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    O Agente da U.N.C.L.E.
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    4,2
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    70 Críticas do usuário

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    Rapha W.
    Rapha W.

    3 seguidores 44 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 4 de outubro de 2020
    O filme diverti, mas não pelo roteiro ou pela história, mas sim pelo elenco carismático que segura bem o filme.
    Lucas Kamila Silva
    Lucas Kamila Silva

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 2 de setembro de 2020
    Filme muito bom, sem apelação e com boas músicas. Gostei muito da filmagem e dos jogos com as câmeras.
    Ábad Wallas
    Ábad Wallas

    3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de maio de 2020
    O filme é top, recomendo d+, o enredo é bom, ação do começo ao fim, com aquela pitada de comédia na medida, muito bom.
    João Carlos Correia
    João Carlos Correia

    18 seguidores 60 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 4 de janeiro de 2018
    O início da década de 1960 foi muito agitado. Em 1961, apenas alguns meses após a posse de John Kennedy como presidente dos EUA, fracassou a invasão da Baía dos Porcos, em Cuba, por forças de oposição (com apoio estadunidense) ao governo comunista da ilha caribenha comandado por Fidel Castro, que rechaçou prontamente essa agressão. O Muro de Berlim foi construído pela então Alemanha Oriental nesse mesmo ano.

    No ano seguinte, a crise dos mísseis instalados em território cubano pela União Soviética (URSS), quase lançou o mundo em sua primeira – e, provavelmente, única – guerra nuclear. O conflito no Vietnã corria desde 1955 e os EUA davam apoio financeiro e logístico ao governo do Vietnã do Sul (os estadunidenses entrariam nesse conflito, oficialmente, somente em 1965). Mas, Kennedy já tinha a intenção de retirar o seu país dessa enrascada. Em 23 de dezembro de 1963, John Kennedy foi assassinado por razões obscuras e, ainda hoje, mal explicadas. Em resumo, a Guerra Fria estava em seu auge.

    É neste cenário mundial que ocorre a trama de O Agente da U.N.C.L.E. Em 1963, o agente Napoleon Solo (o britânico Henry Cavill, de O Homem de Aço) da CIA, o serviço secreto dos EUA, é enviado a Berlim Oriental para resgatar Gabriella “Gaby” Teller (a sueca Alicia Vikander, de Ex_Machina), filha de um cientista alemão que passou para o lado dos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Eles são interceptados pelo agente Ilya Kuryakin (o estadunidense Armie Hammer, de O Cavaleiro Solitário), da KGB, o serviço secreto da URSS, mas conseguem escapar.

    O chefe de Solo, Saunders (o inglês Jared Harris, de O Curioso Caso de Benjamim Button) diz a ele que o tio de Gaby, Rudi (o alemão Sylvester Groth, de Bastardos Inglórios), trabalha para uma companhia naval italiana que pertence a Alexander Vinciguerra (o italiano Luca Calvani, de Quando em Roma) e sua esposa, Victoria (a australiana Elizabeth Debicki, de O Grande Gatsby), e que o casal mantém o pai da moça prisioneiro para que este construa para eles uma bomba atômica. Saunders manda Solo viajar para Roma para resgatar o cientista e revela que terá a companhia de Gaby e, para a surpresa de Napoleon, de Kuryakin, com quem irá trabalhar em conjunto, apesar de suas diferenças. Durante a missão, são monitorados pelo chefe do serviço secreto britânico, Waverly (o também inglês Hugh Grant, de Quatro Casamentos e Um Funeral).

    O filme é inspirado pela série de TV de mesmo nome exibido entre 1964 e 1968 e tinha em seu elenco o estadunidense Robert Vaughn (de Sete Homens e Um Destino), como Napoleon Solo; o escocês David McCallum (de Freud Além da Alma), como Ilya Kuryakin; e o inglês Leo G. Carroll (de Pacto Sinistro), como Waverly. Era um produto típico daquela época, na qual romances e filmes de espionagem estavam totalmente na moda. Para se ter uma ideia, o seriado teve a consultoria criativa de ninguém menos que o escritor Ian Fleming, autor de James Bond. Mas a original ideia de uma organização secreta na qual um agente estadunidense trabalha em conjunto com um soviético foi do roteirista Sam Rolfe (de Jornada nas Estrelas – A Nova Geração).

    A sigla U.N.C.L.E., em inglês, significa United Network Command for Law and Enforcement (Comando de Rede Unida para a Lei e sua Aplicação, em tradução livre). No filme de 2015, substituíram a palavra network (rede) por nations (nações). Seu maior inimigo é a organização criminosa T.H.R.U.S.H., que significa Technological Hierarchy for the Removal of the Undesirables and the Subjulgation of Humakind (Hierarquia Tecnológica para a Remoção de Indesejáveis e a Subjulgação da Humanidade).

