Um filme dedicado à um único propósito.
É normal em filmes de ação, especialmente os que envolvem espiões ou ex-espiões, que o protagonista seja alguém sério, habilidoso em artes marciais e inteligente. O Protetor tem tudo isso, porém é no exagero que erra.
O longa mostra a história de Robert, um ex-agente secreto, que vive uma rotina monótona e bastante regrada. O protagonista conhece uma garota adolescente que vive de prostituição, e um certo dia, após ela ser espancada, Robert procura vingança.
A relação entre os dois personagens funciona, os diálogos são um tanto quanto monótonos em certos pontos, porém o longa se resume em tentar mostrar o quão "badass" o protagonista é, parecendo até exagerado as vezes. Esse erro também é um acerto, em certos momentos bons colocados, as lutas de ação são divertidas, e as ações de Robert, realmente conseguem construir seu aspecto de superioridade perante seus inimigos, porém no final do longa, o êxtase não é atingido por causa do exagero.
Outro erro é o mal aproveitamento de personagens e de atores. Denzel Washington está bem no filme, porém continua com a mesma expressão o filme todo, mesmo isso sendo um desafio de atuação, se manter no personagem até nas cenas de ação, sey nível de atuação poderia ser muito melhor trabalhado.
Claramente, a história também não é um fator meio importante no filme, um roteiro com alguns furos e sem explicações, apenas deixam a impressão de decepção ao seu final.