Uma belíssima fotografia e uma boa trilha sonora! Cito estes como os únicos pontos positivos do filme, que achei chatíssimo! Muitas pessoas que estavam dentro da sala de cinema não aguentaram e saíram no decorrer da projeção, mas eu, brasileira, não desisto fácil, aguentei bravamente até o final! -rs- Eu amo Chico Buarque, um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos, porém não li o livro, portanto, não posso avaliar se o filme fugiu muito do original impresso...
O estilo entrecortado que alterna passado e presente, imaginação e realidade, Rio de Janeiro e Budapeste, arte e vida apresenta um mergulho na subjetividade de seu protagonista sem a radicalidade (talvez cansativa) da adaptação do romance anterior de Buarque para as telas, Estorvo. Aqui tudo, da bela fotografia à cuidadosa direção de arte, das locações ao elegante trabalho de câmera, assim como a montagem menos afeita a motivações eminentemente dramáticas, ajustam-se sem maiores problemas aos protocolos de um cinema de arte europeu.
Mais em: Resenha sobre o filme: https://magiadoreal.blogspot.com/2019/06/filme-do-dia-budapeste-2009-walter.html
Excelente filme, excelentes atuações e fotografia encantadora. Leonardo Medeiros e a atriz húngara que interpreta Kryska formam um belo par, o filme traça um retrato, quase uma pintura de Budapeste, que te prende à imagens e ao idioma local. Além da beleza plástica, há o encadeamento de acontecimentos que geram as crises existenciais e mudanças na vida do protagonista. Não contarem detalhes e nem resumirei o filme, pois quero que outras pessoas assistam a esse lindo, poético e metalinguístico (com relação ao ato de escrever) filme. Não li a obra de Chico Buarque da qual o filme foi adaptado, mas depois de vê-lo, vou lê-la e prestarei mais atenção no Chico como escritor.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade