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    Amor Pleno
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    2,4
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    42 Críticas do usuário

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    Luiz C.
    Luiz C.

    48 seguidores 36 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 7 de agosto de 2013
    Não sou cult o suficiente

    Custei a decidir se escreveria sobre este tema, mas qual seria a minha função de colunista se não existisse o questionamento (até mesmo negativo) sobre algo que incomoda? Na última sexta-feira de folga, como de praxe, fui ao cinema e escolhi um filme somente pelos atores. Pensei: um filme com Ben Affleck e Javier Bardem no elenco não pode ser ruim. Entrei na sala, comecei a assistir às primeiras cenas de “Amor Pleno” e ali mesmo percebi que era uma produção diferente. As lindas cenas em Paris foram me levando a uma saudosa lembrança da minha viagem, e a narração poética e subjetiva deixava o filme interresante e, num primeiro momento, apaixonante... Mas esse sentimento se esquivou ali no inicinho mesmo, pois, sinceramente, ninguém aguenta uma viagem sensorial e metafísica assim no cinema durante muito tempo.

    Só pra você ter uma ideia do que eu estou falando: Ben Affleck, o protagonista, abriu a boca umas três vezes durante o filme inteiro; não existiam diálogos, tinham narrações abstratas, singulares e reflexivas sobre o amor que deixam qualquer um perdido; a fotografia realmente é espetacular, com muitas cenas ao pôr do sol, mostrando a natureza exótica, mas a lentidão com que elas passavam era sufocante. Daí, nesse estranhamento, resolvi entrar na internet pelo celular para verificar quem seria o diretor daquela façanha. Só podia ser o mesmo do alucinógino “Árvore da Vida”. Não deu outra. Era ele, Terrence Malick.

    E é aí que entra o ponto que quero discutir. A “Árvore da Vida”, com Brad Pitt e Sean Penn, foi tão aclamado pela crítica, ganhou prêmios, os intelectuais faziam “n” reflexões emotivas sobre o filme, e eu, na época, saí do cinema nauseado, dizendo a mim mesmo: vou guardar o nome desse diretor maçante para nunca mais assistir a seus filmes na vida. Mas o que me torna menos intelectual e sensitivo que uma minoria que não consigo ver a tal beleza interior e reflexiva dessas produções? Não sou cult o suficiente para entender a pretensão filosófica e as divagações inexpressivas daquilo tudo? É realmente complicado tirar uma lição de um filme em que a câmera sobrevoa como se tudo precisasse de um olhar espiritual. A liberdade narrativa do diretor ultrapassa o limite do aceitável e, sem um propósito óbvio exposto, o longa se torna descartável, indiferente, chato.

    Após o filme, suguei na internet várias críticas, falando bem e mal, para tentar interpretar a postura desse diretor flutuante. Li que a montagem confusa passou pelas mãos de cinco profissionais e que a complexa relação entre amor e fé desse filme parece saltar do último, numa perambulação de atores e imagens, sem foco, sem vida, desestimulantes... Outro detalhe apavorante: segundo uma crítica, o filme foi rodado sem script. Malick deu aos atores páginas de pensamentos e frases, a cada gravação, pedindo para eles interpretarem esses sentimentos apenas com expressão corporal. Dessa forma, como não se questionar por que tantas pessoas entram nessa onda dramática e você sequer chega perto dela? Realmente, essa viagem é para poucos... Mas o que vai ter de Eunice por aí dizendo ficou passada, deslumbrada, tocada, toda excitada com o filme, não estava no roteiro.
    Giovana V.
    Giovana V.

    4 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 2 de agosto de 2013
    filme cansativo a trama demora para desenvolver, muitos cenários pouco desenvolvimento..................
    Samuel S.
    Samuel S.

