O estilo entrecortado que alterna passado e presente, imaginação e realidade, Rio de Janeiro e Budapeste, arte e vida apresenta um mergulho na subjetividade de seu protagonista sem a radicalidade (talvez cansativa) da adaptação do romance anterior de Buarque para as telas, Estorvo. Aqui tudo, da bela fotografia à cuidadosa direção de arte, das locações ao elegante trabalho de câmera, assim como a montagem menos afeita a motivações eminentemente dramáticas, ajustam-se sem maiores problemas aos protocolos de um cinema de arte europeu.
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Resenha sobre o filme: https://magiadoreal.blogspot.com/2019/06/filme-do-dia-budapeste-2009-walter.html