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Fabiana R.
16 seguidores
24 críticas
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2,5
Enviada em 27 de fevereiro de 2014
Essa é uma história real que merecia uma versão melhor. A história paralela da personagem dos tempos atuais é totalmente desnecessária e confusa, fica naquele vai e vem (passado e presente) misturando uma história real com outra fictícia. Muito mal trabalhado e cansativo. Visualmente o filme é bonito na parte da história de Wallis e Edward, o figurino e a ambientação de época mas achei a produção muito amadora. A falta de experiência da Madonna - aliás nem sabia que esse filme era dela, só vi nos créditos - prejudicou muito o filme e decepcionou pois tinha tudo para ser um ótimo filme.
Filme com enfoque nas consequências do amor de dois casais, Abbie Cornish incorporou bem a personagem Wally Winthrop, mas Andrea Riseborough foi ainda melhor com a personagem Wallis Simpson. Conta, em simultaneidade, a relação de dois casais, em épocas distintas, e a influência da história de amor entre Eduardo VIII e Wallis Simpson (Andrea Riseborough) na vida de Wally Winthrop (Abbie Cornish). Em alguns momentos o roteiro mostra-se inconsistente, porém, com a evolução da história ele vai se resumindo. Principal destaque do filme é o figurino e trilha sonora, sem contar a boa interpretação de Andrea Riseborough. Na somatória, o filme é bom, talvez, sem as boas atrizes principais e o belo figurino, o filme seria monótono.
Na cultura dos filmes românticos, o amor é maior que tudo. O caso do rei Eduardo VIII (James d'Arcy), que abdicou do trono para casar com uma americana divorciada, Walli (Andrea Riseborough), pode facilmente ser associado à isso. E é nisso que Madonna, em sua segunda aventura como diretora, acredita. Visualmente, o filme é competente. O figurino é muito bonito, a fotografia é bem construída e a direção de arte chama atenção. E os atores até se esforçam, porém o longa não desenvenda à fundo os batidores dessa famosa história de amor, e, sim, reafirma clichés. Além de criar um contra ponto ingênuo com o polêmico e histórico romance, através de uma desnecessária segunda históra que se passa na década de 90, a forma de mostrar a paixão e a realeza são esteriotipadas. E as questões trabalhadas, assim como os sentimentos e os pensamentos das personagens, não ganham tratamentos aprofundados, o que faz o filme atolar na mesmice, graças ao roteiro fraco, mas a direção extremamente melodramática, também, contribui para o clima adolescente do filme. Há uma nítida vontade da diretora/co-roterista em querer provar competência ao ex-marido, o diretor Guy Tichie, mas a tentativa é pífia. Uma pena.
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