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Carlos Henrique S.
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809 críticas
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4,5
Enviada em 4 de agosto de 2020
"Filho...tive um mal pressentimento"
Bróder é uma ótima história de amizade e companheirismo entre homens de diferentes estilos de vida mas algo em comum:Suas raízes.
O que é mais fascinante no filme do Jeferson De é como ele cria os laços entre o trio principal.É muito forte o que ele estabelece o carinho que cada um sente ao outro,e como cada um tem o senso de defesa ao amigo.Até mesmo as discussões que acontecem entre eles não são mal intencionadas,é tudo visando o bem estar de cada um deles.
E mais legal ainda é o pequeno arco que cada um tem."Jaiminho" é um jogador que futebol que recebe uma retaliação por parte da comunidade que o vê com maus olhos pelo seu estilo de vida contrário a realidade da comunidade e vive um drama com a irmã de "Macu" que espera um filho dele e ainda tem que lidar com a pressão de sua fama e seu empresário.O "Pibe" por sua vez,é um pai de família que desde o primeiro plano que o diretor apresenta,mostra a difícil realidade financeira de muitas família de classe baixa no Brasil,apesar disso acho que tinha mais a contar nesse personagem.
Mas o filme é o Caio Blat como "Macu" que desde à primeira cena de apresentação onde o Jeferson De mostra um grande plano sequência onde Macu é mostrado como um cara da galera,que todos gostam e muito companheiro de todos.Isso cria uma aproximação do público forte com o personagem que é muito bom,o Caio ainda entrega uma atuação de gala.A gente vê a personalidade um tanto quanto infantil no personagem que mesmo com jeito de malandro está no mundo do crime quase como se aquilo fosse uma obrigação e vê aquilo como algo necessário para manter uma aproximação com os criminosos da região.
Só acho que um pequeno arco entre o Macu e o padrasto tinha uma carga dramática mais forte,em apenas duas cenas já é nítido que existe uma relação entre ambas as partes reprimidas pela mágoa.O filme toca também na questão do racismo,a cena em específico serve não só como uma tensão dada as circunstâncias da situação como para ilustrar situações tristes como essa que acontecem aos montes até esta data.Há também uma objetividade narrativa que o Jeferson De impõe em específico na cena do churrasco onde evita cenas desnecessárias apenas usando um truque simples de montagem.
Bróder é uma grande história sobre amizade,o senso de irmandade presente entre os três protagonistas são o ponto alto do filme que ainda toca muito bem na questão da criminalidade,Responsabilidade e racismo.Merecia bem mais reconhecimento entre a população brasileira.
A história do estreante diretor Jeferson De, cuja sessão em que estava presente tive o privilégio de participar, inicia com um plano-sequência em que Macu desce a ladeira de sua casa pelos becos e ruas do bairro; uma cena que, além de nos mostrar o nível de intimidade do protagonista com seus vizinhos, ainda dá uma ideia muito boa da extensão desse ambiente. A música de abertura, inicialmente não fazendo parte do ambiente, se transforma em música de rádio. Podemos ver essa brincadeira acontecer em quase toda a trilha sonora, que corajosamente escolhe não salpicar as cenas de música, criando tensão em várias cenas simplesmente por diálogos exaltados e movimentos de câmera.
Acorda BRÓDER, o Brasil não tá mais na ditadura, todo mundo tem direito de dar a opinião sem ser reprimido
Esse filme é meio parado sim Tem uma história muito boa, mas mal desenvolvida e sinceramente tem momentos que dão a impressão que todo mundo que mora em favela tem um estilo de vida indigno, coisa que não é verdade
FINAL FODA, muita gente nao entendeu a proposta [spoiler] REVEJA, o sergio tava armado tambem, o napao antes de atirar tava olhando pro sergio se reparar da pra ver que ele puxou pra direçao do sergio ele nao virou pro macu, depois ele desce pela escada agitado e sozinho tipo fiz merda, a cena do macu com tiro na barriga o tiro veio de frente, o sergio atiro nele, ouve 3 disparos. o som do primeiro disparo foi da arma do napao, os outros dois foi do sergio. Outra coisa interessante e o macu deixando a arma no carro, a cena não corta, pra não ter duvidas que ele voltou pra pegar a arma, bem elaborado esse final. Questão de entender !!!
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