amparar os contaminados e combater a doença. A ideia principal do filme imprime a negação e o não reconhecimento da doença por parte de todos, que preferem negligenciar a mesma a ter que lidar com ela e com a homossexualidade ali presente.
"Ninguém se importa por estarmos morrendo" é uma das frases mais chocantes e intensas do filme. A associação da doença a homossexualidade, desmistificada anos depois, evidencia o preconceito e o despreparo do poder público e das pessoas de um modo geral em lidar e aceitar as diversas expressões da sexualidade humana.
O filme conta com elenco de peso a contar por: Mark Ruffalo, Julia Roberts, Matt Bonner, Jonathan Groff entre outros; e direção já consagrada de Ryan Murphy, levou o prêmio de Melhor Filme para TV do Primetime Emmy Awards 2014.
Filme intenso, sério, dramático e peculiar. Indicamos.
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