Média
3,6
68 notas
Você assistiu Eu, Mamãe e os Meninos ?

11 Críticas do usuário

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3 críticas
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7 críticas
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1 crítica
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4,0
Enviada em 31 de agosto de 2014
Pouca gente sabe, mas a França é o segundo país estrangeiro em número de lançamentos de filmes nos cinema do Brasil – atrás somente dos Estados Unidos, é claro. Restritos muitas vezes às capitais e cinemas alternativos, a maioria deles não encontra o grande público. Há poucas exceções, como o recente Intocáveis, que ultrapassou a marca de 1 milhão de espectadores e seguiu uma bem-sucedida campanha boca-a-boca. Este Eu, Mamãe e os Meninos foi um grande sucesso na França mas não repetiu o feito por aqui, por conta da tradicional limitação das salas de cinema. O filme poderia ter sido bem-sucedido no Brasil, até porque guarda muitas semelhanças com o nacional Minha Mãe é uma Peça. Ambos são baseados numa peça de teatro; as duas peças que deram origem aos filmes, por sua vez, também se baseiam em experiências pessoais dos seus diretores/autores; e nos 2 casos, o ator principal se caracteriza como sua mãe. Mas as semelhanças param por aqui.
Você já deve ter assistido muitos filmes sobre “sair do armário”, a maioria deles comédia. Eu, Mamãe e os Meninos vai um pouco mais além no assunto, e eu arriscaria dizer que se trata de um filme sobre a procura da identidade sexual. Criado por uma forte figura materna como se fosse uma menina, Guillaume vai percorrer uma via crucis de situações muitas vezes hilárias até entender qual o seu papel. O ator Guillaume Gallienne empresta seu próprio nome ao título original, não deixando dúvidas que o filme é mesmo autobiográfico. Ele é uma revelação tanto como ator como diretor. Como diretor, não deixando que a adaptação de sua peça para o cinema fique com um ar de teatro filmado, embora o filme comece num camarim e termine no palco. Como ator, em sua primeira vez como protagonista de um filme, além do desafio de atuar consigo mesmo, caracterizado na mesma cena como o filho e a mãe, Gallienne, já com mais de 40 anos, dá uma interpretação autêntica e extremamente convincente quando faz o papel de Guillaume adolescente, provando que fez toda a diferença sua longa experiência no teatro.
Ao contrário do filme de Paulo Gustavo, onde a mãe era a personagem central, no filme de Gallienne ele é o foco, mas a mãe é também questão principal, até como pivô para a compreensão final de sua condição, após muita psicanálise. Embora na minha opinião o filme dê algumas escorregadas quando apela para um humor mais escatológico, como na cena em que Gallienne contracena com a atriz alemã Diane Kruger (de Bastardos Inglórios) – uma sequência desnecessária – ele se redime com um belo final. Eu, Mamãe e os Meninos se propõe bem mais do que apenas fazer rir, e nisso se sai muito bem.
4,0
Enviada em 5 de maio de 2014
Os primeiros minutos você fica desconfiado do personagem; mas em pouco tempo se envolve com a estória e não pode esperar para saber o que vem na próxima cena.
Uma combinação perfeita entre teatro e cinema fazem desse filme diversão garantida, com uma mensagem forte e até mesmo dramática.
anônimo
Um visitante
3,0
Enviada em 31 de julho de 2015
Eu já tinha assistido a tantos filmes com Guillaune Gallienne,que me espantei quando descobri que ia lançar "Eu,Mamãe e os Meninos".Pelo o motivo dele também dirigir o longa.É algo que realmente esperava vindo do ator.Teve uma visão impressionante sobre uma história original,já que o roteiro também é assinado por ele.Podemos considerar até o momento um clássico do francês,e do cinema francês sem dúvida nenhuma.Um completo trabalho,já que atua em diversos personagens interessantes também.
4,0
Enviada em 22 de novembro de 2014
O início é chato, mas consegue prender a atenção e tem uma mensagem interessante!
5,0
Enviada em 19 de janeiro de 2016
Uma marco.. Simplesmente genial, obra de arte pura e sem dúvida o retrato de tantas histórias que deixamos de conhecer... Bravo!!!
4,5
Enviada em 30 de junho de 2014
Criativo, inovador, fantástico. Categorizo como um dos filmes imperdíveis deste ano.
Amanda J.

7 críticas

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4,5
Enviada em 11 de maio de 2015
Comecei a assistir sem mutas esperanças..... mas fui surpreendida! Roteiro muito bem construído, atores pouco conhecidos mundialmente, mas talentosos! Em carácter de enredo a industria francesa de cinemas é sem dúvida uma das melhores.
Rj
Rj

2 críticas

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4,0
Enviada em 22 de junho de 2014
Se puder, assista sem procurar saber nada a respeito. Vale à pena. Se ainda assim quiser ler esta crítica ou se já viu filme, cuido aqui para não passar nenhum spoiler: interpretação muito boa e sensível do Guillaume Gallienne, trilha sonora excelente (cenas muito bem casadas com músicas, em especial "Don't leave me now"), enredo engraçado e com uma história para reflexão. A identificação/conexão entre mãe e filho e a ruptura desse cordão umbilical. O filme vai além da discussão sobre sexualidade. Por várias vezes, ao longo do filme, perguntei-me onde aquilo iria parar e tenho que admitir que me surpreendi com o final.
Isadora B.

3 críticas

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4,0
Enviada em 8 de dezembro de 2014
O filme mostra de forma quase perfeita como a família nos influencia, seja de forma positiva ou negativa. O protagonista amava tanto a mãe que era obcecado por ela e por sua aprovação a ponto de assumir uma personalidade que não era dele. E ele conseguiu reconhecer em que parte estava errando e lidar artisticamente com o problema e os dilemas que passou sozinho. Belíssimo.
5,0
Enviada em 28 de julho de 2015
Amei! Completamente fora do lugar-comum! O cara se superou como ator, diretor. E que história!!!
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