    2 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 2 de agosto de 2013
    Filme patético, muito ruim mesmo!! Divagações vazias e confusas. O único papel interessante (se é que podemos ter a audácia de achar alguma coisa boa nesse filme) é o do padre, os conflitos dele fazem algum sentido. Filme horrível, fundo de quintal mesmo. Melhor levar um chute no saco do que assistir uma imundícia dessas! Malick tá com o forevis dando bote faz tempo...com esses filmes ridículos e fracos. Parece que o cara fulmou uma maconha ruim aí ficou triste e saiu escrevendo nada com nada dos pensamentos vagos e confusos dele. A melhor cena do filme é quando o búfalo olha pra câmera, aliás o búfalo foi o melhor ator do filme!
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.834 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 28 de julho de 2013
    O filme é mais ou menos assim, cinema mudo com enredo não convencional, lembra uma colcha de retalhos. Não tem início meio ou fim. Não existe ninguém certo ou errado, antes pelo contrário.
    Barboza Wagner
    Barboza Wagner

    43 seguidores 58 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 28 de julho de 2013
    Um filme muito bem feito, muito bem produzido, audaz, simples, belo. O diretor Terrence Malick, ja deixou sua marca nas suas produções, é impressionante tamanha competência e criatividade.
    O filme de uma forma geral mostra a vida de um casal, o desgaste do casamento, de uma relação, porém, é abordado de forma muito bem desenvolvidas outros temas, como fé, esperança, superação, perdão, o amor e sua infinitas formas de ser expressado, sentido. O filme conta com um personagem muito importante que é a natureza, o mar, as arvores, as nuvens, o vento, etc.
    Ha quem ache que o filme seja parado, monótono, etc. ( Pode até ser ) porém, é um filme que os diálogos são de forma de poesia, a narrativa é uma prosa poética ( Por isso é importante que ao ver o filme tenha isso em mente, deixar um pouco de lado, o estilo que já estamos acostumados com cinema geral, e admirar uma obra de arte como essa).
    O filme é excelente, recomendo para aqueles que querem ver algo diferente dos dramas padrões americanos, e ver a beleza desse filme, e admirar não apenas a fotografia, as belas paisagens, mas, meditar em cada frase pronunciada, impossível não sair da sala e ver os temas abordado de uma outra maneira. Amor, fé e esperança, estão juntos, anda juntos, filme é digno de aplausos, acho que já temos um dos indicados ao Oscar 2014 na categoria de melhor filme.
    Phelipe V.
    Phelipe V.

    494 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 28 de julho de 2013
    Esse é um Terrence Malick pra fortes. Não é um filme pra se iniciar a carreira do diretor, não consigo ver uma pessoa vendo esse filme primeiro e não odiando. Ele nunca esteve tão indulgente e nunca usou tão poucos diálogos pra contar sua história. É uma escolha meio perigosa, que pode gerar uma certa incompreensão a partir do momento que, realmente, causa uma lentidão muito maior à narrativa, mas é uma escolha que só um diretor com tantos anos de estrada poderia tomar.

    Amor Pleno é uma poesia. E do início ao fim somos colocados diante de personagens que nos dizem pouco, aos poucos. Isso não é um defeito do roteiro, pelo menos não me pareceu pois eles são criados dessa forma e justamente pra chegar a essa percepção. O personagem do Ben Affleck é um exemplo disso. Pouco conversa, pouco fala em cena, pois ele não é o foco pra conhecer essa história a fundo já que ele é apenas o objeto do amor da personagem de Olga Kurylenko. A inexistente expressividade e passividade de Ben Affleck são um ponto chave pra que possamos compreender toda essa paixão sentida pela personagem.

    Marina - aliás, o nome da personagem é desnecessário no filme - está muito bem representada por Kurylenko, que coloca uma carga emocional gigantesca na personagem, principalmente quando chegamos mais próximos do clímax. E fica perceptível o fascínio que Malick tem por essa personagem a ponto de escolhe-la pra protagonizar o longa. A gradual maneira com que notamos sua bipolaridade ("I find two women inside me, one full of love for you… the other pulls me down towards the earth.") é sensacional. Não é nem necessário citar a sua necessidade em se entregar a alguém sem olhar a quem.

    Já o personagem de Javier Bardem é uma ponta solta e tanto no roteiro. É possível compreender e até ser complacente com sua crise existencial, suas divagações e buscas na vida, mas a sua relação com o núcleo principal, o do casal, é pífia (o que me parece cena perdida nas famosas montagens e remontagens do diretor). E quando ele surge, sua trajetória é um tanto quanto menos interessante. Ainda que sirva pra um certo "respiro" de toda a carga emocional contida nas relações amorosas.

