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    Melancolia
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    3,9
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    65 Críticas do usuário

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    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    736 seguidores 888 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de fevereiro de 2019
    Não dá para ficar indiferente ao cinema de Lars von Trier, por ser incômodo e ao mesmo tempo excepicional. Só ele pode e se atreve a colocar um prólogo de oito minutos ao som de Tristão e Isolda de Wagner sem ser pedante. Melancolia filme niilista pode nos mostrar como a depressão e o estado melancôlico pode levar o ser humano a ver no apocalípse a única saída. Surreal como envereda pela poesia para demosntrar o estado de tristeza de Justine (Kirsten Dunst , melhor atriz em Cannes). O primeiro ato é uma festa de casamento regada a muita hipocrisia burguesa. O segundo ato, a chegada do planeta apocalíptico registra liricamente o contraste entre as relações de Justine e sua irmã mais velha, Claire (Charlote Gainsbourg). As duas estão magníficas nos papéis antagônicos. Lars von Trier é sempre o diretor da estupefação.Se ainda não viu, procure e boa aula cinematográfica.
    Cinetrix
    Cinetrix

    19 seguidores 55 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de setembro de 2013
    O fim do mundo está próximo. A Terra está na rota de um planeta chamado Melancolia que irá se colidir com o ‘nosso lar’. O impacto destruirá tudo e todos. O que fazer nessa situação? Enviar astronautas ao tal planeta para implantar soluções nucleares para tentar impedir a tragédia?

    O filme tem tema para ser uma superprodução hollywoodiana de ficção científica com atmosfera catastrófica, mas, também, é um quadro perfeito para o diretor Lars Von Trier ("Anticristo") destilar seus autênticos dramas ‘psicosofrimentais’ de pontos de vista poucos convencionais. Com a aproximação do tal planeta, a trama coloca o apocalipse como pano de fundo que envolve uma família em crise por causa do ‘fim do mundo’.

    As primeiras cenas, com tomadas em câmera lenta, são de uma beleza plástica impressionante. Esteticamente, “Melancolia” é belo e de carga pesada em sua atmosfera, como é peculiar de Lars, com níveis elevados de angústias e tristezas retratadas pela trilha sonora pontual e pelas ótimas fotografia e direção de arte.

    “Melancolia” é um filme envolvente e, ao mesmo tempo, perturbador. O espectador pode apreciar o curioso drama psicológico como cinema de arte ou pode fazê-lo odiar a produção pelo ritmo lento, pela câmera nervosa e pelo enredo extremamente melancólico. É um filme para poucos, alias, o estilo massante de Lars Von Trier é bastante restrito. Dificilmente alguém fica em cima do muro, ou você o ama ou você o odeia.

    Lars Von Trier comete o ‘equívoco’ de sempre ao exagerar na duração, que deixam seus filmes, em certos momentos, cansativos. Em “Melancolia” não é diferente, porém, analisando de uma forma mais impessoal, Lars sempre consegue o que quer por ser um cineasta provocador e, sobretudo, ousado.

    Assim como faz com as atrizes com quem trabalha ao extrair o máximo de seus talentos, Lars também procura ‘brincar’ com o espectador ao transportá-lo para a atmosfera de seus longas por causa das situações bem desenvolvidas. Está aí os motivos da longa duração e da lentidão narrativa que consagra o diretor, seja de maneira positiva ou negativa. Por isso Lars é polêmico, principalmente por promover interações que resultam em choques melancólicos, custe o que custar.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.307 seguidores 373 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de outubro de 2016
    Um filme sobre o fim do mundo diferente de tudo que você já viu, o fim está próximo, “Melancolia” nos mostra o fim do mundo seguindo a ideia de Lars Von Trier, polemico, mal educado, tagarela, mas um diretor espetacular, sem alienígenas, sem robôs gigantes ou criaturas que vem do fundo do mar, melancolia não passa de um planeta que está em colisão com a terra, começamos o filme presenciando um casamento extremamente conturbado, com uma família abastada mas problemática, Lars Von Trier antes de falar que todos vão morrer (por favor né, não espere um final de conto de fadas de um filme do Von Trier), ele nos faz conhecer todos os personagens e simpatizar com eles, ou não. A primeira parte é focada em Justine (Kirsten Dunst) que faz uma atuação bem regular, e essa primeira parte que corresponde a metade do filme, depois de 20 minutos fica completamente arrastada, nos dando sempre a mesma mensagem, fica visível que tem algo estranho, o casamento, a festa, o marido e a estrela..., e esses pilares vão se repetindo e se repetindo, na segunda parte a protagonista é a irmã de Justine, a Claire (Charlotte Gainsbourg) que faz uma boa atuação como sempre, nada de exagerado, nessa segunda parte temos todas as consequências do casamento mais o temor da morte iminente, todos os pecados do roteiro na primeira partes são compensados na segunda, que não é perfeita, mas ao menos tem um ritmo, a fotografia é lindíssima, Lars Von Trier abusa da câmera lenta, mas ele pode, pois ele sabe a usar, como todos os filmes dele, a cenas iniciais são obras de arte, com uma trilha sonora triste e magistral, os primeiros 5 minutos de filme são alá “200I, Uma odisseia no espaço”, Lars também grava quase todo filme com câmera na mão, o deixando mais realista e poético. Por fim, temos aqui um ótimo filme de ficção científica, diferente, profundo (poderia ser mais), com problemas de roteiros e ritmo, mas é um filme que surpreende pela simplicidade e no final, mesmo não tendo toda a reflexão que os filmes de Lars Von Trier geralmente causam, quando você deitar no travesseiro, você vai pensar, pensar, e pensar a respeito dessa película, e no final, Justine finalmente encontra seu slogan “A vida na terra é má”.
    Henrique S.
    Henrique S.

