Quem for assistir a "Pequenos Espiões 4" com esperanças de ver algo que se assemelhe aos três filmes anteriores se decepcionará. Ótimos atores e atrizes que prestavam essência aos primeiros filmes foram retirados, com exceção de Alexa Vega e Daryl Sabara, que continuam interpretando, respectivamente, Carmen e Juni, não mais "pequenos espiões". Entretanto, Daryl tem uma participação pífia, pequena e sem expressão. Dentre os que entraram no elenco, destaca-se apenas Mason Cook, que faz caras e bocas ao estilo dos três primeiros longas, interpretando Cecil Wilson. Jessica Alba (a madrasta, Marissa), Jeremy Piven (diretor geral da OSS), Rowan Blanchard (a mais nova pequena espiã, Rebecca, irmã de Cecil) e Joel McHale (o pai, Wilbur Wilson)...de duas uma: ou não foram favorecidos pelos papeis ou, realmente, não são bons atores. Nesse caso, prefiro dizer que a primeira situação é mais apropriada, com exceção de Blanchard, que atua muito mal mesmo. Ademais, o filme, além de TENTAR mergulhar na incrível sonoplastia dos três longas anteriores, faz uso excessivo de elementos um tanto nojentos, aproveitando a presença de um bebê. Exagerado. Quanto à história, apesar de ser uma proposta até boa, há falhas: como o tema é o tempo, deveriam ter prestado mais atenção no céu ou ter gravado mais cenas indoor.
Em suma, é um filme para crianças e, diga-se de passagem, totalmente capaz de entretê-las.