Média
2,4
157 notas
Você assistiu Amor Pleno ?
3,5
Enviada em 21 de abril de 2013
“Amor Pleno” é mais focado em seu tema e mais simples em significados que o filme anterior de Malick, porém a narrativa quase sem diálogos e o tom impressionista tomaram proporções ainda maiores. Como sempre há bons atores (destaque para o primeiro papel de grande importância de Olga Kurylenko, ótima), belíssima fotografia, reflexões poderosas e uma direção de uma sensibilidade extrema e, assim, o filme se mostra como uma continuação natural do que o Terrence promoveu com sua obra-prima “A Árvore da Vida”. Esse longa é menos inovador, mas, ainda assim, impactante e bonito.
4,0
Enviada em 27 de maio de 2016
Os personagens se alimentam das árvores, da luz solar, dos matos, dos animais inexpressivos, dos ventos, das águas e até mesmo de elementos humanos, ainda que divinos, como a inocente felicidade das crianças que não possuem conflitos emergentes ou a intimista humildade de um faxineiro que crê piamente em Deus sem aparentar nenhum tipo de profundidade, diferente de um Padre que se vê em crise de fé por tanto questioná-lo... “Amor Pleno” é um filme interessantíssimo em sua estética narrativa e visual, sempre evidenciando o Amor em torno da natureza divina. É mais simples, menor e mais leve que seu antecessor, ainda que desfrute de mesmas linhas emocionais. Se “A Árvore da Vida” era uma Obra de Arte, “Amor Pleno” é uma linda e romântica poesia. Este é o Malick apaixonado, não só por sua arte, mas também pela natureza da própria vida.
0,5
Enviada em 9 de agosto de 2015
Sempre tive uma regra em relação a cinema, nunca deixar um filme pela metade e eu cumpro essa regra com todos os filmes, sejam eles bons, ruins, massantes, não importa, eu assisto até o final.
Mas esse filme me fez chorar de raiva pelo o fato de tá perdendo o meu tempo assistindo, é um filme massante ao extremo, sem diálogos importantes, na verdade não tem diálogos, esse é um tipico filme que foi feito pra tentar agradar aos cults, e um problema desse filme é que ele tem um time de peso de atores, o que te deixa mais frustrado por você não ver nada de bom deles nesse enredo.
Confesso que assisti o filme pela Rachel McAdams, eu sei que ela aparece por volta dos 40 a 50 minutos no filme, mas eu não cheguei a ver ela, eu não consegui assistir até esse momento, pois esse filme me fez quebrar uma das minhas regras, não assistir até o final.
1,5
Enviada em 22 de junho de 2013
quem gosta deste tedio deve amar nouvelle vague.. eu detesto!!! Um saco... nao gostei e nao vi ate o final.. alias nao passei dos primeiros 20 minutos..e olhem que sou paciente e assisto tudo.. deficil nao gostar..
4,0
Enviada em 3 de novembro de 2013
Escrito e dirigido pelo cultuado Terrence Malick, Amor Pleno segue a mesma fórmula visual do filme anterior do cineasta. Temos um filme, eu diria que é mais poesia do que prosa. Um filme que não tem uma fórmula fácil, mas é altamente reflexivo.
Neil (Ben Affleck) americano conhece a européia Marina (Olga Kurylenko) em viagem a Europa e os dois resolvem morar juntos nos EUA. Marina tem uma filha de dez anos que vai junto com eles. No meio do caminho deles há Jane (Rachel McAdams) antigo amor de Neil que irá cruzar o caminho deles e poderá abalar o amor entre eles. Paralelo a isso temos um padre vivido por Javier Bardem que tem sua fé desacreditada por si mesmo.
Todos os quatro citados acima estão bem para o papel. Até Ben Affleck por não ter grandes expressões está bem por justamente representar desta maneira. Seu personagem não consegue passar seus sentimentos e por isso essa falta de expressão ajudou a compor o personagem. Malick não filma os atores em planos convencionais e sim de maneira que as paisagens se sobressaem em relação aos atores. Com uma fotografia muito bonita, o diretor usa as imagens para complementar as reflexões ditas pelos protagonistas de maneira que elas acabem se fundindo com as palavras. Através do roteiro ele realiza indagações sobre a vida, sobre Deus, a Igreja e sobre o amor.
Com uma fotografia maravilhosa Malick nos introduz ao mundo contemporâneo em que o tédio acaba fazendo parte de um relacionamento e que em algum momento um vazio pode se formar entre um casal. Então temos uma composição em que percorremos várias fases que podemos encontrar no amor (ou na falta dele) entre um casal. Paixão, amor, ódio, traição... O filme consegue nos passar cada carga emocional em que principalmente as protagonistas estão sentindo em momentos distintos. Outro destaque é para a composição da casa de Neil. Reparem como é sem cor, sem vida e vazia refletindo a frieza e o vazio que irá se instalar na vida dele.
Um filme que praticamente não há diálogos. Há indagações, pensamentos, reflexões e orações. Um belo filme que não busca explicar/responder, mas gerar reflexões através de seu roteiro/imagens.
4,0
Enviada em 28 de julho de 2013
Esse é um Terrence Malick pra fortes. Não é um filme pra se iniciar a carreira do diretor, não consigo ver uma pessoa vendo esse filme primeiro e não odiando. Ele nunca esteve tão indulgente e nunca usou tão poucos diálogos pra contar sua história. É uma escolha meio perigosa, que pode gerar uma certa incompreensão a partir do momento que, realmente, causa uma lentidão muito maior à narrativa, mas é uma escolha que só um diretor com tantos anos de estrada poderia tomar.

