Para o diretor Pierre Schoeller, era importante que essa crônica da política contemporânea não fosse ligada a partido nenhum, para não parecer um simples ataque contra pessoas específicas. Por isso, os diversos ministros mostrados na história nunca têm indicação de partido ou se pertencem à direita ou à esquerda.
Grande parte de O Exercício do Poder se passa dentro de um carro, algo que não agradou de modo algum ao ator principal, Olivier Gourmet: "Nós ficamos presos em um espaço pequeno, o enquadramento é muito próximo e limitador. Eu, que sou bem alto, tinha quase que inclinar a cabeça. É difícil parecer natural nestas condições, porque nossa movimentação é reduzida. Não foi nada divertido...".
O Exercício do Poder foi apresentado na seleção Um Certo Olhar do Festival de Cannes 2011, onde causou uma forte impressão. Alguns meses mais tardes, ele foi indicado a diversos César (o Oscar do cinema francês) e em seguida foi eleito pelo sindicato dos críticos de cinema o melhor filme francês do ano.