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Mizael Felex
6 críticas
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5,0
Enviada em 2 de setembro de 2022
Woody Allen é um autor por excelência, suas características reflexivas e autobiografias se repetem em seus filmes – mas sempre com novas faces. Neste filme vemos dramas interessantes em torno de relacionamentos amorosos. Já a início, vemos um desentendimento dos dois no modo de pensar, ele já fala que gostaria de viver em Paris dos anos 20 e gosta de chuva, mais para frente uma cena icônica irá mostrara como essas discórdias em questões importantes são pistas de que o relacionamento não dará certo. Também há algo autobiográfico por parte do diretor aqui. Por um lado, o filme já abre-se com seus principais temas, incluindo o complexo da era dourada, os quais serão mantidos e retomados ao longo da obra de forma poética, engraçada e formidável. Para fechar o clico, ele caminha na chuva com sua nova paixão. Outro dos grandes méritos do filme é retratar de forma profunda a personalidade e a psicologia dos personagens. Enquanto Gil é um sujeito confuso, passivo, ingênuo e sonhador; sua noiva é superficial, indelicada e se deixa influenciar em demasia por seus pais também superficiais e avarentos (dão exagerada ênfase à situação financeira do noivo da filha e a mãe chega a proferir a frase "´é sempre a arrumadeira"). Claro que tudo isso ser ambientado com personagens históricos que tantos amam, com uma fotografia pictórica e trilha sonora reconfortante torna a experiência cinematográfica aprazível e inesquecível. Você quer ver comentários sobre mais filmes e aprender a estudar cinema vendo cinema? Siga @anima_cinema no instagram.
Uma bela homenagem às Artes. Pra uma pessoa como eu, é importante ter uma 'cola' para pesquisar alguns nomes, entender as referências. A criatividade desse roteiro é incrível. É daqueles que faz pensar 'como alguém tem uma ideia tão genial como essa?' Vale a pena conhecer essa obra.
Inexplicável o filme, eu amei cada detalhe mass sou suspeita pra falar pois sou apaixonada em coisas nostálgicas e décadas antigas. O filme te prende a todo minuto e adoro a sensação que ele trás que é como se eu estivesse la em Paris. Apenas assistam, um filme muito gostoso de ver.
Filme incrível para quem gosta de arte, eu não sou apaixonada mas posso dizer que é um bom filme. Ah, e não espere um filme de comédia romântica, não tem nada a ver. Trilha sonora impecável. Só a Rachel Adams que não combinou com o papel, achei ela fútil.
Um dos filmes mais espontâneos e sentimentais a que eu já assisti. Mais uma obra valiosíssima de Woody Allen. Uma verdadeira ode cinematográfica à literatura e uma reflexão acerca da nostalgia e do amor. Recordo de ver Owen Wilson na capa do filme e me interessar vagamente pela história, mas não esperava encontrar nesse filme tantos atores conhecidos, como Tom Hiddleston, que, tão surpreendentemente quanto, interpreta Scott Fitzgerald. É uma aventura intimista sobre como e por que desejamos viver em época diversa e de como as pessoas em sua época natal não se conectam bem com o presente, por ser usual, monótono, conhecido... E esse pensamento, na verdade, habita no imaginário de todo mundo, inclusiva, nos homens e mulheres que viveram no passado. Incrível como esse filme desenvolve naturalmente o romance e a aventura de quase ficção científica e os mescla de modo magistral que a passagem de um para outro se torna extremamente aceitável. Eu consegui captar algumas coisas, assistindo à versão legendada, quando o personagem do Scott Fitzgerald utiliza a expressão "Old Sport", que seu personagem Gatsby costuma usar no livro, o que denota um profundo zelo pelo roteiro em captar esses detalhes.
Assisti o filme com uma expectativa... até os últimos minutos ... muito bom... mas o final não apresentou desfecho ideal... ele deveria ter seguido as sugestões apresentadas no filme... sem medo de morrer... e viajar... O filme poderia ser mais apaixonante...
Meia Noite em Paris é um filme de comédia romântica lançada em 2011 e dirigida por Woody Allen.
O filme conta a história de Gil Pender, um jovem escritor que sai de férias com sua noiva em Paris, porém, ao caminhar na cidade anoite, aparece um carro que o leva para os anos de 1920. Gil se apaixona por Adriana e então toda noite(quando dá meia noite) o carro aparece e o leva para esse época antiga e Gil se encontra com Adriana.
Esse é com certeza o melhor filme de Woody Allen dos últimos vinte anos. O visual do filme é muito bom, o roteiro é muito original e os atores estão esforçados. Uma das coisas mais divertidas do filme sem dúvidas é a aparição das mais diversas personalidades quando Gil viaja no tempo, como por exemplo: Salvador Dali, F. Scott Fitzgerald, Pablo Picasso, e mais diversas outras.
Porém, por mais que o filme seja divertido, com uma ótima fotografia e excelentes atores, o longa não é perfeito, muito disso se deve a pressa com que as coisas acontecem, tudo acontece muito rápido e as vezes de maneiras muito simples(como Gil se apaixonar por uma garota no final do filme que tinha visto apenas duas ou três vexes). Além disso, a participação do Salvador Dali no filme me incomodou um pouco, a atuação de Adrien Brody é caricata de mais e retrata Dali como se fosse um pintor completamente maluco que não fala nada com nada.
Meia Noite em Paris é um filme muito bom, o melhor de Woody Allen em anos, mas não é perfeito.
Paris! Paris! Paris! Um bom roteiro, bem executado. Fiquei meio perdida por não conhecer todos os artistas abordados no filme, mas valeu pelo aprendizado, pela mensagem transmitida pelo filme, e principalmente pela fotografia. Local mais lindo que o outro.
Meia noite em Paris é um tributo à cidade Luz. É filme muito bom de acompanhar e ver em tela diversos artistas conhecidos que nasceram ou viveram naquela cidade. Confesso que não conhecia todas os referências artísticas presentes, mas garanto que é possível aproveitar o filme mesmo não conhecendo todos. Mas quanto mais você souber mais profunda é a sua imersão na história.
Contudo, mais do que isso vi que o filme também é sobre aproveitar o agora porque independente da sua vontade de reviver o passado, nunca vai fazer isso de forma satisfatória. sempre vai existir uma época que foi melhor que a sua, e mesmo assim ela só é melhor quando se faz uma comparação apressada e apaixonada por algum aspecto.
Meia noite em Paris é uma viagem única, e apaixonante pela história daquela cidade, e isso só foi possível porque Paris preserva em cada rua, em cada esquina a sua história. Wood Allen foi muito perspicaz para aproveitar essas nuances e criar um excelente filme.
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