Pai em Dose Dupla: Crítica AdoroCinema

John C. Reilly, Zach Galifianakis, Kevin Hart... Will Ferrell vem se especializando em comédias em que possui um irmão/amigo/parceiro que surge para modificar sua vida. Em Pai em Dose Dupla, a função cabe a Mark Wahlberg, com quem já havia trabalhado em Os Outros Caras. 

Will vive Brad, um executivo de uma rádio que não pode ter filhos. Ele é casado com Sarah (Linda Cardellini) e ajuda a criar os dois filhos dela, considerando-os como seus próprios filhos. As crianças, por mais que gostem dele, sentem a falta da figura do pai. E a vida de Brad complica justamente quando este pai, Dusty (Wahlberg), chega na cidade.

A dinâmica entre Will e Mark é divertida. Realmente são duas pessoas muito, mas muito diferentes. Wahlberg é o durão, enquanto que Ferrell é o pateta. Ainda que arranquem alguns risos, os dois são prejudicados por um roteiro banal e pouco interessante, que ainda oferece cenas de efeitos especiais muito mal feitos, como a sequência da moto e a do skate.

Tudo é muito previsível e vazio. Ainda que o elenco não prejudique, há pouca coisa que faça de Daddy's Home (no original) algo especial.

Cardellini é o rostinho bonito da produção, mas sua personagem não oferece mais que isso. Hannibal Buress é o alívio cômico do longa e rende algumas cenas divertidas, como o momento em que Buress e Wahlberg assistem Frozen - Uma Aventura Congelante. 

Thomas Haden Church, Alessandra Ambrósio e Bobby Cannavale completam o elenco da produção em papéis pouco interessantes e nada desenvolvidos.

Responsável por Este é o Meu Garoto e Quero Matar Meu Chefe 2, Sean Anders é o diretor do filme. E não mostrou evolução nenhuma com relação às tragédias anteriores. Fica para a próxima.