Amor Pleno é uma poesia. E do início ao fim somos colocados diante de personagens que nos dizem pouco, aos poucos. Isso não é um defeito do roteiro, pelo menos não me pareceu pois eles são criados dessa forma e justamente pra chegar a essa percepção. O personagem do Ben Affleck é um exemplo disso. Pouco conversa, pouco fala em cena, pois ele não é o foco pra conhecer essa história a fundo já que ele é apenas o objeto do amor da personagem de Olga Kurylenko. A inexistente expressividade e passividade de Ben Affleck são um ponto chave pra que possamos compreender toda essa paixão sentida pela personagem.

Marina - aliás, o nome da personagem é desnecessário no filme - está muito bem representada por Kurylenko, que coloca uma carga emocional gigantesca na personagem, principalmente quando chegamos mais próximos do clímax. E fica perceptível o fascínio que Malick tem por essa personagem a ponto de escolhe-la pra protagonizar o longa. A gradual maneira com que notamos sua bipolaridade ("I find two women inside me, one full of love for you… the other pulls me down towards the earth.") é sensacional. Não é nem necessário citar a sua necessidade em se entregar a alguém sem olhar a quem.

Já o personagem de Javier Bardem é uma ponta solta e tanto no roteiro. É possível compreender e até ser complacente com sua crise existencial, suas divagações e buscas na vida, mas a sua relação com o núcleo principal, o do casal, é pífia (o que me parece cena perdida nas famosas montagens e remontagens do diretor). E quando ele surge, sua trajetória é um tanto quanto menos interessante. Ainda que sirva pra um certo "respiro" de toda a carga emocional contida nas relações amorosas.

Rachel McAdams aparece bem pouco, mas sua participação é bastante relevante. Fiquei com vontade de ver mais de sua personagem, inclusive. Fundamental para a "virada" do filme, a mulher que Neil conhece há muito tempo e ressurge balançando seus sentimentos, com o tempo, é ainda mais um outro mistério a desvendar nesse filme. É nesse ponto também, que o filme demonstra um "culto ao corpo", maior do que em qualquer outro filme do cineasta. A presença do corpo, da relação, do sexo como instrumento de manutenção do enlace. Há aqui uma ode à forma, implícita, e carregada de simbolismos e metáforas.

