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Adriano Côrtes Santos
725 seguidores
766 críticas
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5,0
Enviada em 22 de dezembro de 2024
Direção afiada, fotografia impactante e atuação brilhante de Darín. "Abutres" é um drama intenso e melancólico, com uma performance excepcional de Ricardo Darín. O filme segue um homem que trabalha para uma seguradora fraudando acidentes, mas se vê em um dilema moral ao tentar abandonar essa vida e confrontar o passado. A direção de Trapero é precisa, com destaque para a cena do acidente final, que utiliza um plano sequência impressionante. A fotografia sombria e a trilha sonora melancólica criam uma atmosfera de desespero, enquanto o roteiro bem estruturado explora a corrupção e negligência no sistema de saúde, com paralelos claros à realidade brasileira. Um filme obrigatório para quem busca um drama de alta qualidade e com crítica social relevante.
"Abutres", dirigido por Pablo Trapero, é um filme argentino que revela as entranhas corruptas do sistema de saúde e da máfia ligada a acidentes de trânsito. O enredo segue Sosa, um advogado cassado que trabalha nos bastidores para uma empresa que explora o seguro destinado a vítimas de acidentes. A narrativa expõe a corrupção, a desumanização do sistema e a dificuldade de escapar dessa realidade opressiva. A relação entre Sosa e Luján, uma médica envolvida nos esquemas, oferece momentos de respiro, mas o filme é inapelavelmente pessimista, apresentando uma visão crua e implacável da sociedade argentina. Com uma abordagem visual intensa, "Abutres" é uma crítica contundente e provocativa que não romantiza as dificuldades sociais.
Sosa (Ricardo Darin) é um advogado que vive procurando vítimas de acidentes de trânsito para dar golpe nas seguradoras. Durante um acidente ele conhece Luján (Martina Gusmàn), uma médica que trabalha sem parar, inclusive como paramédica, para conseguir a residência e se apaixona por ela. A ética de Luján a impede de aprovar o trabalho de Sosa, que começa a ser consumido pelo senso de culpa e promete mudar. Mas não será fácil. "Abutres" oferece muitos pontos para reflexão: o submundo e as condições desumanas em que os médicos do setor de emergência muitas vezes tem que trabalhar, a trágica realidade dos acidentes de trânsito na Argentina, que são a maior causa de morte nos jovens até 35 anos de idade e a condição de quem explora as desgraças alheias para sobreviver são alguns deles. No papel dramático dos dois protagonistas o filme ganha força. Mais um ótimo exemplo de cinema argentino.
Sosa (Ricardo Darín) é um advogado que vive rondando vítimas de acidentes de transito à procura de clientes em potenciais para, com isso, processar seguradoras e, conseqüentemente, lucrar com o golpe. Luján (Martina Gusmàn) é uma médica residente que, para garantir seu emprego, trabalha como paramédica nas horas vagas. Num desses dias turbulentos os dois se conhecem e, à medida que vão convivendo, apaixonam-se. Por causa dessa paixão, passam a questionar seus próprios estilos de vida, tentando mudá-los definitivamente. Contudo, como informa a sinopse do filme, “o passado turbulento parece ser forte demais” e sair dessa rotina será altamente perigoso.
Essa é a premissa básica de Abutres, do diretor Pablo Trapero (do sensível Leonera). Trazendo no elenco Ricardo Darín e Martina Gusmàn como protagonistas absolutos do projeto, o filme ganha intensidade cada vez que estes estão em cena, dadas à entrega total de seus intérpretes aos personagens, sendo beneficiados por uma história que, sem apelar para escapismos ou um convencional happy end hollywoodiano... (LEIA O RESTANTE DO TEXTO NO LINK ABAIXO!)
É impressionante e desconfortável o fato de que existem pessoas dispostas a tirar proveito de tudo nesta vida, inclusive de acidentes de trânsito. Partindo desta premissa, o filme apresenta Sosa (Ricardo Darin), um advogado frio e ambicioso, usando fatalidades e famílias fragilizadas a seu favor, e Lujan (Martina Gusman), uma médica ética e exausta. Está formado o casal, um tanto incomum. O que Lujan não sabe, é que apesar de conhecer a realidade de seu parceiro, não imagina que ele ande por caminhos ainda mais complicados do que ela pensava...e precisará sentir na pele, literalmente, a amargura das situações que até então, observava de fora. Pablo Trapero transita pelo suspense policial, nesta amostra do novo cinema argentino...que de um tempo para cá, vem sendo bastante elogiado.
Assisti a este filme domingo passado, estava com grande expectativa, afinal depois de conhecer Darín em "O Segredo de seus olhos" e me tornar fã dele, passei a caçar toda sua filmografia. Adorei Carancho. Um filme forte, duro, sem papas na língua, sem maquiar a realidade. Pablo Trapero está de parabéns. Darín está ótimo na pele de Sosa (nem lembra Rafael Belvedere do Filho da Noiva e muito menos Benjamin Espósito de o Segredo). Martina Gussman para mim, foi uma revelação. Está muito bem. Filme realista, com final cruel, afinal a vida é cruel. Adorei.
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