O diretor responsável por protagonistas violentas e explosivas retrata a história de um dos líderes mais pacíficos do mundo. Quase paradoxal.
Scorsese opta pelo majestoso e com sua equipe de fotografia, direção de arte e figurino consegue simular, com uma gama enorme de detalhes, o Tibet.
Mas esse rigor técnico é o que se pode apreciar do filme, uma vez que o roteiro que tenta ser profundo em questões políticas e existenciais, acaba ficando no raso e nunca decola. Falta muita força para o protagonista poder inspirar do jeito que deveria.