12 Heróis: Crítica AdoroCinema

Se você está procurando informações sobre 12 Heróis, é provável que ainda não tenha assistido ao mesmo. Mas, acredite, você já viu sim. E mais de uma vez. Produzido por Jerry Bruckheimer, conhecido por inúmeros filmes de ação, o longa retrata o início da Guerra do Afeganistão e segue todos aqueles clichês básicos do cinema norte-americano. 

Ao longo de infinitos 131 minutos, o filme reúne tudo aquilo que já vimos centenas de vezes na tela grande. Temos os americanos heróis e sem falhas, os inimigos selvagens e, é claro, aquela patriotada sem fim e sem medida.

Chris Hemsworth vive Mitch Nelson, capitão do exército que recentemente havia pedido transferência de um posto avançado para uma vaga mais burocrática, para que pudesse ficar mais próximo da família. Pouco antes de assumir o novo cargo, os Estados Unidos são vítima dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. Tomado por uma sensação de patriotismo e urgência, Nelson luta para retomar o posto anterior. Ele recebe a missão de liderar a primeira equipe americana ao operar no Afeganistão. Ao lado de 11 homens, ele se unirá à insurgentes locais na tentativa de prejudicar o Talibã.

Tecnicamente, 12 Strong (no original) tem seus valores. É uma produção eficiente, com bons cenários e boas cenas de ação. Não há qualquer profundidade, no entanto. Seja no que diz respeito ao desenvolvimento da narrativa, seja com relação aos personagens.

O elenco não tem muito o que fazer com o texto pobre, mas também não entregam performances que vão além do ordinário, o que é pouco para um nome talentoso como Michael Shannon. Michael Peña, Rob Riggle, William Fichtner e Elsa Pataky completam o time.

Ex-fotojornalista, o dinamarquês Nicolai Fuglsig assume a direção do filme e também entrega um serviço bastante burocrático. Para alguém que ganhava a vida pensando em takes perfeitos, é uma decepção ver um resultado tão básico.