O documentário que Eduardo Coutinho começou a produzir nos anos 60 e que foi interrompido após o golpe militar tendo 40% do roteiro filmado e apreendido pela polícia como material subversivo vira um filme completo só na década de 80, com a reabertura política e o reencontro do diretor e sua película. E não apenas isso: o reencontro da história de Elizabeth Teixeira, a viúva de João Pedro, líder dos camponeses assassinado brutalmente na época, e do cinema revolucionário de Glauber Rocha que havia ficado no esquecimento.
Atores sociais tão fortes, cada um com sua maneira de guardar e ver a história. Cabra Marcado para morrer é interessante por ser diferente: com a dramatização - "Tem gente lá fora!" - e ainda por ser um documentário mais o documentário do documentário! Um filme que atravessa décadas.
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