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Olivia Goldenrose
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32 críticas
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4,5
Enviada em 23 de outubro de 2022
Uma grande obra. Poética na fala, nas imagens e no conteúdo que toca - as humanidades. Entre nascer e estar presente. Sobreviver e de fato viver. Grandes interpretações, fotografia sutil e precisa. Um tesouro do cinema brasileiro.
com Tony Ramos e Dan Stulbach - uma peça teatral adaptado ao cinema , roteiro mediano.., boa trilha sonora , boa direção de arte., o grande destaque do filme é os monstros Tony Ramos e Dan Stulbach , que atuações desses dois magnificos atores! só por isso , já vale o filme! ., a declamação final também é linda!
Dirigido pelo experiente diretor, ator e produtor Daniel Filho, baseado na peça teatral, Novas Diretrizes em Tempos de Paz, com roteiro do dramaturgo Bosco Brasil. Final da 2.ª Guerra Mundial. No Brasil, o governo de Getúlio Vargas liberta presos políticos ao mesmo tempo, em que recebe milhares de imigrantes europeus. Neste contexto, acontece o encontro entre Segismundo (Tony Ramos), o chefe da imigração na Alfândega do Rio de Janeiro e, um polonês (Dan Stulbach) que é visto como uma ameaça ao país. Assustado, ele terá de usar todas as técnicas de convencimento para ficar na nova pátria. Um eletrizante clima de suspense rege o confronto: de um lado, um homem que teve seu país devastado e família dizimada e cuja última esperança é se tornar brasileiro. Do outro, um oficial do serviço de imigração duro e maltratado pela vida. Comovente atuação de Dan e excelente de Tony Ramos, pura poesia artística, para contestar todos os que possuem preconceito contra o cinema nacional. Bravíssimo!
Concordo com você Bete, o filme é mesmo espetacular e prova que para ser fazer um ótimo filme, não precisa de efeitos especiais nem orçamentos milionários, e sim talentos!
Texto emocionante aliado a atuações impressionantes , principalmente a de Dan Stulbach, para mais uma vez exprimir o que a ignorância, o preconceito e os horrores de uma guerra podem gerar.
Morro de inveja do cinema argentino e coleciono decepções com o nosso. Não suporto a estética imposta pela Globo nem as atuações pedantes dos nossos atores e atrizes. Em 2009 vi "Tempos de Paz". Depois de anos o reencontro em uma dessas redes de estrume. Maravilhado com a atuação perfeita e profundamente tocante do Dan Stulbach, o elegi como o exemplo do cinema nacional que eu poderia doravante utilizar, caso meu caminho cruzasse com o de algum argentino, como argumento de que não é só o Pelé que é melhor que o Maradona. Que imenso prazer poder exclamar: Dan Stulbach é melhor que Ricardo Darin! Sei que é picuinha. Reconheço, desde que não haja um argentino por perto, que o Darin, qual Midas, torna em ouro tudo de que se aproxime. Porém, tenho que fazer frente às desavenças com o país vizinho. O tema que se desenrola, histórico, é por demais interessante, esclarecedor e tira o véu de comportamentos que hoje, como ontem, são inaceitáveis e não devem ser esquecidos sob pena de perpetuá-los. O Dan está, diria o Caetano, divino e maravilhoso. Até o Toni Ramos, especialista em interpretar Toni Ramos, está ótimo. Foi gratificante rever esta maravilha.
A atuação de Stulbach foi MARAVILHOSA, me fez rir, chorar, pensar..É um filme espetacular, que retrata a nossa história, mostra como nossos imigrantes sofreram, como eram exercidas as força policial e política na época, além de valorizar um dos nossos mais ilustres escritores Carlos Drummnond de Andrade, um filme que marcou pelas fortes atuações de Tony Ramos e Dan Stulbach.
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