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    Contágio
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    67 Críticas do usuário

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    Thiago Traffa
    Thiago Traffa

    2 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 15 de abril de 2020
    O filme começa apresentando do que se trata, logo de início a situação é mostrada ao espectador e nos vemos no cenário principal do filme. Daqui pra frente os acontecimentos, embora espelhados na realidade e baseados na ciência, são por vezes irrelevantes. Muitas ações não tem peso na realidade dos personagens, que sofrem no momento e não tem nenhuma consequência no restante da história. Ao final temos resoluções de conflitos de forma rápida e simples, não existem grandes desafios. Mesmo assim a obra mostra de forma fiel os possíveis acontecimentos de uma pandemia e cinematograficamente falando não tem nada que a desmereça, é um filme redondo e bem dirigido, faço críticas apenas ao roteiro e suas resoluções simples.
    Camila Grden
    Camila Grden

    3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de março de 2020
    Gostei do filme. Agora assistindo pela segunda vez, vejo como tem semelhança com o que está acontecendo atualmente.
    Gerson R.
    Gerson R.

    75 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 24 de março de 2020
    O cinema sempre teve e (creio eu) sempre terá uma função social. Quando assisti Contágio pela primeira vez nos cinemas em 2011, não me dava conta de que a ameaça viral que seus personagens enfrentavam poderia ser uma coisa pertinente na vida real – as noticias sobre gripe suína ou a tal da MERS, na época, passavam longe de me amedrontar – o que, provavelmente, contribuiu para que eu não captasse toda a urgência e critica que o diretor Steven Soderbergh (de Traffic, Erin Brocovich e Sexo, Mentiras & Video-Tape) e o roteirista Scott Z. Burns queriam passar.

    Revendo agora, noto como nosso estado emocional e social influi na experiência de assistir um filme. Não seria exagerado dizer que os realizadores do longa foram quase que proféticos – existem inúmeras semelhanças com a nossa realidade de combate ao coronavírus – seja pela própria origem da doença na história (que curiosamente tem a ver com um morcego também) ou pela reação pública e as medidas para enfrentar a disseminação do vírus – e, pasmem – o que poderia soar em filmes de zumbi como soluções forçadas ou irreais, tornam-se aqui absolutamente verossímeis – tão real que eu acharia importante este filme ser exibido várias vezes nas emissoras de TV’s do país, como ferramenta de conscientização sobre a doença.

    Apresentando vários personagens, em diferentes regiões do mundo, Contágio começa mostrando a norte americana Beth Emhoff (Paltrow), em viagem de trabalho a Hong Kong – após ir em um cassino, ela retorna para os Estados Unidos – em menos de dois dias, começa a se sentir terrivelmente doente – coriza, tosse, febre, aversão a alimentos e líquidos, convulsões – de fato, mais perigoso que o COVID-19 – o que assusta seu marido, Thomas (Damon), que imediatamente a leva para o hospital e descobre que ela esta infectada por um vírus novo e desconhecido – que, em pouquíssimo tempo, se espalha para os moradores da cidade, para todo o estado e, em seguida, todo pais – além de estar surgindo em outros países – além de Hong Kong, Inglaterra e França começam a relatar casos da doença – o que faz o responsável em saúde pública norte americana Ellis Cheever (Fishbourne) chamar a Dra. Erin Mears (Winslet) para investigar o caso – enquanto que a representante da Organização Mundial da Saúde, Leonora Orantes (Cotillard) parte para a Ásia para verificar o estado das vitimas de lá – em meio a isso, o blogueiro Alan Krumwiede (Law) tenta investigar o caso, apontando supostas irregularidades nas medidas tomadas pelo governo, usando teorias de conspiração para tentar provar suas suspeitas.

    Didático em apresentar como o vírus se espalha facilmente, o longa é beneficiado por um trabalho de edição e montagem primorosos – onde closes em mãos se tocando ou relando em diversos objetos de cena, tornam-se elementos de tensão – uma maneira marcante de exemplificar o crescimento de uma ameaça invisível, mas letal – os enquadramentos e a direção de fotografia optam por tomadas fechadas, mesmo que em locais abertos – ainda inserindo uma tonalidade esmaecida e fria, a fim de causar uma claustrofobia – evidentemente, como forma de simbolizar a “prisão” que o vírus proporciona aos personagens – algo que a ótima e tensa trilha-sonora de Cliff Martinez também auxilia – ao utilizar acordes eletrônicos com várias linhas de baixo sintetizadas, as músicas conseguem conferir peso e tensão crescente nas cenas.

    Contando com um elenco de estrelas que realmente esbanja talento, o roteiro consegue explorar e dar funções criticas eficientes para cada um deles, entrelaçando de forma bem ritmada cada uma de suas histórias – Soderbergh é feliz em representar varias camadas sociais durante a trama – seja pelo norte americano comum de classe média – o personagem de Matt Damon e sua neura (totalmente justificável) em preservar a saúde da filha (Anna Jacob-Heron), além da maneira como se sente preso e impotente em casa, diante da situação da pandemia - o representante público do governo vivido por Laurence Fishbourne, que sente a pressão pública e particular de tentar buscar uma solução para o problema; o que nos leva a questão de quem é ou não privilegiado em situações como essa – sem falar na forma como retrata a luta e sacrifício dos profissionais da saúde e ciência para evitar mais mortes – seja pela cientista vivida por Jennifer Ehle e a médica de Kate Winslet – cuja ambição e determinação tornam-se comoventes pelo seu destino – enquanto que na personagem de Marion Cottilard somos apresentados as pessoas que mais sofrem em meio ao caos de uma contaminação em massa: os mais pobres – os últimos a serem ouvidos ou socorridos, diante da divisão de classes que o mundo capitalista impõe.

