Uma história conhecida, mas muito bem representada, com um lindo visual, e a marcante presença de Cate Blanchett, como a madrasta. Gostei especialmente da cena da valsa do príncipe com Cinderela, no baile da corte. O público sai do cinema com a sensação de ter sonhado um lindo sonho.
A Disney sabe mesmo buscar soluções e encontrar atalhos para manter-se sempre soberana. O uso do live-action, que já deixou de ser novidade - tivemos “Alice no País das Maravilhas e Malévola”, respectivamente em 2010 e 2014 - parece estar dando resultados e um gordo retorno financeiro para os estúdios.
Cinderela tem um roteiro bem escrito, linear, sem exageros e com sutilezas sob medida. Há simplicidade do início ao fim. Nossa memória afetiva é colocada à prova e um clima nostálgico entra em cena.
Filmes de princesa dão certo. 'Cinderelas' sempre existiram, repaginadas ou não, sejam em comédias românticas, em séries ou novelas. E embora já tenhamos assistido a várias versões do conto, essa de Branagh é fiel ao clássico original dos anos 50 (com teor de homenagem), logo, é bem possível que saibamos as falas de cor. O diferencial está no glamour e na força de Ella!
Os atores, no geral, estão em sintonia, apesar da magnitude de Cate Blanchett. Cereja no bolo a narração de Helena Bonhan Carter, além de sua atuação como uma fada madrinha excêntrica e adorável.
Interessante o respeito à obra e o cuidado, eu ousaria dizer mais do que isso, um carinho visível com cada detalhe de uma história icônica.
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