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Um visitante
5,0
Enviada em 20 de outubro de 2019
Máiquel é um homem comum, trabalhador, honesto, e que tem sua vida radicalmente mudada quando faz uma aposta com um amigo que acaba resultando na morte do outro, um bandido odiado por todos da comunidade. E é a partir desta premissa simples e até caricata que O Homem do Ano tem início, o mais impressionante aqui é ver a série de acontecimentos aleatórios que acabam levando o protagonista a entrar do mundo do crime organizado, depois de ter se transformado em uma espécie de ''herói'' na comunidade onde vive, sem querer contar detalhes da trama, Máiquel acaba se transformando em um tipo de vigário da burguesia carioca ao mesmo tempo que é amado por duas belas mulheres, Cledir(interpretada pela morna Cláudia Abreu) e Érica, que acaba se revelando a personagem mais complexa da História, e é interessante ver como Natália Lage evolui como atriz no decorrer do longa. Mas a maior qualidade de O Homem do Ano está mesmo no roteiro, ao mesmo tempo que levanta questões importantes da atual sociedade brasileira sem apelar para o pragmatismo político, o argumento também se revela incrivelmente engraçado ao incluir momentos de puro humor negro durante toda a projeção. E não poderia me esquecer de Murilo Benício, que mesmo introspectivo, consegue construir um personagem tridimensional, sem falar claro de Wagner Moura, que presenteia o público com um desempenho curto, mas marcante. É de filmes como esses que o cinema nacional precisa!
Esse filme deveria se chamar A porcaria do ano, uma história fraca, sem um pingo de graça, muito palavrão desnecessario e atuações meia boca, um disperdicio de tempo e são filmes assim que fazem com eu goste menos de filmes brasileiros.
Apesar de ter vários fatores no filme que indicam que teve algumas idéias chupadas do classico Taxi Driver, foi um bom filme com boas atuações. Isso prova que o Brasil, agora com investimentos estrangeiros, ainda vai dar muito o que falar no cenário mundial."
Máiquel é um homem comum, trabalhador, honesto, e que tem sua vida radicalmente mudada quando faz uma aposta com um amigo que acaba resultando na morte do outro, um bandido odiado por todos da comunidade. E é a partir desta premissa simples e até caricata que O Homem do Ano tem início, o mais impressionante aqui é ver a série de acontecimentos aleatórios que acabam levando o protagonista a entrar do mundo do crime organizado, depois de ter se transformando em uma espécie de ''herói'' na comunidade onde vive, sem querer contar detalhes da trama, Máiquel acaba se transformando em um tipo de vigário da burguesia carioca ao mesmo tempo que é amado por duas belas mulheres, cledir(interpretada pela morna Cláudia Abreu) e Érica, que acaba se revelando a personagem mais complexa da História, e é interessante ver como Natália Lage evolui como atriz no decorrer do longa. Mas a maior qualidade de O Homem do Ano está mesmo do Roteiro, ao mesmo tempo que levanta questões importantes da atual sociedade brasileira sem apelar pro pragmatismo político, o roteiro também se revela incrivelmente engraçado ao incluir momentos de puro humor negro durante toda a projeção. E não poderia me esquecer de Murilo Benício, que mesmo introspectivo, consegue construir um personagem tridimensional, sem falar claro de Wagner Moura, que presenteia o público com um desempenho curto, mas marcante. É DESSE TIPO DE FILME QUE O CINEMA NACIONAL PRECISA!!!!!!!!!!!!!!