    Rachel McAdams aparece bem pouco, mas sua participação é bastante relevante. Fiquei com vontade de ver mais de sua personagem, inclusive. Fundamental para a "virada" do filme, a mulher que Neil conhece há muito tempo e ressurge balançando seus sentimentos, com o tempo, é ainda mais um outro mistério a desvendar nesse filme. É nesse ponto também, que o filme demonstra um "culto ao corpo", maior do que em qualquer outro filme do cineasta. A presença do corpo, da relação, do sexo como instrumento de manutenção do enlace. Há aqui uma ode à forma, implícita, e carregada de simbolismos e metáforas.

    Apesar desse assemelhar-se em alguns pontos com o filme anterior de Terrence Malick, há diferenças gritantes. Em A Árvore da Vida, o diretor falava de religiosidade, fé no sentido mais literal da palavra. Aqui, ele faz um verdadeiro tratado sobre o amor e seus significados, mas não deixa de falar de Deus. Aliás, o personagem do Padre está ali exatamente pra isso. Entretanto, ao contrário do anterior em que Malick consegue conceber uma obra-prima ao canalizar não só sua visão, mas um panorama completo sobre questionamentos religiosos, em seu novo filme falha nisso, uma vez que os personagem não parecem precisar, em sua essência, do lado espiritual. E mantendo-se parcial ao ponto de até tentar, de certa maneira, catequizar o espectador em algumas passagens, seu novo olhar se mostra restrito e, por vezes, incômodo, não por meio do questionamento à fé do Padre, mas sim por meio do efeito que a palavra tem em suas criaturas.

    Claro que isso não afeta o todo, que resulta num filme muito belo onde Neil e Marina não escapam de uma guerra interna que ambos estão predestinados a perder. Ela, muito mais por se apegar fortemente ao único porto-seguro de sua vida. Amá-lo foi um presente, e a personagem só consegue estar bem, amando. E isso era tão forte pra ela a ponto de não conseguir mais viver sem essa presença. E toda a lírica do filme está aí: no querer e acreditar fortemente nisso. Com tanta força que deixa uma certa dúvida sobre até que ponto toda essa "maravilha" seria real e não um fruto do desejo. m frases como “Love makes us one. I in you. You in me.", a câmera deixa claro por meio de ponto de vistas bastante subjetivos a intensidade do interesse de Neil ao longo de seus envolvimentos amorosos. E então, o título "To The Wonder" mostra-se um tanto quanto irônico, não de uma forma cômica, mas questionadora. E por meio dos pensamentos e insights, Malick triunfa em sua ideia mais uma vez, apesar de alguns pequenos tropeços no meio do caminho.
    Dany F.
    Dany F.

    6 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 27 de julho de 2013
    Monótono, lento, chato e sem sentido. Tem apenas algumas paisagens bonitas, mas, mesmo assim, se repetem para reforçar a monotonia...
    Eduardo B.
    Eduardo B.

    15 seguidores 67 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 26 de julho de 2013
    O filme é fraco, bom, por ser de Terrence Malick, diretor do mediano "A árvore da vida", já dava pra se esperar um filme parado mesmo, e esse sem dúvidas, é, só assiste mesmo quem consegue prestar atenção, eu mesmo, não gostei muito, mas só assisti por curiosidade, afinal, não se pode julgar um filme pela capa, ou pelo trailer.
    Lucas Collito
    Lucas Collito

    6 seguidores 23 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 11 de setembro de 2013
    "É simplesmente um filme rico, vivo, que requer a atenção ao máximo do espectador - esses pontos não são novidades em longas de Malick."
    ymara R.
    ymara R.

    803 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 22 de junho de 2013
    quem gosta deste tedio deve amar nouvelle vague.. eu detesto!!! Um saco... nao gostei e nao vi ate o final.. alias nao passei dos primeiros 20 minutos..e olhem que sou paciente e assisto tudo.. deficil nao gostar..
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