    7 seguidores 10 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de junho de 2013
    Há filmes que são filmes. Histórias contadas usando sons e imagens. Contudo, há filmes que são poesias, poesias audiovisuais que, se lidas no momento certo e pelos olhos certos, proporcionam uma experiência quase epifânica. "Melancolia", uma obra prima de Lars Von Trier, é dessas.
    Tal é a grandeza desse filme, que não me contive e me propus escrever uma resenha mais apurada, mesmo já o tendo visto pela primeira vez, há mais de um ano, numa sala de cinema, e tendo deixado um pequeno comentário no blog. É válido dizer que a experiência que esse filme me proporcionou naquela época foi muito maior do que agora que o revi, graças ao momento específico que estava vivendo lá. Mas quando uma arte é boa, não importa quantas vezes você a enxerga, sempre consegue a ver.
    Como os outros filmes do diretor, este contém seus elementos característicos, como a divisão em capítulos, a câmera móvel e a valorização dos diálogos. Entretanto, aqui também vemos o culto à imagem e toda a beleza que esta pode oferecer. Logo no início, a sequência de imagens maravilhosas, semelhantes a pinturas surrealistas, em câmera lenta, demonstram a profundidade do longa.
    O primeiro capítulo tem como foco a personagem Justine (Kirsten Dunst) e sua festa de casamento, que acontece na casa da irmã, Claire, e de seu cunhado milionário, o anfitrião. De início, a noiva parece estar vivendo o que espera-se dela: felicidade. Contudo, logo no inicio da recepção, percebemos seu real estado, simplesmente alheia a tudo que ocorre a sua volta e sendo pressionada por todos para "ser feliz". No segundo capítulo, focado em Claire, sabemos que "Melancolia" é um misterioso planeta que passará próximo à Terra e corre o risco de encontrá-la. Com isso, Claire (brilhantemente interpretada por Charlotte Gainsbourg, também presente em "Anticristo", do mesmo diretor), luta contra o desespero, isolada com a irmã depressiva, o filho pequeno e o marido na gigante casa de campo, até o dia da chegada do planeta. Saber que o diretor se encontrava em uma fase da vida na qual teve depressão dá condições de entender melhor a situação melancólica e pessimista que vive Justine. É impossível alguém que já teve tais momentos não se reconhecer. Talvez a ideia não tivesse funcionado tal bem não fosse a incrível compatibilidade entre as duas atrizes principais, que conseguem construir uma relação irmã-irmã comovente e real.
    Frases como "A Terra é má, não precisamos lamentar por ela. Ninguém sentirá falta", conseguem expressar toda a carga de descrença, frustração e aniquilamento que nós, seres conscientes da nossa futura morte certa, em muitos momentos experimentamos. Os belos diálogos e imagens, juntamente com a trilha sonora de violino, formam a melhor personificação da melancolia que já vi no cinema. Mais um filme que ao invés de exigir uma mente aberta, exige um coração disposto a absorver as sensações que surgem quando nos conscientizamos da nossa pequenez e fragilidade como humanos.
    Jackson A L
    Jackson A L

