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Eduardo P.
81 seguidores
98 críticas
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3,5
Enviada em 18 de abril de 2013
Ancorado pela interpretação poderosa de Leonardo Di Caprio e de um elenco de apoio estrelado (destaque para Armie Harmer, ótimo como o assistente/amante do protagonista) e por uma rica reconstrução da época, J. Edgar é uma cinebiografia que passa por todos os aspectos da vida do criador e ex-presidente do FBI. Sua personalidade controversa, suas idéias revolucionárias, seus inimigos públicos, sua homosexualidade reprimida e sua relação com sua mãe, tudo passa pelas lentes de Clint Eastwood e pelo roteiro eficiente.
Mas uma vez Leonardo DiCaprio se envolve em produções de época.E também mas uma vez mostrou o quanto sabe atuar nessa á um aspecto impressionante ,ele vive um dos personagens mas interessantes de sua carreira.A história do filme,foi bem adaptada e é contada com fidelidade pelo nosso gênio Clint grande destaque,foi o a presença de Naomi Watts,ela está crescendo cada vez mas em sua carreira ao lado de muita gente boa.
Filme sobre a biografia do criador e diretor do FBI, J. Edgar. Um filme pesado, entranhado no poder, num jogo de intrigas e espionagens durante boa parte do século XX nos USA. Talvez isso explique o filme se passar quase todo num ambiente de pouca luz. O roteiro é bem alinhado com os principais eventos daquela época e nos faz buscar referências a todo momento. A interpretação do Leonardo di Caprio é primorosa, um homem poderoso, referência quando se trata de poder, mas que é atormentado pela sua vida particular em que tem que administrar sua vaidade, sua relação com a mãe e com sua homossexualidade. Filme de época muito bem ambientado, porém perde um pouco na maquiagem de Clyde quando velho, pouco convincente. É um filme difícil de assistir, mas vale a pena, é um show.
J. Edgar foi o cara que fez o FBI ser o que é hoje. Um homem radical em buscas dos seus interesses, porém extremamente dedicado a pátria, colocando-a em primeiro plano na vida.
Um excelente interpretação de Leonardo Di Caprio e direção de Clint Eastwood.
Maquiagem, roteiro e fotografias sensacionais. Ótimo drama.
Filme fraco, um dos piores filmes da filmografia do Leonardo Di Caprio (de 2005 pra cá), não que ele esteja mal no filme, ele esta bem como sempre, mas o filme não convence, é muito sem sal, falta muitos elementos pra que seja um bom filme.
J. Edgar (Caprio), a partir de ataques terroristas perpetrados por organizações de esquerda nos EUA em 1919, cresce com duas obsessões: transformar o FBI numa eficiente organização e não mais um mero cabide de empregos às custas da influência de políticos e varrer a possibilidade de membros de organizações de esquerda voltarem a ter alguma proeminência.
Mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2019/12/filme-do-dia-j-edgar-2011-clint-eastwood.html
“Eastwood desmistifica a pessoa heroica do primeiro diretor de uma das maiores e mais respeitadas entidades policiais do mundo,o FBI, trazendo humanidade aos personagens,assim como seus erros e acertos. Melhor Eastwood desde Gran Torino. Interessantíssimo”
Clint Eastwood como republicano busca em seus filmes temas em que a moralidade da sociedade está em dúvida. Os personagens em seus filmes buscam através de suas idéias justificarem seus atos para restabelecer, digamos, a moral. Neste filmes temos, mas um exemplo. Aqui, ele nos trás uma cinebiografia e faz com que conheçamos a figura de J. Edgar Hoover. Nosso protagonista interpretado por Leonardo DiCaprio foi o chefe do FBI durante 48 anos. Esse feito foi realizado com seu empenho e sua capacidade de descobrir comportamentos, digamos inadequados, de pessoas publicamente expostas e de ir fundo para resolver casos difíceis de resolução. Mas J. Edgar escondia algo entre quatro paredes que poderia destruir sua imagem e, por conseguinte sua vida profissional. DiCaprio nos da uma boa interpretação, mas é Armie Hammer como Clyde Tolson que na minha opinião rouba as cenas. Ele é digamos um amigo imprescindível na ascensão de J. Edgar. Ele junto com sua fiel secretária Helen Gandy (Naomi Watts) garantem essa vida de 48 anos a frente do FBI. Como republicano Clint Eastwood sempre procura tratar de assuntos que a violência ou os métodos nem tanto corretos são justificados para tentar manter a moralidade. O que ele nos passa nesse filme é que J. Edgar é essencial para manter a vida dos americanos dentro da normalidade, combatendo o mal custe a que custar. Nosso protagonista procura usar a figura de uma revolucionária como bode expiatório para trilhar seu caminho. É abordado aqui o tema que é predominante pós 11 de setembro. Por exemplo, os revolucionários aqui praticamente atuam como os terroristas. Para chamarem atenção procuram plantar bomba em alguns lugares. Em cada época existe para J. Edgar um movimento que está indo de encontro com a moralidade. Em casa conhecemos sua mãe, vivida por Judi Dench, uma mulher racista que deixa esse racismo transparecer para seu filho. Além disso, conseguimos perceber uma mãe que tem uma relação ainda muito próxima (não é comum como ele é tratado por sua mãe) de seu filho, mesmo ele com 24 anos, ela parece coordenar suas atitudes como se ele fosse uma criança. A cena em que ela guarda um recorte de jornal dentro de seu vestido consegue nos passar em imagens uma analogia de uma mãe que ainda amamenta seu filho. Agora é intrigante como ele consegue manter uma relação homossexual com Tolson durante tanto tempo, sem que nenhum presidente ou digamos funcionário insatisfeito busque informações para tirá-lo do poder. Apesar de hoje as pessoas já assumirem a homossexualidade de forma mais tranqüila, naquela época, se alguém descobrisse seria o fim daquela pessoa. Os anos vividos por J. Edgar eram difíceis em termos de assumir sua homossexualidade. A pessoa que assumisse isso sofreria um enorme preconceito e se fosse uma pessoa pública, sua vida profissional não iria para frente. Ainda mais se fosse no FBI. É nesse ponto que, apesar do filme se tratar de uma biografia, não é abordado em nenhum momento alguém que busque destruí-lo profissionalmente. Nenhum presidente quis bater de frente com ele. Enfim é um filme bom, apesar de ser um tema bem americano, mas procura manter sua homossexualidade de forma sutil o que não seria diferente se tratando de Eastwood.
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