Os filmes produzidos pela Conspiração sempre tiveram por característica a exuberância técnica, sem deixar nada a dever aos melhores filmes estrangeiros em relação a fotografia, direção de arte e outras características técnicas de um longa-metragem. Em "O Homem do Ano" esta tradição foi mantida e pode-se perceber nitidamente o "padrão Conspiração de qualidade". Porém o que há de mais interessante é justamente a premissa do filme: a morte de um bandido devido a uma briga de bar, que faz com que seu assassino se transforme num verdadeiro ídolo local. Trata-se de uma premissa tipicamente brasileira, que retrata um fenômeno social cada vez mais presente no país. Já que o Estado é incapaz de solucionar os problemas da violência, a própria população saúda quem resolva este problema, mesmo que seja sem querer. Só este foco já é motivo para muito debate e é justamente a partir daí que a trama de "O Homem do Ano" se desenvolve. Sem entender muito bem o que está acontecendo, Máiquel instantaneamente se transforma de homem comum a ídolo local, sendo paparicado por todos e procurado até mesmo por pessoas influentes. A normalidade do meio com relação ao assassinato de início causa estranheza, até que o próprio público também se acostuma com o fato. E é a partir deste momento que o filme começa a perder seu ritmo. Enquanto esta situação causa surpresa "O Homem do Ano" é um grande filme. Diverte, impressiona e surpreende na medida certa. Mas a partir do momento em que toda aquela situação se torna corriqueira, quando Máiquel abraça de vez a profissão de matador, o filme perde interesse aos poucos. Fica ainda o modo como se desenvolve o relacionamento de Máiquel e a elite da sociedade, representada pelos personagens de Jorge Dória, José Wilker e Agildo Ribeiro, que também é motivo de debate após a sessão. Mas é pouco pelo que o filme apresenta em sua primeira metade. No geral "O Homem do Ano" é um bom filme, que conta com um elenco competente e um roteiro bastante interessante. Um filme para ser visto e, após a sessão, debatido sobre os temas levantados.
O filho do escritor Ruben Fonseca (que assina o roteiro adapatado do livro "O matador", de Patrícia Mello) debuta atrás das câmeras com este filme perturbador, no bom sentido, é claro. Um dos fatores mais assustadores é como ações fortuitas podem forjar assassinos e violência. Máiquel (o sempre limitado Murilo Benício, que não consegue mudar aquele rosto que procura a Jade pelos desertos marroquinos) é um típico perdedor que mora na Baixada Fluminense. Sua vida dá uma guinada quando ele perde uma aposta para o primo e tem de pintar os cabelos de loiro. Ao ser chamado de "bichinha" loira por um delinqüente no bar que a sua turma frequentava, Máiquel compra uma arma e, no dia seguinte, mata o seu detrator. Como o assassinado era um bandido que prejudicava os comerciantes da região, Máiquel tornou-se um herói na sua região. Ganhou o que jamais imaginara: notoriedade. O passo seguinte na vida do nosso anti-herói foi se deparar com o dentista Carvalho (Jorge Dória), que propôs cuidar dos dentes cariados de Máiquel desde que este eliminasse o estuprador de sua filha. Se a princípio Máiquel ainda desejava ser um homem normal, casar, ter família, etc, quando ele passou a ser utilizado pela classe média e pelos comerciantes da Baixada Fluminense como "o matador", não havia mais retorno. Ele chega a matar inclusive a sua ciumenta esposa Cledir (Claudia Abreu). Com os seus amigos, incluindo o excelente Lázaro Ramos, forma uma empresa de prestação de segurança para os comerciantes locais. Recebe as honras de ser considerado o homem do ano pela sua comunidade. O maior mérito do diretor José Henrique Fonseca foi colocar o dedo na ferida do câncer que afeta a sociedade brasileira, da mesma forma como Fernando Meirelles fez em "Cidade de Deus". A trilha sonora de Dados Villa-Lobos acentua o clima sombrio que marca o filme. É claro que tem muitas situações cômicas, principalmente os pensamentos do dono do "pet-shop" onde Máiquel trabalha durante alguns dias. O objetivo de José Henrique, no entanto, não era arrancar risos escancarados das platéias, mas sim, cutucar, provocar. Sem dúvidas, seu êxito foi total.
Bom filme ,estréia interessante de José Henrique Fonseca .Começa melhor do que termina e a interpretação de Natália Lage deixa a do sempre maneirista Murilo Benício. Cláudia Abreu ,esposa do diretor ,geralmente é uma boa atriz,mas neste filme ,sua atuação é insípida."
Filme muito Bom tem começo e fim ,passa uma história completa e como a vida dele muda ,pessoal falando mau ,rapaz o filme driver não chega perto desse de enredo ,simplesmente no driver é uma história curta sem conhecer o personagem e muito mais antipático que ele ,o Murilo foi muito bem ,a posição que ele ficava com a boca a dor de dente o dipirona ,coisas brasileiras sem o famoso "culturismo forçado de 2023" filme foda contou a história que muito filme famoso não tem , são simplesmente filmes de ação sem relacionamentos que ganham 5 estrelas dos fanboys.
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