    Mas, sem dúvidas, um dos personagens mais importantes é o de Jude Law – e creio que através dele temos uma ligação ainda maior com a nossa realidade atual: a questão da desinformação – em um mundo onde noticias falsas se propagam mais rapidamente que os vírus, o papel da suposta imprensa independente torna-se contraditório – o digital influencer vivido por Law não se abala em divulgar dados infundados (sem nenhuma base cientifica) apenas para ganhar visualizações em seu blog (ou canal no YouTube) – atirando teorias como ciência comprovada – o que, consequentemente, se torna influencia para milhões de pessoas que o assistem e seguem – creio que só faltou mencionar que Alan é um terraplanista, já que ele é adepto da teoria de que a indústria farmacêutica dissemina doenças no mundo para vender seus remédios – ou questiona a eficácia dos medicamentos – se para você isso não se assemelha com os estapafúrdios movimentos anti-vacina que temos aqui no Brasil ou com grupos teóricos de conspiração – além de outros que relativizam as consequência da pandemia atual – creio que não moramos no mesmo país.

    O longa somente perde força por não dar tanta atenção ou melhor solução para algumas de suas linhas narrativas – a personagem de Cotillard é um exemplo, que surge no primeiro ato e depois só no terceiro, com uma solução um tanto apressada e pouco explorada sobre as crianças que acaba sendo forçada a ajudar – um tipo de critica mais simplória à falta de empátia do sistema para ajudar os mais humildes – sem falar que não deixa de soar um pouco inverossímil o fato do personagem de Matt Damon ter contato direto (por dois dias) com dois infectados e não pegar o vírus – alegando uma imunidade pouco provável – algo que só é compensado pela forma realista com que seu personagem tenta manter a filha a salvo – por mais absurdo que pareça ele expulsar o namorado da moça a força, segurando um rifle na mão.

    Evitando clichês que vimos em trabalhos mais exagerados sobre contaminações em massa – como no mediano Epidemia, de 1995 – Contágio capta ainda o caos socioeconômico que a pandemia traz para a sociedade norte-americana, mostrando a ineficiência das politicas públicas de saúde dos Estados Unidos, se tornando um filme quase que obrigatório agora por suas soluções realistas e detalhadas de como uma ameaça viral afeta o mundo inteiro – em meio de figuras públicas que classificam uma doença que já matou mais de 18.000 pessoas no mundo todo (até este exato momento em que escrevo, em 23/03/2020, às 22h15) como uma “gripezinha” ou de “histeria”, é aqui que o cinema e o entretenimento cumprem suas funções de ajudar a trazer luz e reflexão para as pessoas – e, através de seu genial e revelador plano final, traz uma resposta ao espectador que só mostra que o problema da saúde mundial não é culpa de um animal ou de uma nação especifica – o que nos lembra da xenofobia com que os chineses estão sendo vitimados hoje – Soderbergh deixa bem claro que o problema está no ser humano – em sua negligência com o estado social do próximo e de sua exploração e destruição da natureza.
    eduardo gomes
    eduardo gomes

    1 crítica Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 23 de março de 2020
    Uma hora e pouca da minha vida foi perdida com esse filme. Chato, sem trama, sem ação, que disperdício com tanto atores bons. Epidemia ganha de lavada.
    Victor C
    Victor C

    3 seguidores 33 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de março de 2020
    Obra prima e 5 estrelas devido ao fato de praticamente PREVER tudo que está acontecendo atualmente quase uma década antes! O filme em si é bem legal, parece um documentário prévio, bem black mirror (rsrs)
    Jéssica Oliveira
    Jéssica Oliveira

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de março de 2020
    Muito bom o filme, realmente aborda com riquezas de detalhes e semelhança o que vem acontecendo com a nossa sociedade, fazendo uma bela e sútil critica a comilança de animais e como isso é causa da maioria dos males existentes tanto na saúde humana como também na saúde do planeta.
    Gabriel Fonsêca
    Gabriel Fonsêca

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de março de 2020
    Quanto assisti o filme a nota dele para mim era 3 , por ter coisas que na época pensei ser impossíveis. Hoje coloco uma nota 4.9 pela fidelidade com os acontecimentos.
    Jackson A L
    Jackson A L

    12.113 seguidores 1.096 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 18 de março de 2020
    Agora em 2020, com pandemia pela OMS e muitas pessoas já isoladas em casa, interessante assistir ou até mesmo revê-lo, pois muitas situações agora fazem mais sentido que em 2011, no ano de seu lançamento, mesmo que ainda houvesse lembranças recentes do H1N1 de 2009. O filme retrata algumas situações muito semelhante aos acontecimentos atuais, porém tem uma sequência lenta (apesar de não ser um filme longo) com muitos personagens (ótimos atores), sem conseguir trabalhar cada um de forma satisfatória.

    Whinderson Nunes, é você????

    Aquele rapaz que morre atropelado....kkk... muito parecido..
    B.Boy Jc
    B.Boy Jc

    2.743 seguidores 718 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 6 de outubro de 2018
    De mediado pra ruim. O único ponto positivo do filme são algumas discussões que ele suscita, no mais, é bem fraco. A estória não cativa, não empolga, o enredo fica maçante e não sai do lugar. Um desperdício de bons atores. FRACO
    Nayara C.
    Nayara C.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de abril de 2018
    Muito bom, valeu muito ter assistido! Tem críticas pesadas sobre o sistema. E essa INDUSTRIUA de facinas do mundo.
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