Chen Zhen – A Lenda dos Punhos de Aço: Críticas

Punhos da Rebelião.

Quase no final da primeira guerra mundial, a China envia um grupo de operários sem experiência militar para auxiliar os franceses oferecendo suporte nas operações do front de batalha. Sem destaque histórico no evento em questão, tal grupo prosseguiu unido após o término da guerra e, de volta ao seu país, montam uma espécie de sindicato para lutar contra a invasão dos japoneses, que passaram a tratar os chineses como traidores. Eis que surge então Chen Zhen (Donnie Yen), um exímio lutador que não mede esforços para colocar em prática os ideais do grupo que lidera.

Embora tenha uma boa pegada política que tenta se desenvolver dentro da narrativa como foco principal, o que reina aqui mesmo são as impressionantes e ágeis sequências de ação. Coreografadas pelo também protagonista Donnie Yen, as lutas chamam atenção pra composição visual que ressalta a rapidez e violência que causa a sensação de ter machucado de fato os bandidos. Voltando ao fato político, até se desenvolve bem, mas foca em excesso nas consequências ruins dos atos rebeldes, se perdendo muitas vezes em sua proposta maior que é defesa dos interesses chineses e a luta pela defesa da pátria.

CHEN ZEN - A LENDA DO PUNHO DE AÇO diverte e resulta em um entretenimento para quem curte o trabalho do astro chinês, mesmo para quem não gosta do gênero poderá funcionar como bom passatempo.

Bom, o que dizer sobre “Chen Zhen”? Primeiro nada sobre o mito que ele foi, mas sobre o filme, tenho poucas coisas a dizer: e não são agradáveis. Peguei o filme achando que seria um “remake” de “A Fúria do Dragão”, com o Bruce Lee. Li a sinopse e percebi que seria uma espécia de continuação; até aí tudo bem. Depois fui surpreendido com uns efeitos minúsculos nas cenas iniciais de ação, temi que fosse mais um “Ip Man 2” (até mesmo um pouco do primeiro), um artista marcial tão talentoso como o Donnie Yen não precisa desses truques baratos em seus filmes, nada contra a eles, porém, são abomináveis em obras com cunho realista; como foi em “Ip Man” (nada contra o filme em si, denegrindo mesmo só as “mentiras”), aqueles efeitos mirabolantes da luta sobre a mesa tirou a seriedade do longa. Isso não aconteceu em “Chen Zhen”, as técnicas foram moderadas; ótimo! Mas não pegue essa obra achando que será “ação pura” ou “cenas de luta de tirar o fôlego”, como ocorreram em outros filmes desse grande artista (Donnie Yen). Pelo contrário, “Chen Zhen” despreza os combates em prol do enredo, que por sua vez, não consegue envolver bem o espectador, o desenrolar chega a ser um tanto confuso, como se fosse feito apenas para o povo chinês que conhece a história; não é piegas, todavia, têm cenas que pedem um pouco da emoção de quem assiste; mas como? Como sentir algo por aquilo que não conseguimos nos envolver? A gente pode até ver um bebê sendo morto, se não tiver uma base anterior, será algo muito superficial (Opa! Não se preocupe, nenhum bebê morre aqui). “Chen Zhen – A Lenda Dos Punhos de Aço” não é ruim, no entanto, esperava muito mais. Achei que seria Show de Bola. Uma palavra: DECEPÇÃO! Mas RECOMENDO, é um bom filme. Talvez fosse melhor se fosse dirigido pelo Wilson Yip.

Ótimo filme deveria ter uma continuação dele.
as lutas são incríveis e a ideologia também

Na República chinesa, que antecedeu a revolução comandada pelo PC chinês. O herói tocando no piano trechos e arranjos da Internacional me fez chorar Os detalhes morram uma obra-prima. Fala-se do anticolonialismo. O imperialismo japonês. As citações de obras cinematográficas em que Bruce Lee é protagonista. Citar que o povo chinês é uma nação de milênios.
Não é qualquer coisa. Estamos na época do BRICS. Os chineses estão se reerguendo .
Eu poderia escrever um grande artigo sobre o filme.

Viva a paciência chinesa.
Obra Prima.