Um 3D funcional Resumiria "R.I.P.D. - Agentes do Além", desta forma.
Confesso que se não soubesse ser uma adaptação dos quadrinhos não teria gostado do roteiro, porem minha suspensão de critica é amenizada na entrada do cinema ao descobrir que uma HQ havia sido criada e a partir dela o filme, um fator positivo para que eu o pudesse aproveitar melhor.
Para mim que gosto da realidade irreal dos filmes convencionais, gostei muito da profundidade do 3D, em momento algum me senti desconfortável ou fiquei procurando os efeitos a fim de justificar meu ingresso. Os 3Ds estão fantásticos, uma profundidade impressionante com direito a objetos na cara e tudo mais, 100% do filme em 3D para todo bom apreciador.
R.I.P.D. é rico em efeitos visuais, com pitadas leves de humor e personagens carismáticos. Falando em personagens, é sempre bom ver Kevin Bacon na telona mesmo como um vilão, Jeff Bridges está comicamente caricaturado em seu papel de policial Cowboy já Rayan Reynolds (Lanterna Verde) ainda não me convenceu porem está aceitável.
R.I.P.D é um filme de ação bem no estilo "Caça Fantasmas" e "MIB", em suma um filme divertido sem medo de ter uma continuação, a ser visto com toda a família.
Todo filme que tenta copiar o que “MIB” fez no cinema esbarra em roteiros ruins e ritmos frenéticos que prejudicam o desenrolar da trama. “R.I.P.D. – Agentes do além”, baseado em HQ homônima, não é exceção ao trilhar pela mesma estrutura e esbarrar em uma narrativa frágil e mal desenvolvida sobre dois agentes mortos que andam entre os vivos por meio de avatares na caça de espíritos que persistem estar entre os mortais. A atmosfera cômica, apesar de forçar a barra em certos momentos, até que funciona com algumas boas sacadas que mesclam besteirol com universo sobrenatural caricato e curioso. Os efeitos visuais não deixam a desejar e as cenas de ação divertem pelo exagero proposital. Entretanto, não se engane com o trailer chamativo, o longa até entretém os menos exigentes, mas decepciona pelo conjunto da obra.
Não gosto de críticas, mas esse filme merece a framboesa de ouro em todas as categorias. Sabe, sem pé nem cabeça, o que salva sempre nestes tipinhos de filmes são os efeitos especiais, tirando isso que historia ruim, putz.
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