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Arthur G.
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4,0
Enviada em 27 de maio de 2016
Os personagens se alimentam das árvores, da luz solar, dos matos, dos animais inexpressivos, dos ventos, das águas e até mesmo de elementos humanos, ainda que divinos, como a inocente felicidade das crianças que não possuem conflitos emergentes ou a intimista humildade de um faxineiro que crê piamente em Deus sem aparentar nenhum tipo de profundidade, diferente de um Padre que se vê em crise de fé por tanto questioná-lo... “Amor Pleno” é um filme interessantíssimo em sua estética narrativa e visual, sempre evidenciando o Amor em torno da natureza divina. É mais simples, menor e mais leve que seu antecessor, ainda que desfrute de mesmas linhas emocionais. Se “A Árvore da Vida” era uma Obra de Arte, “Amor Pleno” é uma linda e romântica poesia. Este é o Malick apaixonado, não só por sua arte, mas também pela natureza da própria vida.
“Amor Pleno” é mais focado em seu tema e mais simples em significados que o filme anterior de Malick, porém a narrativa quase sem diálogos e o tom impressionista tomaram proporções ainda maiores. Como sempre há bons atores (destaque para o primeiro papel de grande importância de Olga Kurylenko, ótima), belíssima fotografia, reflexões poderosas e uma direção de uma sensibilidade extrema e, assim, o filme se mostra como uma continuação natural do que o Terrence promoveu com sua obra-prima “A Árvore da Vida”. Esse longa é menos inovador, mas, ainda assim, impactante e bonito.
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