Apesar desse assemelhar-se em alguns pontos com o filme anterior de Terrence Malick, há diferenças gritantes. Em A Árvore da Vida, o diretor falava de religiosidade, fé no sentido mais literal da palavra. Aqui, ele faz um verdadeiro tratado sobre o amor e seus significados, mas não deixa de falar de Deus. Aliás, o personagem do Padre está ali exatamente pra isso. Entretanto, ao contrário do anterior em que Malick consegue conceber uma obra-prima ao canalizar não só sua visão, mas um panorama completo sobre questionamentos religiosos, em seu novo filme falha nisso, uma vez que os personagem não parecem precisar, em sua essência, do lado espiritual. E mantendo-se parcial ao ponto de até tentar, de certa maneira, catequizar o espectador em algumas passagens, seu novo olhar se mostra restrito e, por vezes, incômodo, não por meio do questionamento à fé do Padre, mas sim por meio do efeito que a palavra tem em suas criaturas.

Claro que isso não afeta o todo, que resulta num filme muito belo onde Neil e Marina não escapam de uma guerra interna que ambos estão predestinados a perder. Ela, muito mais por se apegar fortemente ao único porto-seguro de sua vida. Amá-lo foi um presente, e a personagem só consegue estar bem, amando. E isso era tão forte pra ela a ponto de não conseguir mais viver sem essa presença. E toda a lírica do filme está aí: no querer e acreditar fortemente nisso. Com tanta força que deixa uma certa dúvida sobre até que ponto toda essa "maravilha" seria real e não um fruto do desejo. m frases como “Love makes us one. I in you. You in me.", a câmera deixa claro por meio de ponto de vistas bastante subjetivos a intensidade do interesse de Neil ao longo de seus envolvimentos amorosos. E então, o título "To The Wonder" mostra-se um tanto quanto irônico, não de uma forma cômica, mas questionadora. E por meio dos pensamentos e insights, Malick triunfa em sua ideia mais uma vez, apesar de alguns pequenos tropeços no meio do caminho.
anônimo
Um visitante
1,0
Enviada em 24 de outubro de 2013
Malick,Malick...o que podemos esperar de você?Coisa boa,ou coisa talvez péssima?Em um passado não muito distante,ele trouxe, A Árvore da mesmo sendo também regular,conseguiu ser muito mas rentável que Amor quem esperava acompanhar uma linda história,ou um bom drama ou um tipo de romance,pode tirar o cavalinho da parece que o filme é totalmente feito por ória sem ao menos,um destino concreto,nem ao mesmo,personagens bem criados,o filme ência total.
2,5
Enviada em 9 de abril de 2014
Não recomendado para menores de 14 anos
Um homem (Ben Affleck), descontente com a sua vida, viaja a Paris e inicia uma profunda relação amorosa com uma europeia (Olga Kurylenko). Ele volta para os Estados Unidos e se casa com esta mulher, para ajudá-la a ter a permissão de estadia americana. Mas após o casamento, a relação dos dois se degrada. Neste momento, ele encontra uma antiga namorada (Rachel McAdams), com quem inicia um novo romance. Filme interessante boa história e boas atuações nota 6.0
3,0
Enviada em 28 de julho de 2013
O filme é mais ou menos assim, cinema mudo com enredo não convencional, lembra uma colcha de retalhos. Não tem início meio ou fim. Não existe ninguém certo ou errado, antes pelo contrário.
1,0
Enviada em 4 de abril de 2014
Me forcei a assisitir o filme até o final, tentei achar algo conexo, algo de bom ,algo pra prender a atenção, mas não deu, filme péssimo sem pé nem cabeça, sem diálogos, sem nada, não sei como tem 4 ou 5 estrelas de criticas, fico pasmo com estas resenhas! este filme lembrei de reencarnação que tive a infelicidade de assistir no cinema, tedioso e sem história!
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