    Em muitos aspectos, Napoleon Solo se parece com James Bond: ele é sofisticado, charmoso, mulherengo, gosta de se vestir na maior “estica” e é bem humorado. A princípio, ele deveria ser o personagem principal, mas o inesperado sucesso de Ilya Kuryakin com os fãs – em especial as mulheres - fez com que este acabasse dividindo os holofotes com Solo. O agente russo é uma antítese do estadunidense: é sério, não brinca em serviço, é um intelectual reservado, não esconde sua simpatia pelo Socialismo, se veste com discrição e não fica correndo atrás de mulheres. Na verdade, elas é que correm atrás dele e Kuryakin tem uma relação muito pragmática tanto com as mocinhas quanto com as bandidas – o famoso senso prático soviético...

    A série misturava com muito equilíbrio ação e humor e, em plena tensão da guerra fria, transmitia uma positiva mensagem de cooperação, ajuda mútua e amizade entre povos antagônicos. A produção não era das mais caras, mas convencia e a dupla Vaughn-McCallum tinha uma química e um charme que funcionavam com perfeição e garantiam o sucesso. Porém, devido ao ibope de séries como Batman e Agente 86, que tinham um humor bem escrachado, os produtores decidiram seguir essa linha, que não agradou aos fãs, fez a audiência cair e decretou o fim do seriado.

    Em 1983, foi feito um especial para a TV chamado A Volta do Agente da U.N.C.L.E., no qual a dupla de espiões retorna após uma “aposentadoria” de 15 anos para a realidade da década de 1980. Esse especial ressuscitou com sucesso a fórmula do seriado original e tinha no elenco o estadunidense Anthony Zerbe (da trilogia Matrix), como o chefe da T.H.R.U.S.H., e uma divertida participação especial do australiano George Lazenby (de 007 a Serviço Secreto de Sua Majestade) como um agente chamado J. B. (deu para sacar, não é?).

    Ao contrário desse especial de TV, o diretor Guy Ritchie (da franquia Sherlock Holmes) decidiu manter a história na década de 1960 ao invés de trazê-la para a época atual, no que fez muito bem, pois é o tipo de trama que funciona melhor nesse período de tempo e o filme se inicia com um resumo dos acontecimentos da época para ajudar, principalmente, ao público mais jovem a se situar nesse espaço-tempo.

    Ritchie tem uma direção firme, cheia de estilo e muito ágil, que se reflete nas cenas de ação e humor, assim como na direção de atores, o que faz dele um dos principais cineastas da atualidade. O roteiro, escrito por Ritchie em conjunto com o produtor Lionel Wigram (de O Sétimo Filho), mantém com competência o equilíbrio de ação e humor do seriado original, tem boa dose de suspense e explora bem as diferenças entres os agentes secretos.

    A trilha sonora de Daniel Pemberton (de O Conselheiro do Crime) dá a sonoridade retrô ao filme e é complementada por canções de estrelas daquele tempo tais como Nina Simone e – vejam só – o nosso querido Tom Zé. A fotografia de John Mathieson (de X-Men: Primeira Classe) é primorosa tanto ao mostrar as belas paisagens de Londres, Berlim, Roma e litoral da Itália como ao dar o clima de que alguém está nos espionando...

    A reprodução de época é simplesmente perfeita, no que foi ajudada pelas locações europeias. O público de nossa era digital e informatizada vai se divertir ao ver aparelhos hoje considerados “low-tech”, mas que eram “high-tech” naquele tempo. O figurino também reproduz com perfeição a moda dos anos 60 e não estranhem se for indicado ao Oscar da Categoria.

    A dupla de heróis foi bem escolhida. O grandalhão Armie Hammer aproveita a oportunidade para recuperar-se do decepcionante O Cavaleiro Solitário e está bem como o principal agente da KGB. Ainda que menos político que a versão de McCallum, o seu Ilya, sempre que pode, exalta as virtudes da URSS, mas também reconhece os seus defeitos. O que difere o novo Ilya Kuryakin do antigo é o seu nervosismo, que beira a psicose. Embora às vezes se aborrecesse com as piadinhas de Solo, o Kuryakin antigo era bem mais frio. Essa foi a chamada licença poética a qual o roteiristas tiveram a liberdade de tomar com o personagem e que Hammer interpreta bem.

    Essa mesma licença poética também foi usada com Napoleon Solo. Ele continua com as suas características originais, mas foi acrescentado um passado militar e de malandragem e vigarice que o antigo Napoleon não tinha (ele era de família rica e aristocrática). Entretanto, a perfomance de Henry Cavill – um astro que cresce a cada filme - faz dele um bom Napoleon Solo no que é ajudado por um toque de classe e humor britânicos e uma atitude, por vezes, blasé – para a irritação de Kuryakin - que lhe dá um ar até mais sofisticado que a versão de Vaughn.

