O sentimento de impotência quando um ente querido é sequestrado deve ser enorme. Unhas se vão, sono não existe mais, preocupações ao alto, todo um desespero a cada toque de um certo aparelho: o telefone. Mas.....e se o ente não é tãããão querido assim? E se o sumiço repentino da pessoa ajudaria com certos problemas? Pois bem, temos um assunto sério com uma situação inusitada, então o que seria tal película? Uma comédia? Talvez um drama? Ou uma comédia dramática cairia melhor? Eu não sei responder..... Mais um enredo baseado em alguma obra literária, agora do escritor Elmore Leonard (o romance The Switch, de 1978), que se ambienta na mesma época. Temos um elenco competente e que agrada e a Jennifer Aniston está linda como sempre, da cabeça aos pés (.....Brad Pitt sortudo.....). Roteiro (este adaptado) assinado por Daniel Schechter, tal como a direção, temos uma história simpática! Acho que é isso que define o filme, ser simpático e desta maneira, afável aos olhos e ouvidos de quem o assiste. Leve e curioso (pois queremos saber como acaba), não sentimos o tempo passar e nos divertimos com certas ocasiões. Schechter soube escolher o que mostrar, reduzindo as chances de alguma falha em sua adaptação, mas nos traz algumas perguntas que ficam apenas no mistério, por exemplos: o personagem sem sentido nenhum em toda a história, do ator Will Forte, por que raios ele tem a chave do casa do casal? Por que ele não se envolveu depois da declaração dele feita a mulher de seu desejo? Qual verdadeiro interesse da amante? Perguntas sem respostas e que até os personagens se questionam sobre isso. Com sacadas legais, uma trilha sonora gostosa de se ouvir, vale a pena arriscar se entreter com esta narrativa e toda a sua simpatia. Cabe a você decidir qual gênero ela se encaixa, não se esqueça: VOCÊ DECIDE...