    12.365 seguidores 1.112 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 14 de março de 2016
    Definitivamente essa produção entra para a lista de qualquer um como um daqueles inesquecíveis, mas de forma muito negativa. O filme já começa de forma irritante, já deu vontade de desligar nos dois primeiros minutos, tivesse eu seguido minha intuição, pois o restante é muiiitooo pior. Filme arrastado, chato, sonolento e cansativo. Faltam adjetivos para expressar o quão ruim é esse filme. Antes que digam que é uma metáfora, que é preciso ter sensibilidade e atenção com o filme, até entendo opiniões contrárias, mas quem quer passar um bom tempo na frente da televisão quer ver algo que possa trazer um tempo aproveitado e não ficar angustiado esperando que o filme tome rumos diferentes e aconteça algo interessante. Por fim, o filme não teria um titulo melhor: Melancolia, do começo ao fim.
    AllBs
    AllBs

    4 seguidores 15 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de agosto de 2013
    Com uma humilde bagagem de filmes vistos no mundo da sétima arte, posso dizer com êxito, mesmo assim e até precipitadamente, que essa provavelmente é uma das únicas obras cinematográficas que me embriagará tão arrebatadoramente. Sempre o Trier. Não tenho muita base, mesmo pra elogiá-lo.
    Mas tudo nesse filme embriaga; a música do Bethoven que culmina os vários picos do filme, as cenas meio-estáticas no início que parecem uma pintura viva, os diálogos e até a depressão. Principalmente a depressão. Dunst, aqui em Justine, se banhando na luz do planeta Melancolia depois de, fisicamente e nas suas expressões expor a depressão que a corrói após um casamento fracassado, é embriagante.
    Sim, Melancolia não é sobre um planeta que vai destruir a Terra. É sobre a depressão, que por seja-lá-qual-motivo, pode visitar qualquer um, já que todos estão sujeito à vida. Essa vida, a minha, a sua, que não é nada perto do vasto universo, que nem sentiria a nossa falta e a da Terra, destroçada tão delicadamente por outro planeta.
    Câmera, fotografia, atuação, diálogo, orquestrados com tanta magnitude compõem um filme tão tragicamente belo.
    Mario B.
    Mario B.

    4 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de janeiro de 2013
    Um dos melhores filmes que assisti. Certamente não é para pessoas que adoram filminhos comerciais de ação ou melequentos de romantismo barato. Não se sai mais feliz, rindo, ou com sentimentos baratos vendidos pela mídia comercial. A gente sai melancólico, exatamente como Lars Von Trier queria, mas a melancolia com um bom toque de lucidez.
    Nelson J
    Nelson J

    48.423 seguidores 1.709 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de dezembro de 2015
    Excelente filme do genial Lars Von Trier e interpretação magnifica da Kirsten Dunst. Ela está se casando, mas é acometida de forte melancolia, sentindo o eminente fim da humanidade e do planeta, devido ao choque que acontecerá devido a passagem do corpo do cometa gigante chamado de Melancolia. A estória apresenta os momentos finais da humanidade, entre o desespero diante do inevitável e a esperança de um súbito desvio de rota do cometa. Muito angustiante e sensível. Lançado na mesma época do filme Árvore da Vida do Mallick que é um filme medíocre e infeliz, serviu de contraponto e exposição para a genialidade de Von Trier.
    FalaSério
    FalaSério

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Vou ser sincero: O filme é um saco!
    Esquisito, chato, terrivelmente entediante!
    Aos 20 minutos de filme eu já estava rezando para o tal planeta atingir logo a Terra e acabar com aquela loucura!
    Devido ao tema e aos atores, achei que seria um ótimo filme... lêdo engano... O filme é horroroso!
    Foram as 2 horas mais desperdiçadas e mais longas da minha vida! Não se iluda, o filme é muito ruim!
    Deia Rodrigues
    Deia Rodrigues

    5 seguidores 54 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de junho de 2018
    É um filme SENSACIONAL. Mas certamente não agradará a quem está procurando filmes comerciais, lineares e previsíveis. É complexo e fala sobre um tema devastador que assola parte da humanidade e o sobre toda destruição que causa. Tem um sentido metafórico brilhante e foi muito bem feito em todos os sentidos em que um bom filme exige. Se você não gosta de filmes profundos e atordoantes, não assista, pois é exatamente essa a ideia,
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