    A atuação de Alicia Vikander também está boa. O seu papel como Gaby não é apenas de uma garota bonita e sensual, mas de alguém de muita personalidade. Numa época na qual o feminismo começava a aparecer, ela não se impressiona com os espiões machões, os encara sem medo e não deixa de surpreender ao fazer jogo duplo com eles. Porém, embora seja feminista, também é feminina e não se constrange em cair nos braços do sério e tímido agente soviético.

    Todo filme de espionagem que se preze precisa de um vilão. Neste caso, é uma vilã e não poderiam ter feito uma escolha melhor que Elizabeth Debicki. A sua personagem, Victória, é uma “femme fatale” como há muito tempo não se via: bonita, charmosa, inteligente, sexy, manipuladora e má! Por várias vezes ela chega a roubar as cenas dos protagonistas principais e faz o tipo de vilã que o público curte torcer contra.

    Os principais coadjuvantes não comprometem. Jared Harris faz o típico chefe que pega no pé de seu agente e Hugh Grant (que está com uma aparência um pouco abatida) tem uma participação pequena, mas importante, como o irônico chefe do serviço secreto britânico. Já o coadjuvante Luca Calvani tem muito pouco a fazer embora seu personagem, Alexander, seja o marido de Victoria.

    Este é mais uma produção na qual o cinema homenageia a televisão como acontece em Entourage – Fama e Amizade (veja aqui). Uma falha que vejo no filme é apresentar o significado da sigla U.N.C.L.E. apenas ao se passarem os créditos finais, quando muitas pessoas já estão indo embora. O que pode desapontar os fãs do seriado é ver que os dois agentes só entrarão para a agência – sob o comando de Waverly – e enfrentarão a T.H.R.U.S.H. apenas em uma possível continuação, o que não é impossível de acontecer visto que este é um filme de qualidade.

    E por ser justamente um filme de qualidade em um ano no qual os filmes de espiões tais como Kingsman: Serviço Secreto e Missão: Impossível – Nação Secreta (veja aqui) estão se destacando, o público pode ir às salas de exibições sem receio e com a certeza de se divertir bastante com um filme que é candidato a sucesso-surpresa.
    Maria I.
    Maria I.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de setembro de 2017
    O filme é muito bom, consegue surpreender e entreter com uma componente cómica muito interessante.
    É um filme inteligente e não tem pontos em nó, o que já é muito bom.
    Depois tem a parte que gosto especialmente.. é feito com arte!
    A música, as cenas, os pormenores, o movimento da câmara e as deixas, tudo se conjuga para fazer a diferença.
    Parabéns à equipa.
    Nota negativa só para as críticas... mas não para todas!
    :)
    Sandro P.
    Sandro P.

    7.297 seguidores 572 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 20 de janeiro de 2017
    Não é ruim, mas também não é bom! O visual do filme é bacana, mas o resto é muito superficial, inclusive as interpretações.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.598 seguidores 2.776 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 16 de abril de 2016
    Um filme que nos transmite nostalgia por ser tartado como anos 60, mas apenas insinua, pois ele não consegue segur os mesmos passos, faltou mais energia e sinergia entre os atores, mas as cenas de ação nos faz dizer que não é tãi ruim, vale apana perder um pouco de tempo!!!
    Vitor P
    Vitor P

    476 seguidores 236 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 4 de abril de 2016
    Imaginem O Agente da U.N.C.L.E.em um universo paralelo onde a série em que foi baseado não exista e que em vez do filme estar sendo produzido hoje em dia, estivesse sendo produzido nos anos 60. Sem nenhuma dúvida seria um grande atrativo e provavelmente ganharia algum oscar e seria lembrando por ser único no auge da guerra fria. Infelizmente o filme foi feito na hora errada, mas não deixa de ser interessante, apesar do conflito U.S.A & U.S.S.R não ser mais tão empolgante na sétima arte.
    Eduardo F.
    Eduardo F.

    172 seguidores 157 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 21 de março de 2016
    Muito bom filme de espião, se passa no meio da segunda e uma parceria inusitada entre os Estados Unidos e a Russia, onde Henry Cavill interpreta um agente da CIA que tem que se unir a um agente da KGB, personagem de Armie Hammer para juntos impedirem uma organização criminosa, e eles levam consigo a filha de um procurado cientista, personagem de Alicia Vikander. Esse trio de ótimos jovens atores funciona muito bem em cena. No elenco ainda Jared Harris, Elisabeth Debick, e Hugh Grant, que ultimamente não tem feito muita coisa, ótimo vê-lo em cena. direção de Guy Ritchie, muito bom em filmes de ação. O filme dá a impressão que poderia ser melhor, mais marcante, mas consegue ser um bom filme com boas cenas de ação. nota 8,5
    Willian C.
    Willian C.

    4 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 22 de janeiro de 2016
    Assiti o filme só por causa do Henry Cavill fazer o homem de aço, entretanto achei o filme bacana. A relaçao entre os tres personagens principais foi um ponto forte, principalmente a amizade contruida entre o personagem do Henry Cavill e o do Armie Hammer
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