As Damas de Hollywood : secretos do rodagem

Em 1959, em um dos maiores escândalos que atingiram Hollywood até então, o amado casal Eddie Fisher e Debbie Reynolds se divorciaram quando Fisher deixou Reynolds por Elizabeth Taylor. Este filme marcou a primeira vez Reynolds e Taylor estiveram em cena juntas desde antes do escândalo.

Em um entrevista, Shirley MacLaine disse que trabalhar no longa foi a melhor experiência dela em gravações de filme. Ela prosseguiu afirmando que nenhuma das atrizes se atrasada, "nem mesmo Elizabeth" e eles trabalhavam de 5 da manhã às 11:30 da noite durante 22 dias.

Quando perguntada como ela se sentia sobre ser conhecida como uma "Old Broad" (nome do filme em inglês, que em tradução livre pode significar dama ou "uma das grandes"), MacLaine disse à Us Weekly, "Eu tenho sido uma dama desde que eu tinha 3 anos." Já Debbie Reynolds disse que não se importava de ser chamada de "Old Broad" e brincou dizendo que seu traseiro não era um dos grandes, mas que adorava ser vista como uma dama. Referindo-se à co-protagonista Elizabeth Taylor, Reynolds concluiu: "A Inglaterra tornou Elizabeth uma "dama", então, na América, vamos dá-la o título de "uma das grades!".

Elizabeth Taylor permaneceu sentada durante a maior parte de sua interpretação e foi levada para o set em uma cadeira de rodas. "Eu não posso andar longas distâncias, então todo mundo que me vê em uma cadeira de rodas pensa que estou doente", disse Taylor à TV Guide, "se você tivesse quebrado suas costas três vezes, você não poderia ficar muito tempo de pé também."

Em uma matérie sobre o filme, a TV Guide concluiu que somadas "essas mulheres têm quase 200 anos de experiência artística."

Mesmo com as estrelas confirmadas para o filme, Elizabeth Taylor e Carrie Fisher não conseguiram que nenhum estúdio se interessasse em gravar o roteiro como um longa-metragem. Fisher observou que os executivos de estúdio acreditavam que a única audiência que o filme atrairia é "um grupo de idosos amontoados em torno da TV no lar de idosos".

O número musical final levou 16 horas para se filmado. De acordo com a TV Guide, Shirley MacLaine ficou irritada com um zumbido, saiu e se recusou a voltar para o set. Eventualmente ela voltou para ensaiar e logo tropeçou nos degraus e caiu. Membros do elenco e membros da equipe correram para seu lado, exceto para Joan Collins, que fez a pausa como uma oportunidade para verificar a sua maquiagem.

Este filme marca a última participação de Elizabeth Taylor nas telonas. A atriz faleceu no dia 23 de março de 2011.

Este filme, escrito por Carrie Fisher, contém uma atriz que é mãe de Fisher (Debbie Reynolds), uma ex-madrasta (Elizabeth Taylor) e uma atriz (Shirley MacLaine) que interpretou uma personagem baseada em sua mãe em Lembranças de Hollywood (1990) (também escrito por Fisher).

O papel de Addie Holden foi escrito para Lauren Bacall, mas eventualmente foi para Joan Collins. Esta foi a segunda vez Lauren Bacall perdeu uma oportunidade de trabalhar com Elizabeth Taylor. Bacall abandonou o projeto em que interpretaria Hedda Hopper em "As Colunistas do Escândalo" (1985) em que Taylor interpretava Louella Parsons. Nesse caso, Jane Alexander acabou escolhida.

Apesar de interpreter a mãe de Joan Collins no filme, Pat Crawford Brown é apenas 4 anos mais velha que a atriz.

O filme foi concebido durante uma festa oferecida por Elizabeth Taylor. Tratava-se de uma conversa entre a roteirista Carrie Fisher, a estrela Shirley MacLaine e a produtora executiva Laurence Mark sobre a falta de papéis para as atrizes mais velhas que resultaram na ideia do longa.

Antes do filme ser gravado, numa entrevista para um documentário sobre Elizabeth Taylor, Shirley MacLaine falou do filme como um projeto futuro que seria estrelado por ela, Taylor, Debbie Reynolds, Lauren Bacall e Julie Andrews.