Média
2,4
157 notas
Você assistiu Amor Pleno ?
1,0
Enviada em 7 de agosto de 2013
Não sou cult o suficiente

Custei a decidir se escreveria sobre este tema, mas qual seria a minha função de colunista se não existisse o questionamento (até mesmo negativo) sobre algo que incomoda? Na última sexta-feira de folga, como de praxe, fui ao cinema e escolhi um filme somente pelos atores. Pensei: um filme com Ben Affleck e Javier Bardem no elenco não pode ser ruim. Entrei na sala, comecei a assistir às primeiras cenas de “Amor Pleno” e ali mesmo percebi que era uma produção diferente. As lindas cenas em Paris foram me levando a uma saudosa lembrança da minha viagem, e a narração poética e subjetiva deixava o filme interresante e, num primeiro momento, apaixonante... Mas esse sentimento se esquivou ali no inicinho mesmo, pois, sinceramente, ninguém aguenta uma viagem sensorial e metafísica assim no cinema durante muito tempo.

Só pra você ter uma ideia do que eu estou falando: Ben Affleck, o protagonista, abriu a boca umas três vezes durante o filme inteiro; não existiam diálogos, tinham narrações abstratas, singulares e reflexivas sobre o amor que deixam qualquer um perdido; a fotografia realmente é espetacular, com muitas cenas ao pôr do sol, mostrando a natureza exótica, mas a lentidão com que elas passavam era sufocante. Daí, nesse estranhamento, resolvi entrar na internet pelo celular para verificar quem seria o diretor daquela façanha. Só podia ser o mesmo do alucinógino “Árvore da Vida”. Não deu outra. Era ele, Terrence Malick.

E é aí que entra o ponto que quero discutir. A “Árvore da Vida”, com Brad Pitt e Sean Penn, foi tão aclamado pela crítica, ganhou prêmios, os intelectuais faziam “n” reflexões emotivas sobre o filme, e eu, na época, saí do cinema nauseado, dizendo a mim mesmo: vou guardar o nome desse diretor maçante para nunca mais assistir a seus filmes na vida. Mas o que me torna menos intelectual e sensitivo que uma minoria que não consigo ver a tal beleza interior e reflexiva dessas produções? Não sou cult o suficiente para entender a pretensão filosófica e as divagações inexpressivas daquilo tudo? É realmente complicado tirar uma lição de um filme em que a câmera sobrevoa como se tudo precisasse de um olhar espiritual. A liberdade narrativa do diretor ultrapassa o limite do aceitável e, sem um propósito óbvio exposto, o longa se torna descartável, indiferente, chato.

Após o filme, suguei na internet várias críticas, falando bem e mal, para tentar interpretar a postura desse diretor flutuante. Li que a montagem confusa passou pelas mãos de cinco profissionais e que a complexa relação entre amor e fé desse filme parece saltar do último, numa perambulação de atores e imagens, sem foco, sem vida, desestimulantes... Outro detalhe apavorante: segundo uma crítica, o filme foi rodado sem script. Malick deu aos atores páginas de pensamentos e frases, a cada gravação, pedindo para eles interpretarem esses sentimentos apenas com expressão corporal. Dessa forma, como não se questionar por que tantas pessoas entram nessa onda dramática e você sequer chega perto dela? Realmente, essa viagem é para poucos... Mas o que vai ter de Eunice por aí dizendo ficou passada, deslumbrada, tocada, toda excitada com o filme, não estava no roteiro.
1,5
Enviada em 16 de agosto de 2013
Bem, para começar ressalte-se o respeito a opinião e gosto de cada um, é claro.

Para mim cinema é sinônimo de diversão, não importando o gênero do filme. Um local onde você espera passar em média duas horas e sair satisfeito com o que assistiu.

Pois bem, como outros colegas já disseram, o filme conta com um elenco de primeira linha, e este foi também o motivo da minha escolha.

Ao sair fiquei imaginando quantas outras coisas boas eu poderia ter feito naquele espaço de tempo, tais como ler um bom livro (ou até mesmo reler), ouvir música, "jogar conversa fora" com amigos, etc... etc...

Bem, se você é um intelectual de verdade, tudo bem, vá assistir, mas caso contrário não desperdice seu tempo e seu dinheiro com este filme. Em último caso fique em casa dormindo.
1,5
Enviada em 22 de junho de 2013
quem gosta deste tedio deve amar nouvelle vague.. eu detesto!!! Um saco... nao gostei e nao vi ate o final.. alias nao passei dos primeiros 20 minutos..e olhem que sou paciente e assisto tudo.. deficil nao gostar..
anônimo
Um visitante
1,0
Enviada em 24 de outubro de 2013
Malick,Malick...o que podemos esperar de você?Coisa boa,ou coisa talvez péssima?Em um passado não muito distante,ele trouxe, A Árvore da mesmo sendo também regular,conseguiu ser muito mas rentável que Amor quem esperava acompanhar uma linda história,ou um bom drama ou um tipo de romance,pode tirar o cavalinho da parece que o filme é totalmente feito por ória sem ao menos,um destino concreto,nem ao mesmo,personagens bem criados,o filme ência total.
1,0
Enviada em 4 de abril de 2014
Me forcei a assisitir o filme até o final, tentei achar algo conexo, algo de bom ,algo pra prender a atenção, mas não deu, filme péssimo sem pé nem cabeça, sem diálogos, sem nada, não sei como tem 4 ou 5 estrelas de criticas, fico pasmo com estas resenhas! este filme lembrei de reencarnação que tive a infelicidade de assistir no cinema, tedioso e sem história!
1,0
Enviada em 22 de maio de 2022
Filme muito chato. Tentou ser cult mas não conseguiu.
Desperdício de atores bons!
Desperdício de Javier Barden.
anônimo
Um visitante
1,0
Enviada em 6 de junho de 2023
Terrence Malick sempre tem bons assuntos em seus filmes e sempre conta com um ótimo elenco.O problema maior fica no desenvolvimento da trama."Amor Pleno" é outro filme arrastado,antipático e que precisa bastante paciência para chegar ao fim.
Deh R.

1 crítica

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1,0
Enviada em 20 de agosto de 2017
Filme monótono, parado, praticamente sem diálogos, sem nenhum aprofundamento nos personagens, mudanças constante de cenas do passado pro presente chega a ser bem irritante. Não via a hora que acabasse, mas por curiosidade assisti inteiro. Não recomendo!! Não percam seu tempo assistindo esse filme!
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