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    As Quatro Voltas
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    3,4
    13 notas
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    5 Críticas do usuário

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    Jaime J.
    Jaime J.

    11 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 5 de janeiro de 2013
    Existem mais 50 filmes passando em vários cinemas. Não desperdiçem seu tempo. Rídiculo!! para mim é um filme que busca testar a Pressão Social....."vamos ver quanto tempo as pessoas aguentam....".....ou ainda...."quer ver que as pessoas ficam na sala e esperam até o final?...."......não existe nada, absolutamente nada, neste filme que justifique....nem roteiro, nem fotografia, nem trama, nem atores (ah sim....cabras! muuuiitas cabras!)......se vc quer saber como é o dia a dia de uma cabra ao sul da Italia....vale a pena....se vc quer ver um filme, a cidade te oferece mais opções. E quanto aos críticos do site.....Bruno C....o que é isso???....
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    28.093 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 16 de janeiro de 2017
    Há algo de transcendental em As Quatro Voltas. Baseado tão somente em imagens, que mostram inicialmente a rotina de um velho pastor de uma cidadezinha, a narrativa liga fatos que não estariam ligados se não fosse pela capacidade imaginativa da câmera de contar uma história. A fotografia e os enquadramentos encantam pelo deslumbramento e simplicidade com que são focados. Não há muito o que falar, pois a história, como disse, transcende explicações. Vai além da fronteira de arco dramático, protagonista. O visual pelo visual.
    Valdemir P.
    Valdemir P.

    34 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de junho de 2014
    “As quatro voltas” é, na sala de cinema, o que certos aspectos da vida são, para os mais afoitos e dados ao movimento e ao lado solar das coisas: um teste de resistência. Não é o tipo de filme que fisga pela trama, pela ação, pelos diálogo (aliás inexistentes!). Lento, arrastado, monótono, povoado por gente comum e cabras, fotografia intencionalmente escura e mal definida em diversas passagens, expressa com alta fidelidade a mensagem que, provavelmente, o diretor Michelangelo Frammartino desejou com ele transmitir: não só a vida tende à morte, como também na própria vida se instala, no quotidiano, uma zona morta, tingida de solidão, isolamento, pobreza (material e de espírito) e tédio.
    O cenário é um vilarejo calabrês onde se produz carvão e criam-se cabras, artesanalmente, girando a vida social em torno das festas religiosas. Os personagens principais são um velho pastor, um cabritinho, uma árvore gigante e cinzas, protagonizando o ciclo da vida: nascer, viver e ao pó retornar. O enredo é uma sequência de pequenas histórias contadas fundamentalmente por meio de imagens, densas em reflexão sobre a vida, a morte, a solidão, o tédio, o peso do quotidiano num ambiente desprovido de atrativos, onde se ganha e se leva a vida a duras penas. Poderia referir-se apenas ao subdesenvolvimento e miséria da mais pobre das regiões italianas, mas não, avança, ganhando universalidade ao iluminar uma dimensão dolorosa da existência, presente em cada um, em todo lugar.
    Evitar a Calábria como lugar para viver, ou abandonar a sala de cinema onde “As quatro voltas” exploram em profundidade as mazelas ali elevadas à enésima potência, são atitudes que podem afastar as sensações indesejáveis que o filme e a região amplificam, mas extirpar essas sensações da existência não é possível, sendo arte maior do que a sétima saber conviver com elas, sem sucumbir.
    Apesar de toda a tristeza que o marca, o tempo todo, “As quatro voltas” é poético, na fotografia e no roteiro. Cada cena prima por ir ao fundo daquilo que intenciona transmitir, como se fosse uma frase filosófica dita em tom de poesia, por alguém com grande domínio da forma e do conteúdo. Seria possível enumerar uma dezena delas, mas basta uma para ilustrar: a do cabritinho recém-nascido que, desgarrado da chibarrada, berra o tempo todo vagando pela montanha e, cansado, acomoda-se sob uma grande árvore, no fim da tarde, começo da noite, não sendo mostrado (certamente morto) quando a cena se abre revelando a montanha toda nevada, pouco antes de as câmera se concentrar na derrubada da árvore, que vai ser transformada no pau de sebo de malhar judas numa festa do vilarejo.
    Quebrar a rotina, romper o cerco erguido pelo tédio! – dá vontade de gritar. O grito é sufocado por uma sequência envolvendo o velho pastor e suas poucas cabras. Se um elo da rotina se quebra, o caos se instala. Tendo morrido o solitário pastor, numa manhã em que um caminhãozinho, descendo a ladeira desgovernado, quebra a cerca que retém sua chibarrada, as cabras se espelham pelas casas da cidade, vazia porque todos tinham ido à procissão. Ao caos da cidade invadida por cabras se junta a desordem do casebre do pastor, cuja cozinha é invadida por caracóis, libertados de uma panela derrubada pela cabra que para lá se dirige e sobe na mesa, fuça nas coisas. Eis que o velhinho, tão insignificante, aparentemente inútil – um graveto carunchado – era um dos insignificantes sustentáculos daquela rotina que a todos rapta para se manter. Rompida a rotina, é para logo ser recompor, pela ação de um novo pastor...
    Wagner Brotto
    Wagner Brotto

    5 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 11 de janeiro de 2013
    De fato não é um filme para simples entretenimento. Apesar de uma bela fotografia, a mensagem do filme é reflexiva, perturbadora e provocativa.
    Baseado na rotina diária de um vilarejo, o personagem principal, mostra-se em um estágio de solidão e desamparo extremos. É bem crível que muitas pessoas possam fazer uma ponte com suas próprias vidas. Apesar de na primeira impressão não ser um filme elegível, há ali, inúmeras leituras que podem ser observadas, inclusive o conhecimento e a capacidade de reflexão do diretor. Links com a psicologia e autoconhecimento também são figurinhas fáceis nesta produção. As quatro voltas faz uma boa costura com os quatro elementos, nos lembrando que apesar de querermos ser diferentes, somos bem comuns.
    PedroBó
    PedroBó

    1 seguidor 5 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 26 de dezembro de 2012
    Não sei como deram esse montes de estrelas para esse "filme". Fui na onda dessas "criricas" e perdi tempo e dinheiro assistindo a essa coisa.
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